tag:blogger.com,1999:blog-79300535473219195532024-03-05T03:21:26.493-03:004UGOD eXtended (v7)Em busca por certezas em um mundo de dúvidasDaniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.comBlogger730125tag:blogger.com,1999:blog-7930053547321919553.post-55172366342590196792023-12-15T15:53:00.002-03:002023-12-15T15:53:20.737-03:00ABANDONANDO OS PRAZÓIS PARTE 2<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtf364y7388IiD-dY78miCO1TpbC3cDJW5MNTmaD8c14Q-2YBaZlpKuiivKDxUrouZqlSRhPl1lI-xARGcvjEZSS0d6jpVWdAvN8u3yBwCySmSD1UD3sSVkFDeRE0yABTvYdnvYOM-adZeiSYkqVOB7RlSvQgOQlF-hPXU2W6ie8uqcnOc1KfzfusHJbC7/s1024/estomago.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="1024" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtf364y7388IiD-dY78miCO1TpbC3cDJW5MNTmaD8c14Q-2YBaZlpKuiivKDxUrouZqlSRhPl1lI-xARGcvjEZSS0d6jpVWdAvN8u3yBwCySmSD1UD3sSVkFDeRE0yABTvYdnvYOM-adZeiSYkqVOB7RlSvQgOQlF-hPXU2W6ie8uqcnOc1KfzfusHJbC7/w400-h400/estomago.jpeg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em 2014 fiz uma <a href="https://4ugodx.blogspot.com/2014/12/abandonando-o-pantoprazol.html" target="_blank">postagem de uma tentativa que fiz de parar de usar pantoprazol que acabou dando muito errado</a>. Desde aquela época foram ai quase 10 anos tomando "prazois" ininterruptamente.</div><p></p><p style="text-align: justify;">Bem, passou-se o tempo, passou-se a pandemia, e alguns incidentes isolados de dores abdominais me acometiam 2x ou 3x ao ano (gases). Resolvi procurar então um novo gastroenterologista para fazer exames de rotina nestes casos (endoscopia), que me atendeu sem muita curiosidade e simplesmente acabou me receitando um prazól diferente depois de fazer alguns exames mais minuciosos que descartaram intolerância a lactose e outras coisas mais graves.</p><p style="text-align: justify;">Passou-se mais um ano e agora em 2023, após as ocasiões de dores abdominais voltarem, fui em um novo gastroenterologista que se interessou um pouco mais pelo meu caso e após alguns exames, me deu um tratamento com uma medicação diferente associada a um novo prazól. Essa nova medicação (Peridal) não visava diminuir a acidez estomacal, mas sim aumentar a motilidade da comida em meu trato intestinal, o que em teoria deveria acelerar o esvaziamento do meu estômago e com isso evitar azia e principalmente o refluxo do qual também sofro bastante.</p><p style="text-align: justify;">Eu já tinha conseguido convencer outros médicos em que vou a pedirem um exame de algumas vitaminas, que como eu desconfiava vieram baixas creio eu devido a todos os anos tomando prazóis (que alteram a acidez estomacal e com isso interferem na capacidade do organismo de absorção de nutrientes). Este médico, mais velho, teve uma abordagem mais interessante, olhando para as vitaminas mais ligadas ao meu sistema imune como a B12 e a D, depois de eu relatar a ele do meu temor em acabar desenvolvendo câncer no estômago ou intestino por conta de tantos anos com esse problema e da incidência de pólipos no estômago (que podem ou não estar associados ao uso ininterrupto dos prazóis).</p><p style="text-align: justify;">Associado a estas medicações então ele me passou alguns suplementos vitamínicos, e um prazo de 3 meses para suspender o novo prazól da vez, que ele havia me passado. Além disso, ele me passou uma medicação em ampola pra usar em crises de azia (Sucrafilm) que parece bastante com o bom e velho leite de magnésia.</p><p style="text-align: justify;">Comecei removendo o prazól aos poucos em um intervalo de 2 semanas (tipo "dia sim, dia não") e hoje estou na 2ª semana totalmente sem ele. Os primeiros dias foram tranquilos mas depois de cerca de 4 dias a azia voltou, alguns dias piores do que outros.</p><p style="text-align: justify;">Obviamente que a alimentação influencia bastante: dias em que eu como algo mais leve como uma sopa leve não sinto nada, mas nos dias como hoje, onde no café da manhã comi muita coisa pesada como fritura e salgados, a azia surge forte (eu nem consegui almoçar por causa disso).</p><p style="text-align: justify;">Enfim... eu já estou achando que não exista uma "cura" definitiva para a azia e refluxo. Tudo me parece ser temporário (até a cirurgia, que depois de alguns anos perde eficiência com o esfíncter entre o esôfago e o estômago laceando de novo). Boa parte do meu problema é ligado a estresse, depressão, ansiedade, sedentarismo e uma alimentação desregrada. Coisas onde meu controle deveria ser maior mas não são.</p><p style="text-align: justify;">Devo refazer os exames de níveis de vitamina e zinco nos próximos dias e então fazer um ultimo retorno com este médico para uma avaliação final. Vamos ver se dessa vez consigo me librar dos prazóis de vez ou não. Mas estou pessimista.</p>Daniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7930053547321919553.post-1789251501658821382020-03-10T14:17:00.001-03:002020-03-10T14:19:03.197-03:00INCOESÃO - VERDADES PARALELAS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiWu_W1-bktdGJ6EUj9-Q1cntg6BYyV-7b30uQJiAU3o9XXv-2rUBvu1KpIv5yviTE9_BZdzXpsd1gmMetXlZvoXujPe28K6y45vNxXOVpifaQBs2VYK0P0ZmDo-Q8EZBjb3ZnLduqS8Lw/s1600/verdade_pos_verdade.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="471" data-original-width="624" height="482" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiWu_W1-bktdGJ6EUj9-Q1cntg6BYyV-7b30uQJiAU3o9XXv-2rUBvu1KpIv5yviTE9_BZdzXpsd1gmMetXlZvoXujPe28K6y45vNxXOVpifaQBs2VYK0P0ZmDo-Q8EZBjb3ZnLduqS8Lw/s640/verdade_pos_verdade.png" width="640" /></a></div>
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Nada mais faz sentido? Ou nunca houve sentido e as pessoas eram apenas
mentirosas e buscavam por adequação mais do que se busca hoje?</div>
<a name='more'></a><br />
<blockquote class="tr_bq">
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Pós-verdade é um neologismo que descreve a situação na qual, na hora de criar e modelar a opinião pública, os fatos objetivos têm menos influência que os apelos às emoções e às crenças pessoais. Na cultura política, se denomina política da pós-verdade (ou política pós-factual) aquela na qual o debate se enquadra em apelos emocionais, desconectando-se dos detalhes da política pública, e pela reiterada afirmação de pontos de discussão nos quais as réplicas fáticas — os fatos — são ignoradas. A pós-verdade difere da tradicional disputa e falsificação da verdade, dando-lhe uma "importância secundária". Resume-se como a ideia em que “algo que aparente ser verdade é mais importante que a própria verdade”. Para alguns autores, a pós-verdade é simplesmente mentira, fraude ou falsidade encobertas com o termo politicamente correto de "pós-verdade", que ocultaria a tradicional propaganda política.<br />
<br />
<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3s-verdade"><b>https://pt.wikipedia.org/wiki/Pós-verdade</b></a></div>
</blockquote>
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Eu nunca fui muito de me enturmar e sofro demais nos tempos atuais com essa inaptidão social, com essa incapacidade de me relacionar com o outro e sofrer com a solidão, em especial porque há anos está literalmente impossível conversar sobre qualquer coisa com qualquer um sem entrar em conflito de opinião que descamba para um debate desnecessário sobre absolutamente qualquer coisa. Todos querem estar com a razão, e a razão se tornou objeto de disputa (cujo ringue não raramente são redes sociais) cujo mérito é totalmente relativo. As pontes que nos ligavam foram dinamitadas e em seu lugar construiram muros e fossos com crocodilos, e acima das muralhas há caldeirões de óleo fervendo e arqueiros prontos a atacar qualquer um que ameace aquela fortificação. Nós ainda temos muito mais coisas em comum (que poderiam nos unir) do que coisas que nos separam, mas todos mudaram seu foco para as poucas que nos separam, e assim nos enfraquecemos e nos tornamos mais miseráveis e facilmente manipulados por nossas próprias emoções.</div>
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<br /></div>
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Vivemos um período de incoesão. Antes haviam consensos baseados em debates e estudos conduzidos por especialistas e instituições respeitadíssimas, porém a quebra de confiança nestes (alimentadas por teorias da conspiração e não raramente em fatos reais que demonstram reais manipulações de cunho político e econômico, minando a confiabilidade nas opiniões e estudos destes) causou uma ruptura e o surgimento de um vácuo ocupado pela pós-verdade, onde a ausência de confiabilidade quanto a origem e corretude de qualquer informação criam um ambiente onde abstrair-se da lógica baseada em fatos não confiáveis em detrimento da emoção baseada em crenças pessoais e achismos foi o caminho mais orgânico para que as pessoas mantivesse sua própria sanidade mais ou menos intacta (bem mais ou menos na verdade). Em meio a tantas "verdades" impossíveis de verificação, ficamos com a mais fácil e confortável a nós; com aquela que melhor se adequa à nossa necessidade naquele exato momento, indo totalmente contra o que Paulo disse em Romanos 12:2</div>
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<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.</div>
</blockquote>
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<br /></div>
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O problema, como disse, é que falta coesão (ou melhor, meios de se estabelecer uma coesão) entre as pessoas, e isso gera conflitos sem fim, gera incapacidade de mobilização pela incapacidade das pessoas em concordar sobre coisas antes tidas como básicas e certas e isso gerar espaço para outras coisas (como amizade, amor e até mesmo debates sobre temas mais elevados). Até no meio cristão! O mesmo Cristo é visto de formas totalmente diferentes. Existe uma versão de Cristo para cada cristão, por mais abominável que isso seja (estou constatando a realidade, e não afirmando que isso é certo). As pessoas adequam Cristo a elas, indo de encontro ao objetivo do cristianismo que é nos nos adequarmos à Cristo.</div>
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<br /></div>
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Isso cansa e desestimula. Se vejo uma pessoa comentar uma bobagem como "Cristo era comunista" ou "Cristo defendia bandidos" e digo que isso é um absurdo, obviamente sou hostilizado e estimulado a gastar horas pesquisando e estudando para criar um texto enorme que embase o que estou dizendo, para ainda assim a pessoa ignorar (porque ela não me julga fidedigno afinal de contas) ou fazer ela própria a mesma coisa para embasar a opinião dela, levando a nós dois a lugar algum a não ser ao ressentimento mútuo.</div>
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<br /></div>
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O mundo vive uma situação calamitosa de incertezas e divisões aparentemente insolúveis, como nunca antes em toda a breve história da humanidade neste planeta. Tamanhas que me soterram. Me sinto afogado, perdendo minha alma em detrimento a tanta confusão e dor decorrente dela, buscando analgésicos muitas vezes desvirtuantes que mais me afastam do que me aproximam de Jesus e seu amor e graça, me fazendo afundar cada vez mais na minha miséria, solidão e isolamento.</div>
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<br /></div>
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Eu não tenho dúvidas de que essa situação é parte do plano de Satanás e que é parte da estrada da perdição a qual o mundo está fadado a trilhar até o retorno de Jesus e os eventos narrados em Apocalipse.</div>
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<br /></div>
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Mas ei... é apenas a minha opinião.</div>
Daniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7930053547321919553.post-10778300398261995222018-08-07T17:30:00.004-03:002018-08-07T17:30:57.827-03:00SEM FOCO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5cKM7fSELzBSgc4tx1CbtlcCDYVpQlyysj5xs3tvuKu6WmoeGBohFlIrl7gQDbCouF5Fx2nhlLM33UAY7GeI3I5c4VuEfDSkIEBEhbUbLF-OtVZPk3Jg4ky_83FGtCXyPFWQBHzXKAcph/s1600/no+focus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="637" data-original-width="1600" height="252" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5cKM7fSELzBSgc4tx1CbtlcCDYVpQlyysj5xs3tvuKu6WmoeGBohFlIrl7gQDbCouF5Fx2nhlLM33UAY7GeI3I5c4VuEfDSkIEBEhbUbLF-OtVZPk3Jg4ky_83FGtCXyPFWQBHzXKAcph/s640/no+focus.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
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Não há mente no mundo que seja efetivamente multi-tarefa. Quem diz ser multitarefa mente. Na melhor das hipóteses, pode ser muito bom em modular entre tarefas distintas tendo uma curva de retomada anormalmente baixa, mas o fato é que todos nós só conseguimos focar nossa mente consciente em uma tarefa por vez.</div>
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<br /></div>
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O mercado de trabalho sempre foi exigente. Mas nos últimos meses, especialmente nesses anos de 2017 e 2018, a coisa esta mais feia. Seja pela idade estar começando a me deteriorar mais intensamente, seja pelas situações tensas pelas quais passei no tocante à vida familiar, seja pelas mudanças ininterruptas, vertiginosas e muitas vezes agressivas e excessivas no ambiente de trabalho, a impressão de que estou novamente atolado se faz mais uma vez presente.</div>
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Não é a primeira vez. Acho que não será a última.</div>
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<br /></div>
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Evidências de que entra ano, sai ano, eu não consigo mudar em minha vida aquelas mesmas coisas que precisam ser mudadas.</div>
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<br /></div>
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Somos escravos ou vítimas do acaso? Somos condutores ou passageiros com ilusão de controle?</div>
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<br /></div>
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Eu sei lá, bixo.... só sei que estou cansado pra caramba.</div>
Daniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7930053547321919553.post-23729382154354654322018-07-16T09:19:00.000-03:002018-07-16T09:19:08.820-03:00PEDINDO PARA IR<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7PFuqUx_CO3c-C5br_F_EJP2dhOnwy4xpcG7ggM-D7Se7zDINUYRiU2h_Y-r_tDqFYbu_R0gyv8kZ5IWX2pd-za3aUBV1bgrNukG02i73ctEdgQulusHo1nnOBg2nDu5Gap9PRKVSeGUV/s1600/asking_god.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="920" data-original-width="640" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7PFuqUx_CO3c-C5br_F_EJP2dhOnwy4xpcG7ggM-D7Se7zDINUYRiU2h_Y-r_tDqFYbu_R0gyv8kZ5IWX2pd-za3aUBV1bgrNukG02i73ctEdgQulusHo1nnOBg2nDu5Gap9PRKVSeGUV/s320/asking_god.jpg" width="222" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Desabafo sem nenhum orgulho que tenho pedido a Deus para morrer enquanto durmo. Não morrer "um dia qualquer", mas sim "esta noite". Por que Ele não faz isso?</div>
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<br /></div>
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Ontem mesmo, antes de dormir, foi isso o que pedi. Apenas isso. Um pedido egoísta, ingênuo, mas verdadeiro. "Me leve esta noite para morar com Você, pois não suporto mais, não aguento mais essa dor, essa vida vazia, essa preocupação constante, essa eterna sensação de fazer absolutamente tudo errado, de ser apenas odiado e rejeitado, de não significar nada para ninguém, de não aguentar fazer mais nada, de vislumbrar apenas a decadência dia após dia, de ser um traste humano".</div>
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<br /></div>
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Não suporto mais. Apenas leve minha vida e a dê a alguém que saiba usá-la, porque eu não sei.</div>
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<br /></div>
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Mas pela manhã, acordo, ainda vivo.</div>
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<br /></div>
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Engraçada essa sina de, vez ou outra, tudo desmoronar em meu coração, e tudo ser doloroso, e nada parecer ser bom em mim, e estar constantemente preocupado com as reações que provoco nos outros pelas minhas ações, de analisar minhas próprias reações e me arrepender, e pensar que nada em minha vida justifica qualquer esperança, e que tudo tende a se deteriorar cada vez mais até um final triste e extremamente doloroso, solitário, frio, decadente e miserável.</div>
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<br /></div>
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Sejam minhas relações de qualquer espécie, seja minha saúde ou a saúde dos que me rodeiam, seja tudo o mais que consigo pensar, nada me dá esperanças de que "vai melhorar" ou "vai ficar bom". Tudo o que observo, tudo o que penso, tudo o que anseio me parecem extremamente finitos, tendendo à entropia, trabalhoso ao extremo, complicado, cansativo, desnecessário e fatalmente equivocado. Na hora mais negra não tenho visto nenhuma luz. Apenas trevas. Na hora do desespero, nem uma gota de esperança. Não nesta vida, apenas no que há após ela. Não na vida, mas na vida após a morte.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Me sinto isolado de tudo aqui. Para ser sincero, me sinto invisível à maioria das pessoas, não apenas emocional e psicologicamente, mas fisicamente também. Sempre me senti, mas ultimamente essa sensação é muito mais palpável. Ao ponto das pessoas passarem por mim sem me ver, literalmente. Só posso imaginar que me odeiam tanto que fingem que não me enxergam, ou me temem. Um homem de 1,80m e 115kg não ser percebível é algo estranho. "Melhor fingir que não o vi, assim não tenho que falar com ele, e nem me relacionar com ele de alguma forma". No trabalho me sinto uma ferramenta que pode ser substituída a qualquer instante por falhas devido a desgaste. E que desgaste...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Me pego estes dias - não apenas estes dias, mas muitos outros dias - fantasiando em como seria ter amigos. Amigos de verdade, não colegas. Amigos de verdade são poucos, dois, três no máximo. Daqueles que vem na sua casa apenas pra jogar conversa fora contigo (ou vídeo-game) mesmo sem serem convidados. Que vão contigo pagar conta em banco, que te chamam pra ir no cinema ou tomar um chopp no fim de semana, que organizam uma festa de aniversário pra você mesmo sabendo que você odeia mas no fundo vai gostar, que aturam seu mal humor e ficam fazendo piada sobre isso até que você ria, e por ai vai. Alguém por quem você faria o mesmo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não sei se é a depressão que tira as relações ou se é o fim das relações que causam a depressão em alguns casos, mas em muitas vezes, uma coisa anda de mãos dadas com a outra.</div>
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<br /></div>
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Me sinto insignificante, solitário, miserável, esperando a morte me levar, então por que ela não me leva agora, neste exato momento, e me poupa da ansiedade de esperar anos e anos até minha saúde finalmente ceder, me levando a um sofrimento que eu não quero enfrentar? Deus sabe o que faz. Mas vou continuar pedindo.</div>
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<br /></div>
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Uma pessoa certa vez me disse que eu sou viciado em sofrimento, que eu gosto de sofrer, mesmo que de forma inconsciente.</div>
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<br /></div>
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Gostaria de dizer a ela que é o contrário. Que odeio sofrer, mas que eu o suporto o sofrimento por me importar com algumas pessoas que sei que vou afetar muito se eu partir, e porque se eu decidir não sofrer mais... bem, minha velha e constante fantasia de subir em um prédio bem alto e me atirar lá de cima solucionaria tudo.</div>
Daniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7930053547321919553.post-89719338233647973622018-01-21T21:52:00.003-02:002018-01-21T21:52:38.019-02:00SIGNIFICÂNCIA DO SOFRIMENTO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz9GoLWxlNNhyphenhyphen_w-OyYANLteUD5XuhpAelBJz0F0m5V-nl2dLx2HzAEumH2V1z97A6LdiOI2BFYvUAsfhRZRtZzy9W10AoxjwFfLBA7SFAdmm66aFY3Es5GyEdKy8HWc0rEKiPYpc-PF6e/s1600/lightdark.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="333" data-original-width="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz9GoLWxlNNhyphenhyphen_w-OyYANLteUD5XuhpAelBJz0F0m5V-nl2dLx2HzAEumH2V1z97A6LdiOI2BFYvUAsfhRZRtZzy9W10AoxjwFfLBA7SFAdmm66aFY3Es5GyEdKy8HWc0rEKiPYpc-PF6e/s1600/lightdark.jpg" /></a></div>
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<br /></div>
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A palavra de Deus é rica em nos confortar diante do medo e da ansiedade diante do sofrimento e das incertezas da vida, afirmando e reafirmando constantemente que não devemos ter medo e que teremos paz em nossa fé em Cristo.<br />
<br />
Há, na Bíblia eletrônica da Youversion, um plano chamado "Ansiedade" que oferece todos os dias, durante 7 dias, versículos que reforçam isso:<br />
<br />
<ol>
<li>A ansiedade no coração deixa o homem abatido, mas uma boa palavra o alegra<br /><b>Provérbios 12:25</b></li>
<li>E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?<br /><b>Mateus 6:27</b></li>
<li>Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus<br /><b>Filipenses 4:6,7</b></li>
<li>Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação<br /><b>Timóteo 1:7</b></li>
<li>E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito<br /><b>Romanos 8:28</b></li>
<li>Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti. Confiai no SENHOR perpetuamente; porque o SENHOR DEUS é uma rocha eterna<br /><b>Isaías 26:3,4</b></li>
<li>Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal<br /><b>Mateus 6:33,34</b></li>
</ol>
</div>
<span style="text-align: justify;">Porém, muito me intriga que todo o consolo do Senhor não implica (necessariamente) em passar incólume pelos percalços e desgraças da vida. Desemprego, doença, morte, abandono e solidão fazem parte de diversos momentos de nossas vidas, sejamos cristãos ou não. Vamos sofrer mais cedo ou mais tarde, como eu tenho sofrido nas ultimas semanas de forma mais incisiva e sei que vou sofrer mais no futuro, possivelmente.</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tenho um entendimento particular, apoiado por tudo o que li e vi em minha vida até aqui, que sofrer faz parte da missão que temos nesse mundo, e que mais importante do que o sofrimento é o significado que damos a ele. A forma como decidimos ser afetados e como lidamos com esse sofrimento nos molda e nos transforma.<br />
<br />
Jesus sofreu, e Ele próprio re-significou aquele sofrimento, nos salvando a todos por meio dele.<br />
<br />
Tenho orado por livramento sim, pro misericórdia e abreviação do sofrimento, porque não tem sido nada fácil. No olho do furacão, no centro da dor, em meio a tempestade, no interior do ventre da besta, não conseguimos pensar nem raciocinar nada. Apenas choramos, imploramos e padecemos até a proximidade com as portas da morte.<br />
<br />
É irreal achar que Deus vai dar esse livramento com certeza porque eu entendo que, além do sofrimento ser uma constante na vida de todos ser humano em maior ou menor grau, o sofrimento tem um propósito e uma lição dolorosa a ensinar.<br />
<br />
A mais obvia lição que o sofrimento trás e a humildade. A dor de estar a mercê de uma situação ruim e se ver sem saída por suas próprias forças é humilhante e desesperador. E apesar de não ser esse o desejo do Senhor para nós (Ele nunca nos quer ver sofrer), o sofrimento pode trazer nossos corações de volta a Ele.<br />
<br />
Sofrimento de outros nos gera compaixão. Compaixão nos estimula a agirmos no intuito de ajudar a quem sofre, esta ajuda é a manifestação do amor ao próximo e isso é o próprio reino de Deus.<br />
<br />
Mas depois, quando nos deslocamos para outro lugar dentro ou fora do sofrimento, começamos a ver com mais clareza. A esperança que Jesus nos dá brilha radiante!<br />
<br />
Durante muito tempo, isso foi um mistério para mim, mas agora me é bastante claro.<br />
<br />
A esperança de Jesus é a salvação dEle para vivermos uma vida eterna sem sofrimento, de eterna paz e alegria junto a Ele. A esperança de Jesus é, portanto, nossa morte sepultando não apenas nosso corpo físico, mas também toda a dor, sofrimento e choro que passamos aqui neste mundo.</div>
Daniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7930053547321919553.post-75033714186988166352018-01-11T13:25:00.000-02:002018-01-11T13:25:35.111-02:00A NECESSIDADE DE EQUILIBRAR CONCEITOS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiUsF69andiKRqeT1yvtPpnf5EdANekY4K1vyPWINTXJ5Q6I8YumGJmhfwneZa5Hs1ZizU-6MGDk28RwqhA5uu_OEA5JBnZcoR3f8oEgzf4IYCqbl7mqmhS4lDzVDhsfyp6UNX2cBDyRG3/s1600/balanca.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="625" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiUsF69andiKRqeT1yvtPpnf5EdANekY4K1vyPWINTXJ5Q6I8YumGJmhfwneZa5Hs1ZizU-6MGDk28RwqhA5uu_OEA5JBnZcoR3f8oEgzf4IYCqbl7mqmhS4lDzVDhsfyp6UNX2cBDyRG3/s1600/balanca.jpg" /></a></div>
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<br /></div>
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Voltar a escrever aqui me trouxe algum consolo. Perdi o hábito de escrever sobre o que se passa na minha cabeça e no meu coração conforme envelheci, seja porque alguns conflitos internos eu resolvi, seja porque passei a fazer uso de analgesias diversas para as dores da vida (dentre elas, Netflix é uma das mais poderosas).</div>
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<br /></div>
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Chego aos 40 anos (esse ano vou para 41) com uma sensação de que a vida não vale a pena ser vivida. Calma, não é para se preocupar tanto. Não vou tirar minha vida, nem desistir de nada. Afinal, 8 anos de terapia me ajudaram em algumas coisas, e hoje consigo manter sob controle qualquer impulso negativo grave.</div>
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<br /></div>
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Eu apenas vislumbro que, para a minha personalidade, as coisas ruins tem um peso muito maior do que as coisas boas. Uma coisa ruim tem peso 5 enquanto que uma coisa boa tem peso 1. Assim, se me acontecem 5 coisas boas e 1 coisa ruim, no panorama geral a balança de julgamento da minha vida tende a se equilibrar. Se 2 coisas ruins ocorrerem porém, a coisas descamba para uma avaliação ruim da minha vida, e é o que tem ocorrido comigo.</div>
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<br /></div>
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É claro que a realidade não pode ser vivenciada de maneira saudável por muito tempo dessa forma. Me forço a reavaliar as coisas e considerar que, apesar de toda a situação terrível que eu e minha esposa temos passado com o acidente de minha sogra, ainda temos muitos motivos para continuar em frente com esperança. Jesus é a maior de todas. Ele tem nos sustentado sobrenaturalmente nesses tempos difíceis.</div>
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<br /></div>
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O que eu preciso é mudar o foco. Focar nas coisas boas e não nas ruins, pelo menos não mais do que o necessário para avaliá-las na tentativa de resolvê-las. Como dizem, "o que não tem remédio, remediado está". Mas isso é um esforço racional. Emocionalmente a coisa é bem diferente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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A sensação emocional diante das coisas ruins que vem ocorrendo é a de afogamento em um oceano sem ondas de lágrimas sangrentas, sob um céu escuro, além de qualquer salvação ou ajuda, numa condenação eterna de dor crescente. É uma visão do inferno.</div>
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<br /></div>
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Não consigo deixar de temer pelo futuro. Como será daqui a alguns anos com minha sogra, quando o dia dela chegar? Ela vai partir tranquila e rapidamente ou vamos passar por todo esse sofrimento de novo? O que eu vou fazer quando eu e minha esposa ficarmos idosos (com uma aposentadoria ridícula), sem filhos para nos ajudar como nós estamos ajudando minha sogra? O que farei quando minha esposa pedir demissão do emprego para cuidar da mãe dela?</div>
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<br /></div>
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Deus nos fala em Matheus 6:34 que "Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal.". Nos conclama a negar a ansiedade descansar no fato de que Deus está no controle de tudo. Mas como fazer isso?</div>
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<br /></div>
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Submeter o emocional ao racional é um dos maiores desejos humanos, e não é diferente comigo.</div>
Daniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7930053547321919553.post-91251897293894399482018-01-09T08:50:00.003-02:002018-01-09T08:50:41.725-02:00DESAMPARO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfnnH5rQAmik59qieWjVgu9OBDXk6JzptBvIeAlZpXMQAO8JYAsb4MwpKM1PCLFUD2pU2YkNuJjFtMdEqS2M9pk7YKqWeBXdWgVcPZ0PhJdc3sIUVjBZXe8hO9AmsbqqKl8YFRn0P-ou5Y/s1600/helplessness-10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="620" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfnnH5rQAmik59qieWjVgu9OBDXk6JzptBvIeAlZpXMQAO8JYAsb4MwpKM1PCLFUD2pU2YkNuJjFtMdEqS2M9pk7YKqWeBXdWgVcPZ0PhJdc3sIUVjBZXe8hO9AmsbqqKl8YFRn0P-ou5Y/s1600/helplessness-10.jpg" /></a></div>
<br />
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Tudo começou a menos de um mês atrás, no segundo dia das minhas férias de fim de ano, quando minha sogra caiu dentro do ônibus e quebrou o colo do fêmur. Se você já passou por isso em sua família vai saber o que veio em seguida: descaso total da companhia de ônibus (que falou que não vai se responsabilizar por nada - vamos entrar com processo), desespero ao correr para uma Unidade de Pronto Atendimento, desespero ao transferir minha sogra para um hospital público que esta caindo aos pedaços - no nosso caso foi mais grave já que o hospital está sob intervenção devido a escândalos de corrupção e havia uma total indefinição de quando a cirurgia para colocação de prótese ocorreria, já que não tinha nem algodão, quanto mais uma prótese de quadril.</div>
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<br /></div>
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Some a isso o fato de minha sogra ser uma idosa de 72 anos cheio de problemas médicos como lúpus e perda de visão, viúva, filha única, e minha esposa ser a única filha dela. Some a isso minha sogra não ter plano de saúde por ter desistido do dela (por ser caro demais) sem nos consultar e pedir ajuda para pagá-lo (o que teria evitar muito do desespero pelo qual passamos). Some a isso a situação toda ter ocorrido entre o natal e o ano novo, e absolutamente tudo estar diversas vezes mais difícil de fazer porque todos estão de férias ou folga, ou simplesmente de saco cheio da vida e não querem colaborar em um ambiente naturalmente estressante (hospitais).</div>
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<br /></div>
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Por providência divina, minha sogra, servidora estadual aposentada, paga o plano do IAMSPE (http://www.iamspe.sp.gov.br), e o hospital deles em São Paulo (Hospital do Servidor Público, um excelente hospital) a aceitou para fazer a cirurgia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Fora o fato de minha esposa ter morado em um hotel próximo ao hospital por quase duas semanas e eu ter pago uma fortuna por uma ambulância u.t.i. móvel para transferir minha sogra de Campinas para São Paulo (nem ambulância nos ofereceram), tudo deu certo, a cirurgia foi feita, minha esposa conseguiu trazer minha sogra de volta para a casa dela e está morando com ela até a recuperação terminar (o que pode levar de 4 a 6 meses).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Durante todo esse tempo, haverá custos de fisioterapia, viagens para São Paulo a fim de realizar os acompanhamento da cirurgia, medicação, troca de carro para um maior e mais alto (já que minha sogra não vai mais poder andar de ônibus vamos ter que levar ela nos lugares em que ela precisar), custos com acompanhante/enfermeiro e, possivelmente, minha esposa parando de trabalhar para ajudá-la.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Some a isso eu estar sozinho em casa, ajudando-as com tudo o que eu posso presencialmente e financeiramente, mas ainda assim me sentindo um imprestável. Some a isso eu ter crises de ansiedade e depressão sozinho em casa e (tentar) esconder isso de todos, perder totalmente o apetite, não conseguir me concentrar no trabalho devidamente, não conseguir dormir, começar a beber com mais frequência e me sentir totalmente desamparado tendo que amparar minha esposa e sogra, motivá-las, acalmá-las, ser uma referência de segurança a ambas.</div>
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<br /></div>
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É claro que não estou legal.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A sensação de desamparo em um momento desses é massacrante. Nunca em minha vida, nem nos momentos mais baixos da minha depressão, me senti tão... tão... nem tenho uma palavra para definir isso. Acho que eu nem quero definir isso. É mais que desamparo, é ver-se como Jó, totalmente obliterado por uma terrível situação que é incontrolável por mim, totalmente a mercê da situação, tendo apenas no Senhor esperanças, mas morrendo por dentro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Só houve e está havendo uma única coisa que me mantém inteiro, que tem mantido minha sogra e minha esposa inteiros: Jesus.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como falei em uma das diversas conversas que tive com minha sogra esses dias, Deus nos permite passar por todo tipo de situação, todas com seus próprios propósitos segundo a vontade dEle. Todas com a finalidade de tratar coisas em nós.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que ele tratou em mim com essa história toda provavelmente só vou saber totalmente no dia em que eu morrer e, pela graça de Jesus, for aos céus. Até lá, só posso supor, e esperar que isso realmente tenha me aperfeiçoado de alguma forma para Ele, e não que seja um trauma que vá me machucar por mais e mais tempo.</div>
Daniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7930053547321919553.post-25592398201588938122017-05-26T22:52:00.000-03:002017-05-26T22:52:12.932-03:00O MAL NUNCA ADMITIDO<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8r8E1CUnlB_jqs5MGb6OUpb8cEGZd-sgL7sWd3x25flAPMrh1793FJiCxsN9Hyvi5o3oMm7Kj4Li-cjeASrTu6fCjZzXB3y48QrLL7tWxnCzJf3hTUT5Hfdcqfd99wTkzqpvKdHhmJqgA/s1600/mudan%25C3%25A7a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8r8E1CUnlB_jqs5MGb6OUpb8cEGZd-sgL7sWd3x25flAPMrh1793FJiCxsN9Hyvi5o3oMm7Kj4Li-cjeASrTu6fCjZzXB3y48QrLL7tWxnCzJf3hTUT5Hfdcqfd99wTkzqpvKdHhmJqgA/s640/mudan%25C3%25A7a.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">zona na véspera de mudança</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Faz mais de um ano que não posto nada neste blog. Creio que, se há ainda algum leitor assíduo, ele bem sabe como sou dado a esse tipo de comportamento. E o motivo é o mesmo de sempre: a vida me bate tão forte quanto em todo mundo, mas minha sensibilidade me faz sofrer mais do que eu devia. Depressão é isso e muito mais. Lutar contra ela cansa demais e não tenho vontade de fazer nada, muito menos de escrever aqui.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como tenho este blog como uma espécie de diário público para a posteridade, com o tempo venho dedicando a ele apenas registros de situações realmente importantes em minha vida. Creio que esta seja uma delas: vou me mudar. Amanhã já.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vim para casa hoje falando para a minha esposa o quanto isso está me matando por dentro e o quanto mudanças me deixam transtornado. O processo de decisão da mudança foi desconfortável e até agora me deixa um sabor ruim na boca. Por mais que eu tenha decidido me mudar em conjunto com minha esposa, eu fui obrigado a fazer isso. Não foi uma escolha portanto, mas sim uma imposição das circunstâncias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Minha vizinhança é muito barulhenta para o meu gosto. Não é de hoje que eu sofro com isso, como pode ser visto <a href="http://4ugodx.blogspot.com.br/2014/06/problemas-desgracas-e-dores-de-cabeca.html">aqui</a> e <a href="http://4ugodx.blogspot.com.br/2014/03/academia-barulho-e-vizinhanca-perdendo.html">aqui</a> por exemplo. Meu quadro depressivo me torna uma pessoa que não suporta barulho. Barulho me incomoda mais do que a maioria absoluta das pessoas, e desperta em mim um caos que não desejo a ninguém, nem mesmo aos que me tem causado esse sofrimento - desconfio - propositalmente. Tenho tido crises nervosas quando há barulho, minha pressão cai e eu fico tremendo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Meu irmão mais velho e sua esposa gentilmente nos cederam um apartamento que eles tentavam alugar faz tempo, em um condomínio maior e mais bem organizado, cerca de 8km daqui, no 7º andar, em uma avenida sem comércios barulhentos. Sem vizinhos loucos - assim espero no Senhor. No Senhor espero reaver um pouco da paz perdida nos últimos anos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que mais me incomoda no entanto é perceber o quanto a humanidade decai sem parar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse caso todo envolvendo barulho é apenas um exemplo, bastante pertinente é verdade, mas apenas um exemplo. Eu poderia falar sobre a verdadeira "mãe de todas as tempestades de merda" que vem assolando o Brasil há alguns anos e que piora cada dia que passa, com escândalos de corrupção por todo lado e a operação Lava Jato gastando bilhões de litros de água para limpar toda a lama aparentemente infinita desses malditos filhos da puta que tanto tem fodido o Brasil, mas isso milhares de outros sites já fazem. Ambos os casos mostram apenas como o ser humano tem piorado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Meus vizinhos de fora do meu condomínio gostam de fazer barulho, de falar alto, de ouvir música alta quando bem lhes der vontade, de fazer festas ruidosas, etc. Se forem chamados a atenção, se revoltam achando que são vitimas. Os vizinhos de dentro do condomínio gostam de deixar seus filhos correrem como gazelas pelos corredores e escadarias do prédio, e gostam de ouvir música ou TV bem alto (neste exato momento, enquanto digito isso alguém no meu bloco está assistindo a Globo e eu sei disso porque consigo ouvir tudo)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todos eles são incapazes - veja bem: VERDADEIRAMENTE INCAPAZES - de reconhecer que fazem mal aos outros com suas ações e omissões. Conseguem ver a realidade apenas sob sua própria perspectiva, sem qualquer preocupação com quem não faz parte daquilo que eles entendem como circulo de amizades. Sociedade, para eles, é um conceito abstrato, sem significado prático quando suas próprias vontades entram em conflito com ela. Moralmente, são aleijados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Conversava esta semana com um motorista do Cabify sobre isso, e ele, da minha mesma idade, quicá um pouco mais velho, concordava e complementava de uma forma que me marcou. Ele disse mais ou menos o seguinte:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
Transporto muito adolescente e jovem no meu trabalho, e vejo como eles se comportam e como são. Sempre querendo ser "espertões". Sempre querendo levar vantagem em algo de alguma forma. Nossa geração não era santa, mas essa geração atual é nojenta. Eles não sabem viver em sociedade, e nem parecem querer. Para eles tudo pode, tudo é permitido, desde que não façam mal aos outros. <b>Porém, o conceito que eles tem sobre o que significa "fazer o mal ao outro" é doentio. Para eles pode fazer tudo, menos matar.</b></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Voltando aos meus atuais vizinhos: fosse eu reclamar pessoalmente, no mínimo debochariam de mim. Provavelmente me ignorariam. Possivelmente me agrediriam verbalmente, ou até fisicamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Mas você nunca foi falar pessoalmente com eles então não tem como saber" você pode pensar. Bem, fui sim, em alguns casos. E mesmo após isso, nada mudou. Mesmo após eu reclamar dezenas de vezes com o vizinho pessoalmente, com o síndico, com a prefeitura, abrir boletins de ocorrência na PM (estes para vizinhos de fora do condomínio), enfim, mesmo após eles receberem diversos sinais claros de que estavam incomodando muito, nada mudaram. Na verdade, pareceram até piorar, de birra. "Faço o que eu quero e você não tem o direito de achar ruim". Essa parece ser a nova dinâmica social. Bem diferente do que eu fui ensinado por minha mãe.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alguns problemas foram resolvidos, como foi o caso da academia. Mas outros vão surgindo. E isso me deixou em frangalhos emocionalmente, dia após dia, mês após mês.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, não estou me mudando. Estou fugindo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Meu pastor, com quem tenho tido encontros periódicos em um treinamento de coaching, me disse animado "puxa, até que você decidiu rápido sobre essa mudança". Infelizmente tive que jogar um balde de água gelada na cabeça dele. "Mas eu não decidi nada. Decidiram por mim. Teoricamente, me botaram para fora da minha própria casa".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E assim, com um sentimento amargo de expulsão, estou deixando meu lar e encarando todas as dificuldades de começar outro temporário para, quem sabe, com a graça de Deus, eu possa encontrar outro um pouco menos temporário. Porque temporária é a própria vida, e meu lar eterno com Jesus, com o qual tanto sonho, ainda há de vir.</div>
Daniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7930053547321919553.post-27440356486374326012016-04-26T15:08:00.000-03:002016-04-26T15:08:16.597-03:00UM DIA COMO OUTRO QUALQUER NA VIDA DE UM DEPRIMIDO EM NEGAÇÃO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiudQ77bOrC2twnIvqZ7s8jLGDEFs4BLhYPq2_P6brxXWpY4kIeKnbTymHIZM1IgwWFjECxRptdMbnCzxYwbE1kLNAviipNkDMpIESigtGRlfr4xi_ii1clwy0P0MW8WkhX1v0dAW5jps2J/s1600/frases-frases-para-desanimo-8%255B1%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiudQ77bOrC2twnIvqZ7s8jLGDEFs4BLhYPq2_P6brxXWpY4kIeKnbTymHIZM1IgwWFjECxRptdMbnCzxYwbE1kLNAviipNkDMpIESigtGRlfr4xi_ii1clwy0P0MW8WkhX1v0dAW5jps2J/s640/frases-frases-para-desanimo-8%255B1%255D.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Em um rápido levantamento, descobri que em cerca de 27% dos meus posts neste blog foram relativos a depressão, desânimo e tristeza. Cerca de 1/4 de tudo o que escrevi aqui, por baixo, está ligado a como me sinto mal, mas pode ser bem mais do que isso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Seria errado dizer que, no mínimo 1/4 dos meus dias são assim? Acho que 27% é até otimista demais. Não porque minha vida seja uma droga, pelo contrário. Mas sim por causa da maldita depressão e personalidade que me torna muito mais sensível do que o normal às pequenas e grandes agruras deste mundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E hoje não é diferente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como em várias outras situações deprimentes, o que sinto é uma fata de energia tremenda. Como se 3/4 da minha energia vital tivessem me deixado. Levantar, respirar e trabalhar são atividades penosas. Não fossem os anos de terapia, as doses intensas de café e a forma com que aprendi a me forçar a fazer as coisas mesmo estando péssimo internamente, acho que estaria enrascado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu gosto de me enganar em muitos aspectos. Gosto de negar que estou com um problema ao mesmo tempo em que estou completamente ciente dele. Duplipensamento, se é que isso é possível. Ou viver em negação. Sou um deprimido em negação. Sei que estou deprimido, mas não quero aceitar e nem me limitar por tal estado. Tem gente que acha que eu não devia me forçar assim, que eu não devia posar de forte ou valente, mas não é nada disso, eu só acho que devo lutar até onde puder lutar, até cair de joelhos sem forças e ser vencido. Só me entregar quando realmente não tiver mais nada a ser feito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No momento estou cambaleando. Fraco, mas ainda de pé. Só Deus sabe se vou melhorar ou se uma hora meus joelhos vão falhar. Mas por enquanto, "tudo está bem".<br />
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/OusvX7t_RdY" width="420"></iframe></div>
Daniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7930053547321919553.post-79068556535847094262016-04-11T18:04:00.000-03:002016-04-12T09:56:17.934-03:00LOBO SOLITÁRIO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOMyWDPNbXLqf2tvFM-1lZHXEKfhTtN1ft03DfFf9MnYB51OxRPooZps3nLJbCbAUAYTXHWjku5AqZxvtpdv5hv8LYut75ejh8lupiEYNM_KQkhevl5ViMtXtGWH6F3HdtBOONPElm5y2y/s1600/256798%255B1%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOMyWDPNbXLqf2tvFM-1lZHXEKfhTtN1ft03DfFf9MnYB51OxRPooZps3nLJbCbAUAYTXHWjku5AqZxvtpdv5hv8LYut75ejh8lupiEYNM_KQkhevl5ViMtXtGWH6F3HdtBOONPElm5y2y/s640/256798%255B1%255D.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Lobos são criaturas sociais. Eles vivem em alcateia, e os relacionamentos sociais dentro do grupo são bastante complexos. Dentro do grupo cada indivíduo tem um papel, uma posição e um grau de importância e poder (que se espelha muitas vezes na ordem de comer), mas todos são importantes para o grupo pois é na união deles que conseguem enfrentar todas as adversidades. Uma alcateia é, de fato, uma família. Lembra das próprias relações humanas, de forma primitiva é verdade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Porém, existem aqueles lobos que não conseguem ou não podem ficar em um grupo, e a esses é dado o nome de "Lobo Solitário". Existem basicamente 3 tipos de lobos solitários na natureza:</div>
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<ul>
<li style="text-align: justify;">Lobos jovens que abandonam a alcateia para procurar um novo grupo para fazer parte, ou então fundar um novo e ser seu macho alfa.</li>
<li style="text-align: justify;">Lobos velhos e doentes expulsos do grupo pelo macho alfa ou pelos membros mais jovens (por entenderem que ele os está atrasando e pondo a alcateia toda em perigo).</li>
<li style="text-align: justify;">Lobos fortes ou agressivos demais para viver em alcateia.</li>
</ul>
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Na sociedade humana os motivos de afastamento de uma pessoa do grupo não parecem ser muito diferentes, né?</div>
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No geral, em humanos, se dá o nome de "Lobo Solitário" a aquele indivíduo que prefere a solidão, que é dado a introversão ou que prefere trabalhar sozinho (ou que os demais acham que prefere, ou que os demais se confortam por achar isso dele). E neste caso, há ainda um tipo que é chamado de "O Lobo Solitário do Grupo" que é uma pessoa que faz parte de um grupo, interagindo com todos a ponto de ser considerado como integrante, mas que ao mesmo tempo não tem uma forte (ou padronizada) ligação com os outros membros a ponto de não ser visto por eles exatamente como um igual - gerando aquela sensação de estranhamento do qual os introvertidos normalmente são alvos, sendo neste ponto classificados como antipáticos, desinteressados, arrogantes, etc.</div>
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Nos últimos tempos, é exatamente como me sinto.</div>
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O grupo, diante da estranheza dessa falta de profundidade de relacionamento que o lobo solitário demonstra, pode até tentar botá-lo para fora e quebrar os poucos laços que ainda existem, afastando-o definitivamente em uma clara atitude de rejeição (as vezes de forma bem velada como por exemplo com uma boa e velha negligência), o obrigando a ser um eterno lobo solitário que não busca mais nenhum grupo, ou um lobo que busca um novo grupo ou tenta criá-lo aos moldes do antigo mas com algumas adaptações a fim de ser aceito por ela em definitivo.</div>
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Mas lobos são o que são.</div>
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Um ser humano pode tentar se adaptar às regras sociais de um grupo a fim de emular o padrão esperado de interação e com isso estabelecer os laços que lhe permitam usufruir da convivência social com os demais, mas isso seria artificial e a pessoa não estaria sendo ela mesma, o que anularia todos os benefícios que ela por ventura viesse a conquistar.</div>
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Mas muitas vezes, humanos também são o que são.</div>
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Difícil haver alguém que seja introvertido, tímido ou fechado porque quer ser assim. Normalmente é o traço mais forte da personalidade de alguém - a parte que esta pessoa mais odeia por lhe trazer tanto sofrimento. Como mudar isso? Deus mudaria uma pessoa introspectiva? Deus quer mudar quem somos, nossa personalidade? Isso é realmente um traço de personalidade ou é educação - ou doença?</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP3xPpi9HWTTquHddfK9bfQb1GxoEz9dyCobvZW1nEJrYtQBBrlPAdCIu1jCqmtw8-4VlVEvCb0DjfJyrh4fFgckgqrLnSie0AmxHpLt0kGnUY4pfPwmjSF6_SErGw5eoUcPPcLeXPuF_f/s1600/riryforan_a-lone-man_2013%255B1%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP3xPpi9HWTTquHddfK9bfQb1GxoEz9dyCobvZW1nEJrYtQBBrlPAdCIu1jCqmtw8-4VlVEvCb0DjfJyrh4fFgckgqrLnSie0AmxHpLt0kGnUY4pfPwmjSF6_SErGw5eoUcPPcLeXPuF_f/s640/riryforan_a-lone-man_2013%255B1%255D.jpg" width="640" /></a></div>
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Um último fator sobre o lobo solitário que é igual em lobos e humanos é o sofrimento.</div>
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Por mais que seja dado a solidão, tanto lobos quanto humanos precisamos de relacionamentos para dar significado a suas vidas. Sozinhos sofremos muito, seja porque não é efetivo caçar de forma solitária sendo um lobo, seja porque não é efetivo produzir e subsistir como humano. Em ambos os casos, ainda há uma infinidade de outras necessidades emocionais e psicológicas que apenas com relacionamentos pode-se suprir: toque, companhia, amor, dentre várias outras.</div>
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Não vou me aprofundar mais nisso, acho que já deu pra entender.</div>
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Eu só queria registrar que eu sei que eu sou um lobo solitário há muito tempo, porque nunca me senti integrado a nenhum grupo além da minha família sanguínea. E as vezes, como tem sido nos últimos meses, isso me deixa bastante triste e frustrado.</div>
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Eu sei que não é culpa do grupo me rejeitar, afinal as relações sociais são construídas a base de afinidade principalmente. Mas também não é culpa minha ser quem sou. Tão pouco é de Deus. As coisas são como são, não há porque buscar culpados, mas sim minimizar ou anular os efeitos negativos. O que me resta aqui é a auto-aceitação. Entender que nunca vou ter as relações sociais com as quais eu sonho, que nunca vou ter amizades profundas ou grandes amigos confidentes para os quais posso falar dos meus medos e vergonhas, e ter conselhos e apoio, simplesmente porque eu sou de um jeito que afasta qualquer pessoa que pudesse o ser.</div>
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Hoje, vejo que todos os anos de terapia eram provavelmente apenas isso: eu comprava horas com uma pessoa para ter uma emulação paga desse tipo de relacionamento, porque ela me ouvia, me dava conselhos, não me julgava e me apoiava.</div>
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O que alguém que contrata prostitutas tem de diferente de mim neste caso? Não que minha psicóloga fosse uma prostituta, entenda o que quero dizer: em ambos os casos a pessoa contrata os serviços de alguém para que lhe seja suprido algo que, se tudo fosse normal, ele teria de graça.</div>
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Tudo bem. Como disse, é a vida, e a vida não é fácil e nem tem respostas prontas para essa questão existencial.</div>
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Daniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7930053547321919553.post-6538047769119055592016-04-09T08:59:00.000-03:002016-04-09T08:59:00.732-03:00SOCIEDADE JUSTA<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ8ioGNw9y4VBKv_4pameaq8pwhxGI5cuF_ULC34dOPHJK6DwJQK9-hA9bVRDrsS2o7O8JCeLLivy_g04ajf-k3hkKRIzd5Mwj1IxGqIireu_Ad0bMzjJEKBWA2o5W2nRe1TDW1aytGHwQ/s1600/creativity1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ8ioGNw9y4VBKv_4pameaq8pwhxGI5cuF_ULC34dOPHJK6DwJQK9-hA9bVRDrsS2o7O8JCeLLivy_g04ajf-k3hkKRIzd5Mwj1IxGqIireu_Ad0bMzjJEKBWA2o5W2nRe1TDW1aytGHwQ/s640/creativity1.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Outro dia perguntaram qual o meu conceito de uma sociedade justa. A palavra “conceito” entrava aí com um sentido antes americano e pragmatista do que greco-latino. Em vez de designar apenas a fórmula verbal de uma essência ou ente, significava o esquema mental de um plano a ser realizado. Nesse sentido, evidentemente, eu não tinha conceito nenhum de sociedade justa, pois, persuadido de que não cabe a mim trazer ao mundo tão maravilhosa coisa, também não me parecia ocupação proveitosa ficar inventando planos que não tencionava realizar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que estava ao meu alcance, em vez disso, era apenas analisar a ideia mesma de “sociedade justa” – o seu conceito no sentido greco-latino do termo – para ver se fazia sentido e se tinha alguma serventia.</div>
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<br /></div>
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Desde logo, os atributos de justiça e injustiça só se aplicam aos entes reais capazes de agir. Um ser humano pode agir, uma empresa pode agir, um grupo político pode agir, mas “a sociedade”, como um todo, não pode. Toda ação subentende a unidade da intenção que a determina, e nenhuma sociedade chega a ter jamais uma unidade de intenções que justifique apontá-la como sujeito concreto de uma ação determinada. <b>A sociedade, como tal, não é um agente: é o terreno, a moldura onde as ações de milhares de agentes, movidos por intenções diversas, produzem resultados que não correspondem integralmente nem mesmo às intenções deles, quanto mais às de um ente genérico chamado “a sociedade”!</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>“Sociedade justa” não é portanto um conceito descritivo.</b> É uma figura de linguagem, uma metonímia. Por isso mesmo, tem necessariamente uma multiplicidade de sentidos que se superpõem e se mesclam numa confusão indeslindável, que basta para explicar <b>por que os maiores crimes e injustiças do mundo foram praticados, precisamente, em nome da “sociedade justa”. Quando você adota como meta das suas ações uma figura de linguagem imaginando que é um conceito, isto é, quando você se propõe realizar uma coisa que não consegue nem mesmo definir, é fatal que acabe realizando algo de totalmente diverso do que imaginava. Quando isso acontece há choro e ranger de dentes, mas quase sempre o autor da encrenca se esquiva de arcar com suas culpas, apegando-se com tenacidade de caranguejo a uma alegação de boas intenções que, justamente por não corresponderem a nenhuma realidade identificável, são o melhor analgésico para as consciências pouco exigentes.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se a sociedade, em si, não pode ser justa ou injusta, toda sociedade abrange uma variedade de agentes conscientes que, estes sim, podem praticar ações justas ou injustas. Se algum significado substantivo pode ter a expressão “sociedade justa”, é o de uma sociedade onde os diversos agentes têm meios e disposição para ajudar uns aos outros a evitar atos injustos ou a repará-los quando não puderam ser evitados. <b>Sociedade justa, no fim das contas, significa apenas uma sociedade onde a luta pela justiça é possível.</b> “Meios” quer dizer: poder. Poder legal, decerto, mas não só isso: <b>se você não tem meios econômicos, políticos e culturais de fazer valer a justiça, pouco adianta a lei estar do seu lado.</b> Para haver aquele mínimo de justiça sem o qual a expressão “sociedade justa” seria apenas um belo adorno de crimes nefandos, é preciso que haja uma certa variedade e abundância de meios de poder espalhados pela população em vez de concentrados nas mãos de uma elite iluminada ou sortuda. <b>Porém, se a população mesma não é capaz de criar esses meios e, em vez disso, confia num grupo revolucionário que promete tomá-los de seus atuais detentores e distribuí-los democraticamente, aí é que o reino da injustiça se instala de uma vez por todas. Para distribuir poderes, é preciso primeiro possuí-los: o futuro distribuidor de poderes tem de tornar-se, antes, o detentor monopolístico de todo o poder. E mesmo que depois venha a tentar cumprir sua promessa, a mera condição de distribuidor de poderes continuará fazendo dele, cada vez mais, o senhor absoluto do poder supremo.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Poderes, meios de agir, não podem ser tomados, nem dados, nem emprestados: têm de ser criados. Caso contrário, não são poderes: são símbolos de poder, usados para mascarar a falta de poder efetivo. Quem não tem o poder de criar meios de poder será sempre, na melhor das hipóteses, o escravo do doador ou distribuidor.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na medida em que a expressão “sociedade justa” pode se transmutar de figura de linguagem em conceito descritivo viável, torna-se claro que uma realidade correspondente a esse conceito só pode existir como obra de um povo dotado de iniciativa e criatividade – um povo cujos atos e empreendimentos sejam variados, inéditos e criativos o bastante para que não possam ser controlados por nenhuma elite, seja de oligarcas acomodados, seja de revolucionários ávidos de poder.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: red;">Aquele que deseja sinceramente libertar o seu povo do jugo de uma elite mandante não promete jamais tomar o poder dessa elite para distribuí-lo ao povo: trata, em vez disso, de liberar as forças criativas latentes no espírito do povo, para que este aprenda a gerar seus próprios meios de poder – muitos, variados e imprevisíveis –, minando e diluindo os planos da elite – de qualquer elite – antes que esta possa sequer compreender o que se passou.</span></b><br />
<br />
Autor: <a href="http://www.olavodecarvalho.org/semana/110310dc.html">Olavo de Carvalho</a><br />
Todos os destaques são deste blog.</div>
Daniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7930053547321919553.post-25252148308154220982016-04-08T09:40:00.000-03:002016-04-08T16:29:43.532-03:00DEPRESSÃO E SEUS REFLEXOS: ANSIEDADE, MEDO E SÍNDROME DO IMPOSTOR<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS58HQ4K5xDNhzUvJoSArzVFB0zwzmHiToWZufPm8mkI2seor_8ttVPdMN5Vik1LhC5Ow9yXkFeWI1OfYZWdcKU0lyln68HaOaqS1IHZAvGJiCagNjdZmlcrZ0fPg0Ah4kNCBr27PYSG9W/s1600/sindrome-do-impostor%255B1%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS58HQ4K5xDNhzUvJoSArzVFB0zwzmHiToWZufPm8mkI2seor_8ttVPdMN5Vik1LhC5Ow9yXkFeWI1OfYZWdcKU0lyln68HaOaqS1IHZAvGJiCagNjdZmlcrZ0fPg0Ah4kNCBr27PYSG9W/s1600/sindrome-do-impostor%255B1%255D.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estou há praticamente 3 meses sem terapia, e há mais de 4 sem medicação.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A sensação é de ansiedade. Controlada, por bem ou por mal. Mas a ansiedade, que é no final das contas um tipo de medo, que acaba incitando minha <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_do_impostor">síndrome do impostor</a> que por sua vez retro-alimenta o ciclo todo, gerando mais ansiedade. Noto e racionalizo toda essa situação. Mas desde quando racionalizar algo resolve uma angústia gerada por pura emoção irracional?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O cuidado em manter-me longe de fatores de estresse exacerbado é o que me mantém minimamente equilibrado, mas você sabe bem como é a vida, não é mesmo? Ainda mais nestes tempos obscuros de crise em todas as esferas que vivemos nestes anos estranhos e conturbados que tornam as atividades já tensas em algo muito mais tenso. Você simplesmente não tem controle de nada e isso é jogado na sua cara a todo instante, e você percebe que não conduz nada mas sim que é conduzido, na maioria das situações, como uma folha morta pela enxurrada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Controle" sempre foi uma ilusão, que no final das contas aumenta mais ainda o problema com a ansiedade e todo o resto. A gente cresce sendo educado e ouvindo que tem que se controlar, que tem que ter o controle de sua vida em suas mãos, e que pessoas de sucesso controlam suas atitudes, suas escolhas e colhem o que plantam, e que você tem que ser assim. Nada mal pensar dessa forma, ser alguém de atitude!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas ai você cresce, começa a lidar com a vida e vai percebendo que as coisas não são bem assim. Você começa a perceber que você, na verdade, controla muito pouco ou quase nada, e que as pessoas que detém o controle são poucas, muito poucas, e que eu, dentre a grande maioria dos membros da sociedade, não faço parte desta elite controladora. Entre winners e losers, a maioria são losers e eu estou nesse meio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não estou entrando no mérito de que em Cristo somos mais do que vencedores. A esperança que alimenta a minha fé é a de que a salvação de Jesus é uma graça, porque se eu tivesse que fazer qualquer coisa para tê-la, eu não conseguiria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já a síndrome do impostor sempre me afeta. Tudo anda bem até que algo, por menor que seja, explode na minha cara, e quando isso acontece, é como se um milhão de pessoa apontassem para mim dizendo "você não controla nada, sua suposta competência no que faz é falsa porque é fruto do acaso e não do seu próprio esforço, se alguma pequena coisa der errado você não é capaz de corrigi-la porque você não tem controle de nada afinal, e sua incompetência se tornará evidente".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma destas pequenas coisas explodiu estes dias. Numa escala de 0 a 10 em importância, pensando de forma bem objetiva, isso foi algo entre 1 e 2 no máximo, mas mesmo assim foi suficiente para disparar o gatilho deste indesejado processo.</div>
Daniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7930053547321919553.post-35294455580855774542016-04-05T23:02:00.000-03:002016-04-05T23:02:36.739-03:00DIRETO DO INFERNO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAOBxwr4ag_SMqojI3RBwnZkWh0gxurvTbQ89C-iN66VEU5qyraYGwjfah1rzCwUHYQihsKIz6_dv2P1ABQqASJlWj1QUmVAA413O_w_4pwWdkDSbMxf3gge2Ir_t8wNpprFuBKZYzMIz2/s1600/LOBO%25252BEM%25252BPELE%25252BDE%25252BCORDEIRO%25252B1%25252Bwold-sheep-clothing%255B1%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAOBxwr4ag_SMqojI3RBwnZkWh0gxurvTbQ89C-iN66VEU5qyraYGwjfah1rzCwUHYQihsKIz6_dv2P1ABQqASJlWj1QUmVAA413O_w_4pwWdkDSbMxf3gge2Ir_t8wNpprFuBKZYzMIz2/s1600/LOBO%25252BEM%25252BPELE%25252BDE%25252BCORDEIRO%25252B1%25252Bwold-sheep-clothing%255B1%255D.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O clamor obsessivo dos intelectuais, dos políticos e da mídia pela "supressão das desigualdades" e por uma "sociedade mais justa" pode não produzir, mesmo no longo prazo, nenhum desses dois resultados ou qualquer coisa que se pareça com eles. Mas, de imediato, produz ao menos um resultado infalível: faz as pessoas acreditarem que o predomínio da justiça e do bem depende da sociedade, do Estado, das leis, e não delas próprias. Quanto mais nos indignamos com a "sociedade injusta", mais os nossos pecados pessoais parecem se dissolver na geral iniqüidade e perder toda importância própria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Que é uma mentira isolada, uma traição casual, uma deslealdade singular no quadro de universal safadeza que os jornais nos descrevem e a cólera dos demagogos verbera em palavras de fogo do alto dos palanques? É uma gota d'água no oceano, um grão de areia no deserto, uma partícula errante entre as galáxias, um infinitesimal ante o infinito. Ninguém vai ver. Pequemos, pois, com a consciência tranqüila, e discursemos contra o mal do mundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eliminemos do nosso coração todo sentimento de culpa, expelindo-o sobre as instituições, as leis, a injusta distribuição da renda, a alta taxa de juros e as hediondas privatizações.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Só há um problema: se todo mundo pensa assim, o mal se multiplica pelo número de palavras que o condenam. E, quanto mais maldoso cada um se torna, mais se inflama no coração de todos a indignação contra o mal genérico e sem autor do qual todos se sentem vítimas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É preciso ser um cego, um idiota ou completo alienado da realidade para não notar que, na história dos últimos séculos, e sobretudo das últimas décadas, a expansão dos ideais sociais e da revolta contra a "sociedade injusta" vem junto com o rebaixamento do padrão moral dos indivíduos e com a conseqüente multiplicação do número de seus crimes. E é preciso ter uma mentalidade monstruosamente preconceituosa para recusar-se a ver o nexo causal que liga a demissão moral dos indivíduos a uma ética que os convida a aliviar-se de suas culpas lançando-as sobre as costas de um universal abstrato, "a sociedade".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se uma conexão tão óbvia escapa aos examinadores e estes se perdem na conjeturação evasiva de mil e uma outras causas possíveis, é por um motivo muito simples: a classe que promove a ética da irresponsabilidade pessoal e da inculpação de generalidades é a mesma classe incumbida de examinar a sociedade e dizer o que se passa. O inquérito está a cargo do criminoso. São os intelectuais que, primeiro, dissolvem o senso dos valores morais, jogam os filhos contra os pais, lisonjeiam a maldade individual e fazem de cada delinquente uma vítima habilitada a receber indenizações da sociedade má, e, depois, contemplando o panorama da delinquência geral resultante da assimilação dos novos valores, se recusam a assumir a responsabilidade pelos efeitos de suas palavras. Então têm de recorrer a subterfúgios cada vez mais artificiosos para conservar uma pose de autoridades isentas e cientificamente confiáveis.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os cientistas sociais, os psicólogos, os jornalistas, os escritores, as "classes falantes", como as chama Pierre Bourdieu, não são as testemunhas neutras e distantes que gostam de parecer em público (mesmo quando em família se confessam reformadores sociais ou revolucionários). São forças agentes da transformação social, as mais poderosas e eficazes, as únicas que têm uma ação direta sobre a imaginação, os sentimentos e a conduta das massas. O que quer que se degrade e apodreça na vida social pode ter centenas de outras causas concorrentes, predisponentes, associadas, remotas e indiretas; mas sua causa imediata e decisiva é a influência avassaladora e onipresente das classes falantes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Debilitar a consciência moral dos indivíduos a pretexto de reformar a sociedade é tornar-se autor intelectual de todos os crimes - e depois, com redobrado cinismo, apagar todas as pistas. A culpa dos intelectuais ativistas na degradação da vida social, na desumanização das relações pessoais, na produção da criminalidade desenfreada é, no seu efeito conjunto, ilimitada e incalculável. É talvez por eles terem se sujado tanto que suas palavras de acusação contra a sociedade têm aquela ressonância profunda e atemorizante que ante a platéia ingênua lhes confere uma aparência de credibilidade. Ninguém fala com mais força e propriedade contra o pecador do que o demônio que o induziu ao pecado. O discurso dos intelectuais ativistas contra a sociedade vem direto do último círculo do inferno.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Autor: <a href="http://www.olavodecarvalho.org/semana/000413jt.htm">Olavo de Carvalho</a></div>
Daniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7930053547321919553.post-62284255074529701392016-02-17T17:00:00.001-02:002016-02-17T17:00:02.372-02:00PARANDO COM A TERAPIA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5gBtErCXpy97fl1pjFOmctHEKxK_3hWWM2iSvUXsclF_TjCEmQXtNZwmhfmOLYrMucjVilST4Z7u0QS6kLs34qFuPs1PYV9a6gnXkvW7dEep4HorvPMRwyOiBaCXVcJIFzOlQ5H2ulTdg/s1600/26CONS-tmagArticle.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5gBtErCXpy97fl1pjFOmctHEKxK_3hWWM2iSvUXsclF_TjCEmQXtNZwmhfmOLYrMucjVilST4Z7u0QS6kLs34qFuPs1PYV9a6gnXkvW7dEep4HorvPMRwyOiBaCXVcJIFzOlQ5H2ulTdg/s1600/26CONS-tmagArticle.jpg" /></a></div>
<br />
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Parei com a terapia semana passada. Foram quase 8 anos ininterruptos. Uma mudança de horários na minha rotina diária me impossibilitava de continuar no mesmo dia e horário, e minha terapeuta não tendo outra disponibilidade, encerrei o atendimento.</div>
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<br /></div>
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Ela me ajudou bastante nestes 8 anos, mas há tempos eu sinto que eu só ia lá para desabafar, para falar das minhas encanações, entender algumas coisas do meu dia-a-dia que me incomodavam, e só. Não sentia que havia uma evolução há bastante tempo. Eu não sentia que estava progredindo, mas apenas trabalhando para me manter no patamar em que me encontrava.</div>
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<br /></div>
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É claro que estou inseguro. Foram 8 anos de acompanhamento terapêutico. Será que terei uma recaída? Será que vou conseguir manter minha mente minimamente saudável para pelo menos continuar como estou atualmente, conseguindo trabalhar, conseguindo levar minha vida de forma razoavelmente bem? Conseguindo não ficar deprimido? Eu parei com a medicação há uns 3 meses e estou bem, pelo menos por enquanto.</div>
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<br /></div>
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Minha terapeuta sempre me disse que eu tenho sérios problemas com sentimento de culpa, ansiedade , baixa auto-estima e complexos derivados da associação destes. Estou consciente deles, mas não sei se isso bastará para mantê-los sob controle.</div>
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<br /></div>
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Associando isso a um período de estudos em minha igreja, noto que algo está para ocorrer em minha vida e me deixa preocupado. Por muito tempo eu vinha me perguntando no quanto a terapia me ajudava e ao mesmo tempo poderia estar me impedindo de evoluir como um cristão, já que na terapia muitas coisas que como cristão eu achava que eram problemas na verdade eram tratadas como coisas normais que eu devia aceitar por ser, afinal, humano. Justamente agora que estou saindo da terapia, na EBD em minha igreja, começamos a estudar sobre o que significa ser um discípulo de Deus, e já nos primeiros estudos vou percebendo o quão absolutamente falho eu sou.</div>
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<br /></div>
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OK, respiro fundo, tento ter calma para abstrair os ensinamentos a fim de evoluir como pessoa e como cristão sem me deprimir. Isso porque, olhando o alvo que eu teoricamente devo atingir (o padrão que a Bíblia estabelece para nós como cristãos), ele me parece inatingível sob quase todos os pontos de vista.</div>
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<br /></div>
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Eu sei que é um processo de vida. Sei que ninguém além do Senhor Jesus foi ou será perfeito. Mas fico sempre incomodado, com a sensação de que estou devendo muito ao Senhor, de que não me esforço o bastante e que "deixo rolar" meus pecados sem lutar o tanto que posso contra eles, e que por isso mesmo estou tentando me enganar, tentando enganar aos outros e tentando enganar a Deus.</div>
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<br /></div>
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Enfim, parece não ter sido uma boa hora para parara com a terapia. Ou será que foi a hora ideal?</div>
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<br /></div>
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Só o tempo dirá.</div>
Daniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7930053547321919553.post-86007356263454452862015-10-18T17:59:00.000-02:002015-10-18T17:59:00.470-02:00Paul Washer - "Cristão": você realmente é salvo? (dublado em português)<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/3FXCanF1OR8" width="420"></iframe></div>
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<br /></div>
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Essa pregação vai te deixar aterrorizado, mas isso pode ser bom. Pode te despertar para algo que vai ser importante para toda a eternidade.</div>
Daniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7930053547321919553.post-10401240364881377502015-05-15T22:39:00.000-03:002015-05-15T22:39:00.602-03:00DO PRISTIQ AO VELIJA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://fastingforbloodwork.net/wp-content/uploads/2014/03/taking-medication.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://fastingforbloodwork.net/wp-content/uploads/2014/03/taking-medication.jpg" height="217" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Semana passada tive nova consulta com meu psiquiatra, e o balanço que fiz nesses 30 dias com o Pristiq (succinato de desvenlafaxina monoidratado), que comecei tomando 25mg e depois de 1 semana passei a tomar 50mg, foi de que não estava fazendo nenhum efeito, seja por ainda estar exposto a situações estressantes (ao menos na minha cabeça) seja porque minhas compulsões não haviam cedido em nada.</div>
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<br /></div>
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O recomendado foi tentar uma outra medicação chamada Velija (cloridrato de duloxetina), que comecei tomando 30mg por dois dias e depois passei a tomar 60mg (hoje já é o 2º dia com 60mg). A ideia segundo meu psiquiatra é que pacientes que não respondiam bem ao Pristiq respondiam bem ao Velija, e ele queria tentar essa mudança.</div>
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<br /></div>
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Tive um sono absurdo no primeiro dia com 60mg. Mas fora isso, não sei se é efeito placebo ou se é porque os eventos que estavam me estressando estão bem menores, ou ainda se é porque a medicação realmente está fazendo efeito, mas estes últimos dias tem sido bem melhores: o humor melhorou, o sono melhorou (o frio ajuda um pouco), a ansiedade melhorou.</div>
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<br /></div>
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O fato de que espiritualmente estou mais engajado, pela graça de Deus, com toda certeza está contribuindo para isso pois, além de mais tranquilo (creio que devido a isso) as compulsões estão começando a voltar ao patamar de controláveis.</div>
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<br /></div>
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Estou esperançoso. Creio que a medicação, somado às mudanças que assumi em minha vida (visando simplificá-la) assim como a graça de Deus vão me tirar dessa com toda certeza.</div>
Daniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7930053547321919553.post-90570786330912882712015-05-06T17:58:00.000-03:002015-05-06T17:58:00.419-03:00ÓDIO DE ESTIMAÇÃO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.lovethispic.com/uploaded_images/14679-Don-t-Talk-To-Me-.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://www.lovethispic.com/uploaded_images/14679-Don-t-Talk-To-Me-.jpg" height="212" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Infelizmente, uma das características mais marcantes da minha personalidade, contra a qual eu luto bastante, é meu mal-humor. É notório que em momentos como este pelo qual estou passando eu tendo a entrar nesse estado de intolerância com tudo e todos mais facilmente. Era sim desde o ginásio, com colegas e familiares.</div>
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<br /></div>
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Eu fiquei sem escrever neste blog por muito tempo, pois desde meados de setembro do ano passado eu passei por muitas mudanças no meu emprego, virando supervisor. E mudanças são o inferno para mim.</div>
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<br /></div>
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A pressão era muito grande. Eu nunca desejei tal posição, mas aceitei por achar que "era o correto" porque afinal de contas todos olham para promoções como prêmios. Debati o assunto à exaustão na terapia, mas no final das contas eu não conseguia lidar positivamente (do ponto de vista emocional) com o cargo. A experiência não foi ruim, pelo contrário: foi melhor do que eu esperava e me rendeu uma melhora na auto-estima. Mas era pressão demais para mim, e novas mudanças ocorreram mês passado e eu não aguentei - já não vinha aguentando.</div>
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<br /></div>
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Ano de crise, empresa exercendo forte pressão por mudanças, desorganização inerente a um período de mudanças estruturais profundas... eu pedi para sair da supervisão e voltei a minhas antigas atividades, porém com uma carga maior de atribuições, então não estou sentindo tanto alívio, e a <a href="http://4ugodx.blogspot.com/2015/04/pristiq-inicio.html">medicação que citei no post anterior</a> não parece estar exercendo efeito algum.</div>
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<br /></div>
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A ansiedade e desespero diante de uma enxurrada de trabalho, associada a depressão que voltou (mais fraca que antes mas voltou), mais a situação política e econômica do país me desestabilizaram. E com essa desestabilização, meu mal e velho ódio de estimação roeu a corda da coleira e está dando voltas em meu coração brincando com a depressão. Estou correndo atrás dos desgraçados, mas eles são difíceis de segurar.</div>
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<br /></div>
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Eu até consigo disfarçar o ódio (não é bem ódio, está mais para um mal humor) e a depressão no dia-a-dia, até porque ninguém merece estar do lado de alguém assim, e principalmente porque murmurar não é o que Deus deseja de nós durante as tribulações da vida. Então, como sou educado, responsável e profissional, NA MAIORIA DAS VEZES eu consigo desassociar o sentimento das iterações que realizo. Mas algumas vezes escapa, eu fecho a cara e ou descompensar de alguma forma não muito positiva.</div>
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<br /></div>
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Acho que não posso fazer nada com relação a isso. Apesar de toda minha neurose, continuo a ser tão humano e falho quanto sempre fui e sempre serei.</div>
Daniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7930053547321919553.post-18873366381404994172015-04-13T13:21:00.000-03:002015-04-13T13:21:52.047-03:00PRISTIQ - INÍCIO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.mims.com/resources/drugs/Thailand/packshot/Pristiq%20XR%20tab%2050%20mg6002PPS0.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://www.mims.com/resources/drugs/Thailand/packshot/Pristiq%20XR%20tab%2050%20mg6002PPS0.JPG" width="299" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Depois de 4 anos de remissão da depressão, fiquei mal de novo devido a muitas mudanças em minha vida, que me bagunçaram internamente. Só de observar que essa é apenas a 2ª postagem que faço aqui este ano, dá pra ter uma ideia do quanto ando sem tempo para nada. Foi uma questão de tempo, infelizmente. Um dia eu explico os motivos. Basicamente é trabalho, mas mais profundamente do que isso, é uma total falta de confiança em mim mesmo.</div>
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<br /></div>
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Meu psiquiatra receitou o Pristiq de 50mg, com uma introdução de 25mg/dia por 4 dias. A previsão do uso da medicação é de 6 meses, mas quando comecei com a fluoxetina/lexapro também era por pouco tempo, e acabei ficando em tratamento por quase 3 anos.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora, no segundo dia da introdução, sinto uma leve apatia e sono. Diante do estresse diário, isso é até um alívio.</div>
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<br /></div>
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Não sei bem o que pensar. estou um pouco preocupado, ganhei muitas responsabilidades nos últimos meses e isso tem me zoado bastante. Agora, além de não confiar em mim mesmo, tenho dúvidas se tomei as decisões corretas, pois afinal elas me levaram a essa situação. Mas se não as tivesse tomado, podia estar me arrependendo por não tê-las tomado. Parece ser uma situação onde não tem como ganhar.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sem me preocupar com os "se", tenho que seguir em frente de uma forma ou de outra. Conto com o Senhor ao meu lado sempre. Mas cá entre nós, estou com um pouco amedrontado diante de toda a situação. Preciso de fé acima de tudo. O Senhor é sempre bom. Tenho paz em saber que mesmo que eu sofra, tudo tem um propósito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A medicação pode me estabilizar quando atingir a concentração sanguínea de trabalho, o que deve ocorrer daqui uns 7 dias (comecei a tomar sábado, dia 11/04/2015) . Vamos ver.</div>
Daniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7930053547321919553.post-47046136338721491712015-01-07T19:00:00.001-02:002015-01-07T19:00:44.913-02:00MORTALMENTE FERIDO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://joegievano.files.wordpress.com/2012/07/elektra-death.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://joegievano.files.wordpress.com/2012/07/elektra-death.jpg" height="640" width="428" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Hoje eu queria me esconder da dor de estar vivo. Me eximir do tributo a ser pago por viver entre mortais. Hoje eu queria me entocar em um esconderijo, lamber minhas feridas, repousar de tudo o que me mata.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje eu queria um fim para a agonia. Um anestésico para a alma. Um lenço para a lágrima. Uma sutura para os cortes invisíveis que carrego em agonia, uma festa para o cadáver que carrego dentro de mim... um fim, derradeiro, terminal e completo fim.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A dor de viver enquanto se esvai a alma em terrores que ninguém vê está emoldurada em uma parede encardida em um quarto nos fundos de uma casa decrépita em um bairro isolado de periferia sob o título de "frescura". Ninguém vê, ninguém se importa, ninguém dá a devida atenção. É a miséria humana, a tragédia silenciosa que aflige a humanidade, é a tristeza condensada em sua mais pura forma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O mundo é um lugar inóspito, frio e cheio de pessoas que gostam de ferir. Há aqueles que aprendem a ferir em retribuição, há aqueles que se resignam em sofrer em silêncio e aqueles que com medo do ferimento matam quem tenta se aproximar. Que cansaço é o mundo e todos que nele estão. Tudo é tão difícil...</div>
Daniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7930053547321919553.post-3397752526568931552014-12-29T11:38:00.002-02:002014-12-29T11:38:35.280-02:00RETORNO AO PANTOPRAZOL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8PN5YBtiP3kjVIv_xdcBcwR5bD0I9Y-Kq8eAgllJG1wQuufGU8jLc0jgbFGRXeN2jEyHvTKN5_izn0nKG7bhJNrRD6ypIE7GDQU1LTMb2oEreP_RpNntJGb8XcDycyeYnZadbrAEsvf7t/s1600/pantoprazol.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8PN5YBtiP3kjVIv_xdcBcwR5bD0I9Y-Kq8eAgllJG1wQuufGU8jLc0jgbFGRXeN2jEyHvTKN5_izn0nKG7bhJNrRD6ypIE7GDQU1LTMb2oEreP_RpNntJGb8XcDycyeYnZadbrAEsvf7t/s1600/pantoprazol.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Há algumas semanas escrevi sobre minha tentativa de substituir a medicação Pantoprazol, que tomo a quase 5 anos, por limão, <a href="http://4ugodx.blogspot.com.br/2014/12/abandonando-o-pantoprazol.html">aqui</a> e <a href="http://4ugodx.blogspot.com.br/2014/12/mais-sobre-o-abandono-do-pantoprazol.html">aqui</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Após insistir por quase 3 semanas no suco puro de limão, tive que desistir por apresentar uma azia constante que piorava com qualquer alimento, mesmo aqueles extremamente leves como leite de soja e saladas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A queimação na boca do estômago era constante, dormia com ela, acordava com ela... enfim, estava me deixando com dor de cabeça e muita irritação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas de qualquer forma não voltei ao estado em que eu estava antes. No início do meu tratamento eu tomei pantoprazol de 40mg por alguns meses e a anos tomava o de 20mg. Nesta retomada, no primeiro dia tomei um comprimido inteiro, mas depois do segundo dia em diante passei a tomar metade de um, ou seja, 10mg.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já estou no 5º dia de retomada, e nenhuma azia, nenhum problema até aqui. Então, se não consegui suspender a medicação, pelo menos a diminui pela metade, o que já é algo a se comemorar. Imagino que a acidez não decaia tanto e que a absorção e nutrientes não seja tão comprometida. De qualquer forma, planejo voltar ao gastroenterologista em março para reavaliar o tratamento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se o limão funciona mesmo ou não, eu não sei. Para mim parecia que ia funcionar mas nos últimos dias ficou claro que não estava dando em anda, e que os resultados inicialmente promissores morreram na praia, ou porque realmente não funcionavam (placebo) ou porque minha gastrite é de fundo nervoso e o limão não resolve uma acidez tão intensa quando a produzida pela ansiedade e nervosismo.</div>
Daniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7930053547321919553.post-39373098252824297132014-12-18T13:34:00.001-02:002014-12-29T11:40:07.151-02:00MAIS SOBRE O ABANDONO DO PANTOPRAZOL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://cdn.dicasdecasamento.com.br/wp-content/uploads/2014/02/comida-dia-do-casamento.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://cdn.dicasdecasamento.com.br/wp-content/uploads/2014/02/comida-dia-do-casamento.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: red;">ATUALIZAÇÃO: INFELIZMENTE ISSO NÃO FUNCIONOU, LEIA </span><a href="http://4ugodx.blogspot.com.br/2014/12/retorno-ao-pantoprazol.html">AQUI</a><span style="color: red;">.</span></div>
<br />
Quando eu falei que estava <a href="http://4ugodx.blogspot.com.br/2014/12/abandonando-o-pantoprazol.html">abandonando o pantoprazol</a> há cerca de uma semana, não sabia que já no mesmo dia teria outra crise de azia, e pelo menos mais uma dias depois. O consumo do limão ajuda bastante, mas não é a solução mágica. Não há solução mágica. O que há é uma série de mudanças que juntas, resolvem o problema. É isso que tenho buscado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A mudança da alimentação é um dos fatores mais importantes. Nos dias em que tive azia foi quando comi coisas que não devia ter comido em quantidades indevidas. Coisas simples como panquecas de carne, ou até mesmo beber suco durante a refeição pioram minha situação. Daí que comer mais verduras cruas e vegetais, carnes magras e evitar beber durante as refeições é o básico a se fazer quando se deseja parar com a medicação, além de evitar comer e se deitar em seguida. Não faz sentido pensar que vai poder continuar a comer o que quiser, quando quiser, e se manter sem problemas com a gastrite.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outro fator que percebi que dificulta muito o processo é que minha gastrite é, acima de tudo, nervosa. Aos finais de semana dificilmente tenho uma crise, mas durante a semana, principalmente naqueles dias em que algum problema mais estressa e abala, é quando a crise vêm e eu acabo sendo obrigado a recorrer a um antiácido pontual.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O fato de ser nervosa é tão obvio que mesmo quando como algo mais pesado no jantar (ontem eu tive que comer rápido então fomos a um Burguer King), pelo fato de ir para casa e relaxar já evita que a azia surja na maioria das vezes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda tenho que voltar a me consultar com um médico gastrointestinal, mas por enquanto o limão e a calma ainda são o melhor remédio.</div>
Daniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7930053547321919553.post-82867545105440570802014-12-12T08:08:00.002-02:002014-12-29T11:39:56.477-02:00ABANDONANDO O PANTOPRAZOL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://ahau.org/wp-content/uploads/limao-538x218.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://ahau.org/wp-content/uploads/limao-538x218.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red;">ATUALIZAÇÃO: INFELIZMENTE ISSO NÃO FUNCIONOU, LEIA <a href="http://4ugodx.blogspot.com.br/2014/12/retorno-ao-pantoprazol.html">AQUI</a>.</span><br />
<br />
Já faz 4 meses que não posto nada. Muita coisa aconteceu nesse período, muitas mudanças de vida, e na correria nunca sobra um tempo para escrever.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Bem, uma das mudanças é com relação a minha recente tentativa de abandonar o uso da medicação chamada pantoprazol, que tem efeito similar ao omeprazol, atuando no aumento do p.h. do estômago diminuindo sua acidez excessiva que causa refluxo gastroesofágico.<br />
<br />
Apesar de tomar a dosagem mínima de 20mg diárias e de ter tido informações sobre a segurança da medicação (de fato, esses anos todos gastrite não foi um problema para mim e não tive nenhum efeito colateral) eu já o usava a 5 anos (desde quando tive uma <a href="http://4ugodx.blogspot.com.br/2009/10/incrivel-dor-no-torax.html">incrível dor no tórax que acabou sendo diagnosticada como refluxo</a>) e após ler <a href="http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2014/06/1473994-uso-prolongado-de-antiacidos-pode-prejudicar-a-saude-e-preocupa-medicos.shtml">artigos que indicam o perigo do uso prolongado de antiácidos</a> (por mais de 2 anos, como no meu caso), eu decidi tentar parar de tomar.<br />
<br />
Na verdade minha nutricionista já havia me falado sobre a necessidade de suspender a medicação devido a esse risco muito antes desses artigos começarem a surgir. O fato do p.h. natural do estômago ser mudado com tal medicação impede que a digestão e absorção de vários nutrientes ocorra adequadamente, com destaque para alguns mais importantes como cálcio e vitamina B12.<br />
<br />
Mas o fato é que sem a medicação, a gastrite volta. Estresse (que nestes últimos meses tem sido intensos), ansiedade, alimentação inadequada e sedentarismo ajudam, mas o fato é que desde criança eu tenho esse problema, que era tratado de forma totalmente caseira com leite de magnésia e sal de fruta.<br />
<br />
Comecei a pesquisar sobre opções da medicina natural e me deparei com o <b><u>limão</u></b>, por mais estranho que isso possa parecer a princípio. Como o limão, que é ácido, pode ajudar a diminuir a acidez? As repostas encontrei no site <a href="http://www.docelimao.com.br/">Doce Limão</a>.<br />
<br />
Descobrir que o limão, apesar de ácido, desempenha forte efeito alcalinizante no estômago me deixou surpreso. Funcionando como uma espécie de omeprazol natural, o limão tem inúmeras outras vantagens, sendo a vitamina C a mais conhecida, mas atuando também como um poderoso desintoxicador do organismo.<br />
<br />
Depois de ler os <a href="http://www.docelimao.com.br/site/terapias/333-refluxo-esofagico-depoimento.html">depoimentos a respeito do uso do limão contra a gastrite e azia</a>, me animei a começar um teste. Após ler mais alguns artigos, me convenci de que deveria tentar a substituição do pantoprazol pelo limão de forma sistemática, contínua e moderada.<br />
<br />
Assim, há duas semanas parei de tomar pantoprazol e comecei a tomar o limão. O suco de um limão inteiro espremido logo pela manhã, em jejum (puro, sem água, açúcar, mel ou adoçante) e um repeteco dessa mesma dose a noite, antes do jantar. De preferência 30 minutos antes de comer ou beber qualquer coisa.<br />
<br />
Fiz isso acompanhado de mudanças significativas de alimentação, procurando comer mais verduras e vegetais crús (vivos, como a autora do site cita) e não beber mais durante as refeições (principalmente bebidas adoçadas e carbonadas). Diminuir as doses de café também estavam no pacote. O restante não era um problema para mim (não fumo e consumo pouco álcool), mas sair do sedentarismo ainda é difícil devido a outros problemas. Mas manter a alimentação "na linha" é algo difícil para mim. Ontem mesmo quase fraquejei e comi uma pizza. Consegui optar por um lanche natural cheio de alface e rúcula.<br />
<br />
<b>Os resultados do teste foram os seguintes até aqui:</b><br />
<br />
<br />
<ol>
<li>No primeiro dia não senti absolutamente nenhum aumento da acidez.</li>
<li>No segundo e terceiro dias, tive um pouco de azia. Mas depois descobri que isso ocorreu porque, ao parar com o pantoprazol, o organismo teve um efeito rebote. Enquanto se toma a medicação o organismo entende que há uma supressão da acidez e isso o obriga a produzir um nível maior de ácido estomacal na tentativa de manter a acidez adequada. Quando se tira o remédio a acidez elevada continua por um tempo até que o organismo entenda que não tem mais nada suprimindo. Ai os níveis de acidez se normalizam novamente após algum tempo. Por isso que a retirada do pantoprazol (ou omeprazol) devem ser feitas aos poucos e sob orientação médica.</li>
<li>Do quarto dia em seguida as coisas melhoraram, pois foi um final de semana onde dormi muito e descansei bastante, e onde passei 2 dias comendo apenas peixe fresco e comendo salada e frutas (evitando aquelas coisas que o site indicava como ruins para a acidez, como cebola e tomate).</li>
</ol>
<div>
Atualmente estou indo para a 3ª semana de limão. Apesar de ser inicialmente incômodo o sabor (acaba-se acostumando) e ter que bochechar com água após a ingestão (para impedir que o ácido do limão ataque o esmalte dos dentes), a experiência está sendo muito boa. A qualidade da saúde se mantém e o fantasma de enfrentar uma desnutrição silenciosa sumiu e agora sei que agora meu organismo vai absorver os nutrientes com eficiência. A vitamina C diária será um reforço positivo para o sistema imune, e o valor que gasto semanalmente com limões, na ponta do lápis, é bem inferior ao do pantoprazol. A digestão melhorou, e associada a mudança que já havia feito anos atrás de comer bem cedo e deitar apenas umas 3 ou 4 horas depois de me alimentar, continuo sem nenhum episódio de refluxo noturno.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Não me arrisquei a fazer o tratamento de desintoxicação com limão que compreende a ingestão progressiva de sucos de limão inteiros (com casca e tudo) chegando a tomar 10 frutos por dia. Acho isso radical demais. Além disso meu foco não é a desintoxicação em si, mas sim controlar a gastrite, e para isso 2 limões por dia parecem ser o suficiente.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Se você busca uma alternativa natural ao omeprazol e pantoprazol, o limão pode ser sua opção. Leia os artigos do site <a href="http://www.docelimao.com.br/">Doce Limão</a> e se tiver disposição consulte um médico ayurvédico para lhe orientar adequadamente.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
E que Deus o abençoe a todos nós com uma melhora de saúde!</div>
</div>
Daniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.com40tag:blogger.com,1999:blog-7930053547321919553.post-7784931836313949492014-08-12T13:11:00.002-03:002014-08-12T13:11:54.296-03:00A IMPORTÂNCIA DO EXEMPLO DA LIDERANÇA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnhA5g7PHJdDvTVJMOaVHVPbT49HbnbyzQRKkFv451FPepfeDaD5xbB7npwcuDfJhN4oy-4XEE1wJOKWOmaS87sgFP9M_aJljl2KrilFdZljoBKMRw3TkzmfAE5uoMISRhQqaAUbvWTjnF/s1600/exodus-golden-calf.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnhA5g7PHJdDvTVJMOaVHVPbT49HbnbyzQRKkFv451FPepfeDaD5xbB7npwcuDfJhN4oy-4XEE1wJOKWOmaS87sgFP9M_aJljl2KrilFdZljoBKMRw3TkzmfAE5uoMISRhQqaAUbvWTjnF/s1600/exodus-golden-calf.jpg" height="225" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
A história do Bezerro de Ouro narrada no livro de Êxodo é bem conhecida: Moisés estava no monte com Deus por muito tempo, e o povo (carregado de costumes pagãos adquiridos durante seus anos de escravidão no Egito) não teve fé em Deus sem seu escolhido para liderá-los. Pedem então a Arão:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>"O povo, ao ver que Moisés demorava a descer do monte, juntou-se ao redor de Arão e lhe disse: "Venha, faça para nós deuses que nos conduzam, pois a esse Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu"." - <b>Êxodo 32:1</b></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><b><br /></b></i></div>
<div style="text-align: justify;">
A liderança estava naquele momento nas mãos de Arão, eleito como o 1º sacerdote do Deus Altíssimo. E esta liderança foi fraca, pois deu vazão ao pecado do povo, e entregou a eles exatamente o que desejavam: um ídolo.<br />
<br />
As consequências desse ato são conhecidas e culminaram com o exílio de 40 anos no deserto. Isso porque Moisés pediu misericórdia a Deus pelo povo, pois o desejo do Senhor era acabar com todos ali naquele momento, tamanha sua transgressão em negar um Deus que havia se manifestado a favor deles de inúmeras formas, muitas sobrenaturais e incontestáveis.<br />
<br />
Mas isso não acabou por ai.<br />
<br />
Em minhas leituras dos lívros de 1 e 2 Reis, noto a quantidade de reis de Judá ou Israel que o autor introduz como "Ele pecou muito contra Deus e levou o povo a cometer pecados piores do que antes".<br />
<br />
A liderança, representada neste livro na figura do rei, é EXEMPLO. Assim como Arão deixou o povo pecar (ele poderia ter repreendido a todos, mas não o fez) estes reis fizeram o mesmo, não apenas dando vazão aos desejos populares que iam contra o Senhor, mas ele próprio cometendo pecados, praticando adoração a ídolos, fomentando o culto a deuses pagãos, profanando o Templo e muito mais, tudo aos olhos de todo o povo. Demonstravam assim ao povo o que ele acreditava, e indiretamente fazia disso um convite a própria prática do pecado.<br />
<br />
É obvio que as pessoas conscientes não são levadas pelos exemplos ruins dos líderes (ou nos dias atuais até mesmo de celebridades, ou seja, de pessoas que exercem alguma influência nas massas). Pessoas conscientes não são facilmente influenciadas, e sabem discernir entre o certo e o errado tendo a palavra de Deus como referência.<br />
<br />
Mas as massas tem vida própria, e a degradação moral acompanha aquilo que é difundido na mídia, que em ultima instância é o canal de influência pela qual os atuais "reis" demonstram seus exemplos e propagam suas filosofias e ideologias. Opiniões divergentes que tentam amenizar ou anular conhecimentos prévios sobre a vontade de Deus são uma constante, e visam apenas nos levar para longe do Senhor, pois tais práticas e ideologias partem do pressuposto de que Deus não existe, portanto não existe pecado, então como a máxima esotérica diz, "faz o que tu queres, pois é tudo da lei". E assim o povo peca.<br />
<br />
Saber observar com consciência seu líder (ou a pessoa que exerce alguma influencia sobre você), e até mesmo escolhê-lo (já que vivemos em um regime democrático) é fundamental. Somos humanos e como tal, altamente influenciáveis.<br />
<br />
Sejamos influenciados por Jesus, portanto.</div>
Daniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7930053547321919553.post-6934222458092416502014-06-17T23:09:00.003-03:002014-06-18T08:44:39.590-03:00ERROS DE ATUALIZAÇÃO DO WINDOWS UPDATE PARA WINDOWS 7 - MSCONFIG<div style="text-align: justify;">
Estes dias tem ocorrido com meu computador um erro chato que já ocorreu tempos atrás, com relação a incapacidade de realizar as atualizações automáticas do Windows Update em meu sistema operacional (Windows 7 / 64 bits). Imagino que se você continuar a ler, deve estar com um problema parecido, se não o mesmo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Basicamente o erro não permite que atualizações automáticas baixadas pelo sistema operacional sejam instaladas, então toda vez que você desliga o computador ele tenta fazer a instalação das atualizações, que precisam ser continuadas na próxima inicialização, momento esse em que o erro ocorre e toda a instalação da atualização é desfeita.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcHnxKXfawjJs80nJxNcuxnEA7PT1Fqe42rG1asZZi_vfCDDixWxEMb7VzZBtV7sa83vV0SJc_iCw4j_u1TAFTzRPTlp1uwzYo1TwrUmIImE6NLHqC8GRF39ZcFfZBOd8YePprSUEt37vm/s1600/tela01.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcHnxKXfawjJs80nJxNcuxnEA7PT1Fqe42rG1asZZi_vfCDDixWxEMb7VzZBtV7sa83vV0SJc_iCw4j_u1TAFTzRPTlp1uwzYo1TwrUmIImE6NLHqC8GRF39ZcFfZBOd8YePprSUEt37vm/s1600/tela01.png" height="281" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Tela com erro de atualização no Windows Update<br />
clique para ampliar</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh35Coi-Rhztb_xT0ajH7euAbL8OHXZMKRAK233ofkTKrZLaRZ3e4zaj1t977xZJVVB4WqyHny2sqmdO0VkGpuLRPaoYvh_UHv_aUu6OyMwsWRRgT6GYnG0NYhllop9Cdim9-DSsrj-J_gz/s1600/tela02.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh35Coi-Rhztb_xT0ajH7euAbL8OHXZMKRAK233ofkTKrZLaRZ3e4zaj1t977xZJVVB4WqyHny2sqmdO0VkGpuLRPaoYvh_UHv_aUu6OyMwsWRRgT6GYnG0NYhllop9Cdim9-DSsrj-J_gz/s1600/tela02.png" height="288" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Detalhe do defeito (código 80070005)<br />
clique para ampliar</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
O erro ocasiona uma tentativa em looping infinito de instalação das mesmas atualizações, o que "trava a fila" de updates do sistema e tira sua alegria de viver, porque todo shutdown e boot ficam muito mais lentos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por que isso ocorre?</b> Não sei exatamente, mas faço uma ideia: conflitos com algum programa instalado por você em seu sistema operacional, ou algum serviço adicional que tenha habilitado, eu sei lá. Debugar esse tipo de erro costuma ser bem complicado. Mas acredito que seja isso porque a solução aponta nesse sentido.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A solução, falando de forma bem direta, é desabilitar tudo o que não é essencial no Windows e realizar um novo boot.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Você pode fazer isso de duas formas: inicializando o Windows em "Modo de Segurança" (o que eu não testei, mas deve funcionar) ou usando o MSCONFIG para desabilitar tudo que não seja um software ou serviço original Microsoft do boot do Windows (mesmo que temporariamente).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se deseja fazer isso, siga essa receitinha de bolo que não é pra ter erro:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1) Clique no <i>botão iniciar</i> e então digite <i>msconfig</i> na <i>barra de pesquisa de programas</i>. Isso fará com que o <i>msconfig</i> seja aberto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAGjvN8V0jthOP8Gm_lgELTKeWGxuyrPzmND1eTQvwtE5Azvwu8QeOZbkmVHUFber_VsK1WleVsvzqfXjd2AqhVrE1kHYa1rOxM1QwNBXSq22S39PCifoPnPTalky2jMOPrlfnikU_LQk3/s1600/tela03.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAGjvN8V0jthOP8Gm_lgELTKeWGxuyrPzmND1eTQvwtE5Azvwu8QeOZbkmVHUFber_VsK1WleVsvzqfXjd2AqhVrE1kHYa1rOxM1QwNBXSq22S39PCifoPnPTalky2jMOPrlfnikU_LQk3/s1600/tela03.png" height="266" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Tela do MSCONFIG<br />
aba de serviços<br />
clique para ampliar</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
2) Vá na aba <i>Serviços</i>. Marque o checkbox <i>ocultar todos os serviços Microsoft</i>, e então aparecerão apenas os serviços que não são originais do sistema operacional. Escolha a opção <i>desativar tudo</i> e eles serão desativados. Isso deixará que os serviços essenciais da Microsoft sejam iniciados normalmente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7ISMDcVA2d6V5jObALwAZW0iiO58Lckbrg52k-PeWkoHf7bKXZKAYU4sh3ChI3QM3O3CI9qZzWsjK_lgFAjHvFi3TvzPqLaeMgFhoeFVYYqlXB8_SoIDzB65b7sKeKpIXsUGrcXlTl_52/s1600/tela04.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7ISMDcVA2d6V5jObALwAZW0iiO58Lckbrg52k-PeWkoHf7bKXZKAYU4sh3ChI3QM3O3CI9qZzWsjK_lgFAjHvFi3TvzPqLaeMgFhoeFVYYqlXB8_SoIDzB65b7sKeKpIXsUGrcXlTl_52/s1600/tela04.png" height="266" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Tela do MSCONFIG<br />
aba de inicialização de programas<br />
clique para ampliar</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
3) Agora vá na aba <i>iInicialização de programas</i>. Escolha a opção <i>desativar tudo</i> e eles serão desativados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
4) Clique em OK. O <i>msconfig</i> informará que precisa reiniciar o sistema operacional. Pode escolher a opção para não reiniciar, assim você ganhará tempo.</div>
<div style="text-align: justify;">
5) Vá ao <i>Windows Update</i> e instale as atualizações. Após as mesmas serem instaladas ele pedirá para reiniciar o sistema. Reinicialize-o.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
6) No boot da reinicialização você verá que a instalação das atualizações ocorrerão de forma miraculosa. Parabéns! O problema foi contornado!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
7) Você pode executar o passo 1 novamente e voltar às configurações de boot originais do seu sistema. Você pode fazer isso facilmente indo na aba <i>geral</i> e selecionar a opção <i>inicialização normal</i>. Um reboot do sistema será necessário para que todos os serviços e programas sejam reiniciados com o sistema.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFDGdP2ZPFGpr6rftGHwChIf8VU6qh0qn-4MJp02zfuZ6NTNzwbtH0PHnSory0TEG79iNKdcCl5XVnneDxS00tnzks22-bj5-HtTrvrxj_qxOtUYfVoJXQbu2SKIvSiAmWQAPvdxvKXLgt/s1600/tela05.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFDGdP2ZPFGpr6rftGHwChIf8VU6qh0qn-4MJp02zfuZ6NTNzwbtH0PHnSory0TEG79iNKdcCl5XVnneDxS00tnzks22-bj5-HtTrvrxj_qxOtUYfVoJXQbu2SKIvSiAmWQAPvdxvKXLgt/s1600/tela05.png" height="266" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Tela do MSCONFIG<br />
aba geral - restauração da inicialização original<br />
clique para ampliar</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
8) Digo "pode" porque você pode aproveitar essa oportunidade para você revisar o que está sendo inicializado com seu sistema e remover coisas que lhe sejam inúteis. O software <i>CCLEANER</i> pode ser ser mais indicado para remover as ciosas definitivamente, mas o <i>msconfig </i>lhe permitirá desabilitar o que desejar.</div>
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Tome cuidado com o que for fazer. Tenha certeza do que está fazendo antes de fazer qualquer coisa. Essa operação não é complexa, mas não me responsabilizo por qualquer problema que venha a ocorrer caso você o faça, então faça-o por sua conta e risco.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Espero ter ajudado.</div>
Daniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7930053547321919553.post-51844381441206780362014-06-16T18:49:00.000-03:002014-06-16T21:29:07.927-03:00O QUE CADA UM DE NÓS MERECE<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3tnGnbBDdrBTSbdVtfcvoW5x5MjsUbd-mu6ZjyImxRMW2nCtB894YGwUXaWvzPI-AJds1586vGhrsWsZ74ESBT2V-DgS_yrBD6H999B5SGq27eIFZPj6dB0wZrQFteaK1e5OVtW7Qr_D-/s1600/800px-Pieter_Claesz_002b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3tnGnbBDdrBTSbdVtfcvoW5x5MjsUbd-mu6ZjyImxRMW2nCtB894YGwUXaWvzPI-AJds1586vGhrsWsZ74ESBT2V-DgS_yrBD6H999B5SGq27eIFZPj6dB0wZrQFteaK1e5OVtW7Qr_D-/s1600/800px-Pieter_Claesz_002b.jpg" height="290" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pieter Claesz - Vanitas (1630)</td></tr>
</tbody></table>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
Depois Jeú veio a Jizreel, o que ouvindo Jezabel, pintou-se em volta dos olhos, enfeitou a sua cabeça, e olhou pela janela. E, entrando Jeú pelas portas, disse ela: Teve paz Zinri, que matou a seu senhor? E levantou ele o rosto para a janela e disse: Quem é comigo? quem? E dois ou três eunucos olharam para ele. Então disse ele: Lançai-a daí abaixo. E lançaram-na abaixo; e foram salpicados com o seu sangue a parede e os cavalos, e Jeú a atropelou. Entrando ele e havendo comido e bebido, disse: Olhai por aquela maldita, e sepultai-a, porque é filha de rei. E foram para a sepultar; porém não acharam dela senão somente a caveira, os pés e as palmas das mãos. Então voltaram, e lho fizeram saber; e ele disse: Esta é a palavra do Senhor, a qual falou pelo ministério de Elias, o tisbita, seu servo, dizendo: No pedaço do campo de Jizreel os cães comerão a carne de Jezabel. E o cadáver de Jezabel será como esterco sobre o campo, na herdade de Jizreel; de modo que não se possa dizer: Esta é Jezabel.<br />
<b>2 Reis 9:30-37</b></blockquote>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Lendo o antigo testamento é difícil pensar em Deus como um Deus de amor tamanha a violência e barbaridade que ocorrem com inúmeras pessoas. Guerras, genocídios, fome, doenças e assassinatos brutais são recorrentes, e os livros de 1 e 2 Reis são ricos nesse tipo de relato. E tais situações bárbaras ocorreram a mando, ordem ou planejamento (profecia) do próprio Deus. Como pode então hoje acharmos que esse mesmo Deus nos perdoa, nos ajuda e nos ama?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Bem, enquanto eu lia o texto acima hoje eu não estava pensando em como Deus podia permitir aquilo. Na verdade, pensava que era exatamente isso o que cada um de nós merece afinal: sofrimento, dor e uma morte brutal, porque somos pecadores, transgredimos as Leis de Deus e devido a isso somos condenados e merecedores inclusive do Inferno, o que é infinitamente pior do que qualquer absurdo que soframos em vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Porém, Deus nos deu Jesus, e Jesus nos deu o evangelho. Deus nos deu seu único filho e permitiu que este sofresse exatamente isso que todos nós (exceto Ele) merecemos, de tal forma que somos livres, DE GRAÇA, desta condenação. Tal livramento sempre esteve disponível, sendo ele o amor motivado pelo próprio amor original de Deus para conosco.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Muitos cristãos ainda sofrem mortes horríveis pelo mundo. Muitos cristãos ainda sofrem terrores iguais ou até piores do que aqueles descritos no antigo testamento. Mas pior do que isso seria o Inferno, e disso a aceitação de Jesus em nossos corações e vidas nos livra.</div>
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De fato inúmeros textos do novo testamento explicam o porque que tais coisas ocorrem e continuam a ocorrer. Mas na mesma leitura que fiz hoje Paulo fala em 2 Corintios algo que serve de explicação, já que a vida cristã é uma luta cotidiana que exige enfrentamento da morte constante, e devemos estar cientes desse risco quando aceitamos a Jesus (algo que SEMPRE compensa devido ao prêmio da vida eterna que receberemos):</div>
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Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. E temos portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também, por isso também falamos. Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará convosco. Porque tudo isto é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de Deus. Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.<br />
<b>2 Coríntios 4:7-16</b></blockquote>
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O cristão está livre, pelo sangue de Jesus, daquilo que merece como punição. Mas se a punição vier assim mesmo, temos que ter o coração pronto para entender que quilo faz parte do plano de Deus, e que nela reside um propósito, e que como em tudo o que vem de Deus, devemos dar graças, mesmo que seja nossa morte.</div>
Daniel Paixãohttp://www.blogger.com/profile/06018831857536212440noreply@blogger.com0