LUTE

Combata o bom combate da fé. Tome posse da vida eterna, para a qual você foi chamado e fez a boa confissão na presença de muitas testemunhas - 1 Timóteo 6:12

SE DEIXE TRANSFORMAR

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus - Romanos 12:2

ACEITE O SACRIFÍCIO

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna - João 3:16

VÁ NA CONTRA-MÃO

Converta-se cada um do seu caminho mau e de suas más obras, e vocês permanecerão na terra que o Senhor deu a vocês e aos seus antepassados para sempre. Não sigam outros deuses para prestar-lhes culto e adorá-los; não provoquem a minha ira com ídolos feitos por vocês. E eu não trarei desgraça sobre vocês - Jeremias 25:5-6

REFLITA A LUZ DE JESUS

Pois Deus que disse: "Das trevas resplandeça a luz", ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo - 2 Coríntios 4:6

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23 de junho de 2013

O FILTRO DO TEMPO

Hoje pela manhã na EBD um dos assuntos foi quanto a adoração e sobre a questão do erro quanto a imaginar que ela só ocorre por meio da música. Isso acabou caindo na exposição do conceito de que Deus criou todos os tipos de músicas (músicas, e não letras). Eu já sabia disso, mas o assunto me fez lembrar de algumas músicas do passado e ai me lembrei de um post que há bastante tempo eu gostaria de escrever mas nunca o fiz.

No final dos anos 80 e começo dos anos 90 eu era um garoto que estava começando a gostar do tipo de música que ainda hoje mais gosto: rock. Mas assim como hoje, naquela época havia uma série de divisões e rivalidade - mesmo entre os roqueiros - quanto a um grupo ser "de homem" e outro ser "de mulheres ou gays". Um absurdo, porque a maioria tinha cabelo comprido, rosto barbeado e até usava maquiagem.

Assim, eu gostava de Metallica e repudiava Bon Jovi. Ouvia Faith no More mas desligava o radio se começava a tocar Skid Row. Tive Nirvana (a grande quebra de paradigma) como minha banda preferida e Guns'n Roses como trilha sonora de minhas depressões adolescentes, mas saia correndo se tocava Poison. E assim em diante. Isso sem falar em uma espécie de exclusividade de estilo que fazia não só eu mas grande parte dos roqueiros da época repudiarem outros estilos musicais.

Hoje, mais amadurecido quanto a esse comportamento (graças em parte a minha esposa, que me fez ouvir tudo dos Beatles e a entender que as mudanças podem ser coisas excelentes) hoje me pego ouvido e gostando de músicas e grupos que antes eu odiava, porque diante do panorama musical atual, com funk, pop de péssima qualidade, sertanejo universitário e outras coisas, eu percebo que Bon Jovi e Skid Row eram EXCELENTES.

Não decreto que estes estilos de "música" sejam ruim, mas sim que particularmente eu os acho de má qualidade. Mas disso, o mais engraçado é ver que gosto muito de músicas que detestava por puro preconceito da época. Nada como o filtro do tempo para que as opiniões mudem, não? Mas ainda assim eu DUVIDO que um dia eu me veja gostando de funk...

Abaixo coloco algumas destas músicas que eu odiava e hoje curto muito. Você tem alguma que compartilha? Comente ai!











13 de junho de 2013

BRIGADEIRO: PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO

Brigadeiro

Nós brasileiros amamos brigadeiro! Desde sua invenção ele se tornou um dos doces mais consumidos no país. Difícil é achar quem não goste desta perfeita e fácil combinação de chocolate, leite condensado, manteiga e granulado, ou até mesmo de uma de suas inúmeras versões onde outros ingredientes são usados. Mas por que afinal o brigadeiro tem a cara do Brasil?


INSTITUIÇÃO NACIONAL

Uma resposta simples é que o brigadeiro, além de ser uma invenção nossa, é um doce democrático. Brigadeiro é comido por ricos e pobres, homens e mulheres, adultos e crianças. Está presente em inúmeras ocasiões: das festas infantis onde sua ausência é quase que uma ofensa até nas festas mais chiques e lojas especializadas, onde sofreu um belo upgrade com uma apresentação mais elaborada e a preparação com ingredientes de alta qualidade, ganhando o status de doce gourmet. Pode ser feito em casa para ser comido direto na panela enquanto se vê televisão sentado no sofá, ou servido em destaque ao lado de camafeus, macarons e trufas em ocasiões requintadas. É um doce absolutamente polivalente, assim como o próprio brasileiro.


Na verdade difusão do brigadeiro na sociedade brasileira é tão grande que podemos falar que ele é uma instituição nacional, semelhante à feijoada, a caipirinha, o carnaval e o futebol. É algo que explica um pouco o que é ser brasileiro, não com palavras mas sim com sabores e sensações. É algo do qual brasileiros no exterior por longos períodos sentem falta. E é algo que quando um estrangeiro conhece, se apaixona. 



Brigadeiros ♥ORIGEM
O brigadeiro não é um doce regional como tantos outros. Pelo contrário, é degustado e conhecido com a mesma desenvoltura de norte a sul do país, mesmo que com nomes diferentes - no Rio Grande do Sul por exemplo ele é chamado de "Negrinho". Daí a dificuldade de se saber exatamente qual é sua origem. Mas existe uma história muito popular que explica seu surgimento, e ela envolve uma candidatura a presidência da república. 

Nas eleições presidenciais de 1945 o brigadeiro Eduardo Gomes - militar famoso na história do Brasil - concorreu contra o general Eurico Gaspar Dutra e perdeu. Mas mesmo perdendo ele entrou para o imaginário dos chocólatras do país. Suas festas de campanha eram concorridas porque logo se espalhou entre seus partidários que nelas era servido um doce delicioso que, por falta de um nome de batismo, era chamado de "o preferido do brigadeiro", e logo passou a se chamar apenas "brigadeiro". Um pouco diferente da versão básica atual (não era envolto em granulado mas sim em açúcar), ele se tornou um sucesso imediato, mas a pessoa que o inventou, de fato, ninguém sabe quem foi. 



brigadeirosEVOLUÇÃO
O brigadeiro mudou bastante desde seu nascimento. Hoje é possível encontrar lojas especializadas que vendem brigadeiros dos mais diversos tipos, com confeitos variados e sabores diferenciados. Há hoje, além dos básicos de chocolate e chocolate com alta concentração de cacau, brigadeiros de limão, café, nozes, banana, mel, cachaça, nutella, menta, canela e até de azeite com flor de sal - um sabor bem exótico, diga-se de passagem. 


O brigadeiro evoluiu tanto que tem ultrapassado até mesmo as barreiras nacionais, tornando-se sucesso em outros países. Em Nova Iorque por exemplo há uma loja - a Brigadeiro Bakery - que é especializada na venda deles, e que tem feito muito sucesso.

O futuro do sucesso do brigadeiro parece ter reservado um céu que leva o seu nome. 



RECEITA
Depois de ler isso tudo aposto que você ficou com vontade de comer um brigadeiro, certo? Que tal fazer a receita a seguir? 

Tanto essa receita quanto diversas outras informações deste artigo usaram como referência "O Livro do Brigadeiro", de Juliana Motter - Ed. Panda Books, 2010. Recomendo a todos os amantes deste maravilhoso doce.

BRIGADEIRO TRADICIONAL


Rendimento: 30 brigadeiros 


Ingredientes:

- 1 lata de leite condensado
- 4 colheres de sopa de chocolate em pó (chocolate, e não achocolatado)
- 1 colher de sopa de manteiga extra sem sal (manteiga, e não margarina)
- Granulado de chocolate
- 30 forminhas de papel plissado (forminha de brigadeiro) 


Modo de fazer:

Abra a lata de leite condensado e despeje-a na panela. Coloque o chocolate em pó e a manteiga e leve ao fogo baixo, mexendo até que a massa desgrude do fundo da panela. Quando estiver no ponto desejado retire da panela e coloque em um recipiente de vidro ou louça untado com manteiga. Deixe esfriar, molde as bolinhas, passe-as no granulado e coloque-as nas forminhas de papel.


*Este artigo seria originalmente publicado pelo Yahoo! Rede de Contribuidores, mas como foi rejeitado para publicação pelos editores, estou livre para publicá-lo aqui.