LUTE

Combata o bom combate da fé. Tome posse da vida eterna, para a qual você foi chamado e fez a boa confissão na presença de muitas testemunhas - 1 Timóteo 6:12

SE DEIXE TRANSFORMAR

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus - Romanos 12:2

ACEITE O SACRIFÍCIO

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna - João 3:16

VÁ NA CONTRA-MÃO

Converta-se cada um do seu caminho mau e de suas más obras, e vocês permanecerão na terra que o Senhor deu a vocês e aos seus antepassados para sempre. Não sigam outros deuses para prestar-lhes culto e adorá-los; não provoquem a minha ira com ídolos feitos por vocês. E eu não trarei desgraça sobre vocês - Jeremias 25:5-6

REFLITA A LUZ DE JESUS

Pois Deus que disse: "Das trevas resplandeça a luz", ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo - 2 Coríntios 4:6

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29 de dezembro de 2014

RETORNO AO PANTOPRAZOL

Há algumas semanas escrevi sobre minha tentativa de substituir a medicação Pantoprazol, que tomo a quase 5 anos, por limão, aqui e aqui.

Após insistir por quase 3 semanas no suco puro de limão, tive que desistir por apresentar uma azia constante que piorava com qualquer alimento, mesmo aqueles extremamente leves como leite de soja e saladas.

A queimação na boca do estômago era constante, dormia com ela, acordava com ela... enfim, estava me deixando com dor de cabeça e muita irritação.

Mas de qualquer forma não voltei ao estado em que eu estava antes. No início do meu tratamento eu tomei pantoprazol de 40mg por alguns meses e a anos tomava o de 20mg. Nesta retomada, no primeiro dia tomei um comprimido inteiro, mas depois do segundo dia em diante passei a tomar metade de um, ou seja, 10mg.

Já estou no 5º dia de retomada, e nenhuma azia, nenhum problema até aqui. Então, se não consegui suspender a medicação, pelo menos a diminui pela metade, o que já é algo a se comemorar. Imagino que a acidez não decaia tanto e que a absorção e nutrientes não seja tão comprometida. De qualquer forma, planejo voltar ao gastroenterologista  em março para reavaliar o tratamento.

Se o limão funciona mesmo ou não, eu não sei. Para mim parecia que ia funcionar mas nos últimos dias ficou claro que não estava dando em anda, e que os resultados inicialmente promissores morreram na praia, ou porque realmente não funcionavam (placebo) ou porque minha gastrite é de fundo nervoso e o limão não resolve uma acidez tão intensa quando a produzida pela ansiedade e nervosismo.

18 de dezembro de 2014

MAIS SOBRE O ABANDONO DO PANTOPRAZOL


ATUALIZAÇÃO: INFELIZMENTE ISSO NÃO FUNCIONOU, LEIA AQUI.

Quando eu falei que estava abandonando o pantoprazol há cerca de uma semana, não sabia que já no mesmo dia teria outra crise de azia, e pelo menos mais uma dias depois. O consumo do limão ajuda bastante, mas não é a solução mágica. Não há solução mágica. O que há é uma série de mudanças que juntas, resolvem o problema. É isso que tenho buscado.

A mudança da alimentação é um dos fatores mais importantes. Nos dias em que tive azia foi quando comi coisas que não devia ter comido em quantidades indevidas. Coisas simples como panquecas de carne, ou até mesmo beber suco durante a refeição pioram minha situação. Daí que comer mais verduras cruas e vegetais, carnes magras e evitar beber durante as refeições é o básico a se fazer quando se deseja parar com a medicação, além de evitar comer e se deitar em seguida. Não faz sentido pensar que vai poder continuar a comer o que quiser, quando quiser, e se manter sem problemas com a gastrite.

Outro fator que percebi que dificulta muito o processo é que minha gastrite é, acima de tudo, nervosa. Aos finais de semana dificilmente tenho uma crise, mas durante a semana, principalmente naqueles dias em que algum problema mais estressa e abala, é quando a crise vêm e eu acabo sendo obrigado a recorrer a um antiácido pontual.

O fato de ser nervosa é tão obvio que mesmo quando como algo mais pesado no jantar (ontem eu tive que comer rápido então fomos a um Burguer King), pelo fato de ir para casa e relaxar já evita que a azia surja na maioria das vezes.

Ainda tenho que voltar a me consultar com um médico gastrointestinal, mas por enquanto o limão e a calma ainda são o melhor remédio.

12 de dezembro de 2014

ABANDONANDO O PANTOPRAZOL


ATUALIZAÇÃO: INFELIZMENTE ISSO NÃO FUNCIONOU, LEIA AQUI.

Já faz 4 meses que não posto nada. Muita coisa aconteceu nesse período, muitas mudanças de vida, e na correria nunca sobra um tempo para escrever.

Bem, uma das mudanças é com relação a minha recente tentativa de abandonar o uso da medicação chamada pantoprazol, que tem efeito similar ao omeprazol, atuando no aumento do p.h. do estômago diminuindo sua acidez excessiva que causa refluxo gastroesofágico.

Apesar de tomar a dosagem mínima de 20mg diárias e de ter tido informações sobre a segurança da medicação (de fato, esses anos todos gastrite não foi um problema para mim e não tive nenhum efeito colateral) eu já o usava a 5 anos (desde quando tive uma incrível dor no tórax que acabou sendo diagnosticada como refluxo) e após ler artigos que indicam o perigo do uso prolongado de antiácidos (por mais de 2 anos, como no meu caso), eu decidi tentar parar de tomar.

Na verdade minha nutricionista já havia me falado sobre a necessidade de suspender a medicação devido a esse risco muito antes desses artigos começarem a surgir. O fato do p.h. natural do estômago ser mudado com tal medicação impede que a digestão e absorção de vários nutrientes ocorra adequadamente, com destaque para alguns mais importantes como cálcio e vitamina B12.

Mas o fato é que sem a medicação, a gastrite volta. Estresse (que nestes últimos meses tem sido intensos), ansiedade, alimentação inadequada e sedentarismo ajudam, mas o fato é que desde criança eu tenho esse problema, que era tratado de forma totalmente caseira com leite de magnésia e sal de fruta.

Comecei a pesquisar sobre opções da medicina natural e me deparei com o limão, por mais estranho que isso possa parecer a princípio. Como o limão, que é ácido, pode ajudar a diminuir a acidez? As repostas encontrei no site Doce Limão.

Descobrir que o limão, apesar de ácido, desempenha forte efeito alcalinizante no estômago me deixou surpreso. Funcionando como uma espécie de omeprazol natural, o limão tem inúmeras outras vantagens, sendo a vitamina C a mais conhecida, mas atuando também como um poderoso desintoxicador do organismo.

Depois de ler os depoimentos a respeito do uso do limão contra a gastrite e azia, me animei a começar um teste. Após ler mais alguns artigos, me convenci de que deveria tentar a substituição do pantoprazol pelo limão de forma sistemática, contínua e moderada.

Assim, há duas semanas parei de tomar pantoprazol e comecei a tomar o limão. O suco de um limão inteiro espremido logo pela manhã, em jejum (puro, sem água, açúcar, mel ou adoçante) e um repeteco dessa mesma dose a noite, antes do jantar. De preferência 30 minutos antes de comer ou beber qualquer coisa.

Fiz isso acompanhado de mudanças significativas de alimentação, procurando comer mais verduras e vegetais crús (vivos, como a autora do site cita) e não beber mais durante as refeições (principalmente bebidas adoçadas e carbonadas). Diminuir as doses de café também estavam no pacote. O restante não era um problema para mim (não fumo e consumo pouco álcool), mas sair do sedentarismo ainda é difícil devido a outros problemas. Mas manter a alimentação "na linha" é algo difícil para mim. Ontem mesmo quase fraquejei e comi uma pizza. Consegui optar por um lanche natural cheio de alface e rúcula.

Os resultados do teste foram os seguintes até aqui:


  1. No primeiro dia não senti absolutamente nenhum aumento da acidez.
  2. No segundo e terceiro dias, tive um pouco de azia. Mas depois descobri que isso ocorreu porque, ao parar com o pantoprazol, o organismo teve um efeito rebote. Enquanto se toma a medicação o organismo entende que há uma supressão da acidez e isso o obriga a produzir um nível maior de ácido estomacal na tentativa de manter a acidez adequada. Quando se tira o remédio a acidez elevada continua por um tempo até que o organismo entenda que não tem mais nada suprimindo. Ai os níveis de acidez se normalizam novamente após algum tempo. Por isso que a retirada do pantoprazol (ou omeprazol) devem ser feitas aos poucos e sob orientação médica.
  3. Do quarto dia em seguida as coisas melhoraram, pois foi um final de semana onde dormi muito e descansei bastante, e onde passei 2 dias comendo apenas peixe fresco e comendo salada e frutas (evitando aquelas coisas que o site indicava como ruins para a acidez, como cebola e tomate).
Atualmente estou indo para a 3ª semana de limão. Apesar de ser inicialmente incômodo o sabor (acaba-se acostumando) e ter que bochechar com água após a ingestão (para impedir que o ácido do limão ataque o esmalte dos dentes), a experiência está sendo muito boa. A qualidade da saúde se mantém e o fantasma de enfrentar uma desnutrição silenciosa sumiu e agora sei que agora meu organismo vai absorver os nutrientes com eficiência. A vitamina C diária será um reforço positivo para o sistema imune, e o valor que gasto semanalmente com limões, na ponta do lápis, é bem inferior ao do pantoprazol. A digestão melhorou, e associada a mudança que já havia feito anos atrás de comer bem cedo e deitar apenas umas 3 ou 4 horas depois de me alimentar, continuo sem nenhum episódio de refluxo noturno.

Não me arrisquei a fazer o tratamento de desintoxicação com limão que compreende a ingestão progressiva de sucos de limão inteiros (com casca e tudo) chegando a tomar 10 frutos por dia. Acho isso radical demais. Além disso meu foco não é a desintoxicação em si, mas sim controlar a gastrite, e para isso 2 limões por dia parecem ser o suficiente.

Se você busca uma alternativa natural ao omeprazol e pantoprazol, o limão pode ser sua opção. Leia os artigos do site Doce Limão e se tiver disposição consulte um médico ayurvédico para lhe orientar adequadamente.

E que Deus o abençoe a todos nós com uma melhora de saúde!