LUTE

Combata o bom combate da fé. Tome posse da vida eterna, para a qual você foi chamado e fez a boa confissão na presença de muitas testemunhas - 1 Timóteo 6:12

SE DEIXE TRANSFORMAR

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus - Romanos 12:2

ACEITE O SACRIFÍCIO

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna - João 3:16

VÁ NA CONTRA-MÃO

Converta-se cada um do seu caminho mau e de suas más obras, e vocês permanecerão na terra que o Senhor deu a vocês e aos seus antepassados para sempre. Não sigam outros deuses para prestar-lhes culto e adorá-los; não provoquem a minha ira com ídolos feitos por vocês. E eu não trarei desgraça sobre vocês - Jeremias 25:5-6

REFLITA A LUZ DE JESUS

Pois Deus que disse: "Das trevas resplandeça a luz", ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo - 2 Coríntios 4:6

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28 de junho de 2012

DANDO IMPORTÂNCIA AO QUE É IMPORTANTE

"POR FAVOR USE UM SILENCIADOR
NA BIBLIOTECA, SR."
Os fariseus e alguns dos mestres da lei, vindos de Jerusalém, reuniram-se a Jesus e viram alguns dos seus discípulos comerem com as mãos "impuras", isto é, por lavar. ( Os fariseus e todos os judeus não comem sem lavar as mãos cerimonialmente, apegando-se, assim, à tradição dos líderes religiosos. Quando chegam da rua, não comem sem antes se lavarem. E observam muitas outras tradições, tais como o lavar de copos, jarros e vasilhas de metal. )

Então os fariseus e os mestres da lei perguntaram a Jesus: "Por que os seus discípulos não vivem de acordo com a tradição dos líderes religiosos, em vez de comerem o alimento com as mãos ‘impuras’? "

Ele respondeu: "Bem profetizou Isaías acerca de vocês, hipócritas; como está escrito: ‘Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão me adoram; seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens’. Vocês negligenciam os mandamentos de Deus e se apegam às tradições dos homens".

E disse-lhes: "Vocês estão sempre encontrando uma boa maneira para pôr de lado os mandamentos de Deus, a fim de obedecer às suas tradições!
Marcos 7:1-9

O ser humano gosta de se prender a coisas pequenas que ele mesmo inventa, acreditando que elas são grandiosas. O desejo de Deus e a mensagem de Jesus são de uma simplicidade incríveis, mas gostamos de criar adendos e enfeites. É dar importância justamente ao que não é importante. Como já disse antes, o ser humano só sabe dar valor ao que é complexo. A simplicidade é sistematicamente desvalorizada em praticamente todas as esferas porque a simplicidade promove o entendimento e não é interesse de muitos que haja entendimento. As pessoas querem ser desafiadas intelectualmente, mas não entendem que Deus, ao mesmo tempo que é o grande mistério do Universo, é também sua solução, e que Ele não deseja nos desafiar, mas sim nos amar e salvar de nós mesmos.

Deus não quer de nossa parte nenhuma religiosidade. Não espera e nem deseja que adotemos atitudes ritualísticas com Ele. Dogmas, tradições e rituais dos mais diversos são invenções humanas, não divinas. Tentativas de compreensão e principalmente de controle de uma situação (ou pessoas). Obviamente desnecessárias já que o relacionamento que Deus deseja ter conosco é, como disse antes, simples demais. Sem intermediários. É amor, comportamento, motivação. É se importar. É aquilo que nos leva a fazer o que fazemos. É a centelha que nos impulsiona adiante e o que da significado a tudo. É desprendimento e doação. É Jesus.

A força cultural do ser humano é uma coisa natural, uma manifestação de nossa criatividade natural dada por Deus e impulsionada por necessidades psicológicas naturais do ego, junto a necessidade de realização de inúmeras tarefas na vida, como comunicar-se, comer, dormir, trabalhar, estudar, se divertir. Vivenciá-las não é portanto errado. Mas dar a elas características divinas e dotá-las com autoridade religiosas é.

No trecho citado no início desta reflexão, os fariseus acham que o fato das pessoas não lavarem as mãos antes de comer fazem delas menores do que eles próprios perante Deus, já que não obsevam uma regra que eles inventaram. É um exemplo bastante simplista que pode ser expandido a muitas outras situações onde uma pessoa julga a outra com seu peso e medida particulares. Coisa que Jesus condena.

Lavar as mãos naquele caso não era algo errado (pelo contrário, é higiênico e faz bem a saúde) mas o fato de lavá-la ou não não possui absolutamente nenhuma relevância para Deus quanto ao nosso relacionamento pessoal com Ele.

O que Jesus condena com veemência é essa troca de valores: darmos mais importância para essas besteiras que inventamos do que ao núcleo simples de ensinamentos e práticas Ele mesmo nos dá, o que é obviamente loucura, pois o que somos e podemos fazer que sequer chegue perto deas coisas que Deus nos provê?

Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera. Saíste ao encontro daquele que se alegrava e praticava justiça e dos que se lembram de ti nos teus caminhos; eis que te iraste, porque pecamos; neles há eternidade, para que sejamos salvos? Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam. E já ninguém há que invoque o teu nome, que se desperte, e te detenhas; porque escondes de nós o teu rosto, e nos fazes derreter, por causa das nossas iniqüidades.
Isaías 64:4-7


Buscar cada vez mais separar a doutrina dos homens da doutrina de Jesus é minha meta. Me importar, seguir e viver esta doutrina de Cristo o melhor que eu puder, minha oração e desejo concientes.

27 de junho de 2012

INERRÂNCIA BÍBLICA


O texto a seguir é um trecho da Declaração de Chicago sobre a Inerrância Bíblica de 1978, cuja integra encontrei no site Monergismo (http://www.monergismo.com/textos/credos/declaracao_chicago.htm), onde por sua vez possui as devidas citações da fonte da declaração e seu propósito.

Todos os destaques aqui presentes foram adicionados por mim nos trechos que achei mais relevantes. Recomendo a leitura completa e que você tire suas próprias conclusões.

Artigo II.

Afirmamos que as Sagradas Escrituras são a suprema norma escrita, pela qual Deus compele a consciência, e que a autoridade da Igreja está subordinada à das Escrituras.

Negamos que os credos, concílios ou declarações doutrinárias da Igreja tenham uma autoridade igual ou maior do que a autoridade da Bíblia.


Criação, Revelação e Inspiração

O Deus Triúno, que formou todas as coisas por Sues proferimentos criadores e que a tudo governa pela Palavra de Sua vontade, criou a humanidade à Sua própria imagem para uma vida de comunhão consigo mesmo, tendo por modelo a eterna comunhão da comunicação dentro da Divindade. Como portador da imagem de Deus, o homem deve ouvir a Palavra de Deus dirigida a ele e reagir com a alegria de uma obediência em adoração. Além da auto-revelação de Deus na ordem criada e na seqüência de acontecimentos dentro dessa ordem, desde Adão os seres humanos têm recebido mensagens verbais dEle, quer diretamente, conforme declarado nas Escrituras, quer indiretamente na forma de parte ou totalidade das próprias Escrituras.

Quando Adão caiu, o Criador não abandonou a humanidade ao juízo final, mas prometeu salvação e começou a revelar-Se como Redentor numa seqüência de acontecimentos históricos centralizados na família de Abraão e que culminam com a vida, morte, ressurreição, atual ministério celestial e a prometida volta de Jesus Cristo. Dentro desse arcabouço, de tempos em tempos Deus tem proferido palavras específicas de juízo e misericórdia, promessa e mandamento, a seres humanos pecaminosos, de modo a conduzi-los a um relacionamento, uma aliança, de compromisso mútuo entre as duas partes, mediante o qual Ele os abençoa com dons da graça, e eles O bendizem numa reação de adoração. Moisés, que Deus usou como mediador para transmitir Suas palavras a Seu povo à época do êxodo, está no início de uma longa linhagem de profetas em cujas bocas e escritos Deus colocou Suas palavras para serem entregues a Israel. O propósito de Deus nesta sucessão de mensagens era manter Sua aliança ao fazer com que Seu povo conhecesse Seu Nome, isto é, Sua natureza, e tantos preceitos quanto os propósitos de Sua vontade, quer para o presente, que para o futuro. Essa linhagem de porta-vozes proféticos da parte de Deus culminou em Jesus Cristo, a Palavra encarnada de Deus, sendo Ele um profeta (mais do que um profeta, mas não menos do que isso), e nos apóstolos e profetas da primeira geração de cristãos. Quando a mensagem final e culminante de Deus, Sua palavra ao mundo a respeito de Jesus Cristo, foi proferida e esclarecida por aqueles que pertenciam ao círculo apostólico, cessou a seqüência de mensagens reveladas. Daí por diante, a Igreja devia viver e conhecer a Deus através daquilo que Ele já havia dito, e dito para todas as épocas.

No Sinai, Deus escreveu os termos de Sua aliança em tábuas de pedra, como Seu testemunho duradouro e para ser permanentemente acessível, e ao longo do período de revelação profética e apostólica levantou homens para escreverem as mensagens dadas a eles e através deles, junto com os registros que celebravam Seu envolvimento com Seu povo, além de reflexões éticas sobre a vida em aliança e de formas de louvor e oração em que se pede a misericórdia da aliança. A realidade teológica da inspiração na elaboração de documentos bíblicos corresponde à das profecias faladas: embora as personalidades dos escritores humanos se manifestassem naquilo que escreveram, as palavras foram divinamente dadas. Assim, aquilo que as Escrituras dizem, Deus diz; a autoridade das Escrituras é a autoridade de Deus, pois Ele é seu derradeiro Autor, tendo entregue as Escrituras através das mentes e palavras dos homens escolhidos e preparados, os quais, livre e fielmente, "falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo" (2 Pe 1.21). Deve-se reconhecer as Escrituras Sagradas como a Palavra de Deus em virtude de sua origem divina.


Autoridade: Cristo e a Bíblia

Jesus Cristo, o Filho de Deus, que é a Palavra (Verbo) feita carne, nosso Profeta, Sacerdote e Rei, é o Mediador último da comunicação de Deus ao homem, como também o é de todos os dons da graça de Deus. A revelação dada por Ele foi mais do que verbal; Ele também revelou o Pai mediante Sua presença e Seus atos. Suas palavras, no entanto, foram de importância crucial, pois Ele era Deus, Ele falou da parte do Pai, e Suas palavras julgarão ao todos os homens no último dia.

Na qualidade de Messias prometido, Jesus Cristo é o tema central das Escrituras. O Antigo Testamento olhava para Ele no futuro; o Novo Testamento olha para trás, ao vê-lo em Sua primeira vinda, e para frente em Sua segunda vinda. As Escrituras canônicas são o testemunho divinamente inspirado e, portanto, normativo, a respeito de Cristo. Deste modo, não é aceitável alguma hermenêutica em que Cristo não seja o ponto central. Deve-se tratar as Escrituras Sagradas como aquilo que são em essência: o testemunho do Pai a respeito do Filho encarnado.

Parece que o cânon do Antigo Testamento já estava estabelecido à época de Jesus. Semelhantemente, o cânon do Novo Testamento está encerrado na medida em que nenhuma nova testemunha apostólica do Cristo histórico pode nascer agora. Nenhuma nova revelação (distinta da compreensão que o Espírito dá acerca da revelação existente) será dada até que Cristo volte. O cânon foi criado no princípio por inspiração divina. A parte da Igreja foi discernir o cânon que Deus havia criado, não elaborar o seu próprio cânon. Os critérios relevantes foram e são: autoria (ou Sua confirmação), conteúdo e o testemunho confirmador do Espírito Santo.

A palavra cânon, que significa regra ou padrão, é um indicador de autoridade, o que significa o direito de governar e controlar. No cristianismo a autoridade pertence a Deus em Sua revelação, o que significa, de um lado, Jesus Cristo, a Palavra viva, e, de outro, as Sagradas Escrituras, a Palavra escrita. Mas a autoridade de Cristo e das Escrituras são uma só. Como nosso Profeta, Cristo deu testemunho de que as Escrituras não podem falhar. Como nosso Sacerdote e Rei, Ele dedicou Sua vida terrena a cumprir a lei e os profetas, até ao ponto de morrer em obediência às palavras da profecia messiânica. Desta forma, assim como Ele via as Escrituras testemunhando dEle e de Sua autoridade, de igual modo, por Sua própria submissão às Escrituras, Ele testemunhou da autoridade delas. Assim como Ele se curvou diante da instrução de Seu Pai dada em Sua Bíblia (nosso Antigo Testamento), de igual maneira Ele requer que Seus discípulos assim o façam, todavia não isoladamente, mas em conjunto com o testemunho apostólico acerca dEle, testemunho que ele passou a inspirar mediante a Sua dádiva do Espírito Santo. Desta maneira, os cristãos revelam-se servos fiéis de seu Senhor, por se curvarem diante da instrução divina dada nos escritos proféticos e apostólicos que, juntos, constituem nossa Bíblia.

Ao confirmarem a autoridade um do outro, Cristo e as Escrituras fundem-se numa única fonte de autoridade. O Cristo biblicamente interpretado e a Bíblia centralizada em Cristo e que O proclama são, desse ponto de vista, uma só coisa. Assim como a partir do fato da inspiração inferimos que aquilo que as Escrituras dizem, Deus diz, assim também a partir do relacionamento revelado entre Jesus Cristo e as Escrituras podemos igualmente declarar que aquilo que as Escrituras dizem, Cristo diz.


Infalibilidade, Inerrância, Interpretação

As Escrituras Sagradas, na qualidade de Palavra inspirada de Deus que dá testemunho oficial acerca de Jesus Cristo, podem ser adequadamente chamadas de infalíveis e inerrantes. Estes termos negativos possuem especial valor, pois salvaguardam explicitamente verdades positivas.

Infalível significa a qualidade de não desorientar nem ser desorientado e, dessa forma, salvaguarda em termos categóricos a verdade de que as Santas Escrituras são uma regra e um guia certos, seguros e confiáveis em todas as questões.

Semelhantemente, inerrante significa a qualidade de estar livre de toda falsidade ou engano e, dessa forma, salvaguarda a verdade de que as Santas Escrituras são totalmente verídicas e fidedignas em todas as suas afirmações.

Afirmamos que as Escrituras canônicas sempre devem ser interpretadas com base no fato de que são infalíveis e inerrantes. No entanto, ao determinar o que o escritor ensinado por Deus está afirmando em cada passagem, temos de dedicar a mais cuidadosa atenção às afirmações e ao caráter do texto como sendo uma produção humana. Na inspiração Deus utilizou a cultura e os costumes do ambiente de seus escritores, um ambiente que Deus controla em Sua soberana providência; é interpretação errônea imaginar algo diferente.

Assim, deve-se tratar história como história, poesia como poesia, e hipérbole e metáfora como hipérbole e metáfora, generalização e aproximações como aquilo que são, e assim por diante. Também se deve observar diferenças de práticas literárias entre os períodos bíblicos e o nosso: visto que, por exemplo, naqueles dias, narrativas são cronológicas e citações imprecisas eram habituais e aceitáveis e não violavam quaisquer expectativas, não devemos considerar tais coisas como falhas, quando as encontramos nos autores bíblicos. Quando não se esperava nem se buscava algum tipo específico de precisão absoluta, não constitui erro o fato de ela existir. As Escrituras são inerrantes não no sentido de serem totalmente precisas de acordo com os padrões atuais, mas no sentido de que validam suas afirmações e atingem a medida de verdade que seus autores buscaram alcançar.

A veracidade das Escrituras não é negada pela aparição, no texto, de irregularidades gramaticais ou ortográficas, de descrições fenomenológicas da natureza, de relatos de afirmações falsas (por exemplo, as mentiras de Satanás), ou as aparentes discrepâncias entre uma passagem e outra. Não é certo jogar os chamados fenômenos das Escrituras contra o ensino da Escritura sobre si mesma. Não se devem ignorar aparentes incoerências. A solução delas, o­nde se possa convincentemente alcança-las, estimulará nossa fé, e, o­nde no momento não houver uma solução convincente disponível, significativamente daremos honra a Deus, por confiar em Sua garantia de que Sua Palavra é verdadeira, apesar das aparências em contrário, e por manter a confiança de que um dia se verá que elas eram enganos.

Na medida em que toda a Escritura é o produto de uma só mente divina, a interpretação tem de permanecer dentro dos limites da analogia das Escrituras e abster-se de hipóteses que visam corrigir uma passagem bíblica por meio de outra, seja em nome da revelação progressiva ou do entendimento imperfeito por parte do escritor inspirado.

Embora as Sagradas Escrituras em lugar algum estejam limitadas pela cultura, no sentido de que seus ensinos carecem de validade universal, algumas vezes estão culturalmente condicionadas pelos hábitos e pelas idéias aceitas de um período em particular, de modo que a aplicação de seus princípios, hoje em dia, requer um tipo diferente de ação (por exemplo, na questão do corte de cabelo e do penteado das mulheres, cf. 1 Co 11).


Ceticismo e Crítica

Desde a Renascença, e mais especificamente desde o Iluminismo, têm-se desenvolvido filosofias que envolvem o ceticismo diante das crenças cristãs básicas. É o caso do agnosticismo, que nega que Deus seja cognoscível; do racionalismo, que nega que Ele seja incompreensível; do idealismo, que nega que Ele seja transcendente; e do existencialismo, que nega a racionalidade de Seus relacionamentos conosco. Quanto esses princípios não bíblicos e antibíblicos infiltram-se nas teologias do homem a nível das pressuposições, como freqüentemente acontecem hoje em dia, a fiel interpretação das Sagradas Escrituras torna-se impossível.


Transmissão e Tradução

Uma vez que em nenhum lugar Deus prometeu uma transmissão inerrante da Escritura, é necessário afirmar que somente o texto autográfico dos documentos originais foi inspirado e manter a necessidade da crítica textual como meio de detectar quaisquer desvios que possam ter se infiltrado no texto durante o processo de sua transmissão. O veredicto dessa ciência é, entretanto, que os textos hebraicos e grego parecem estar surpreendentemente bem preservados, de modo que temos amplo apoio para afirmar, junto com a Confissão de Westminster, uma providência especial de Deus nessa questão e em declarar que de modo algum a autoridade das Escrituras corre perigo devido ao fato de que as cópias que possuímos não estão totalmente livres de erros.

Semelhantemente, tradução alguma é perfeita, nem pode sê-;p, e todas as traduções são um passo adicional de distanciamento dos autographa. Porém, o veredicto da lingüística é que pelo menos os cristãos de língua inglesa estão muitíssimo bem servidos na atualidade com uma infinidade de traduções excelentes e não têm motivo para hesitar em concluir que a Palavra verdadeira de Deus está ao seu alcance. Aliás, em vista da freqüente repetição, nas Escrituras, dos principais assuntos de que elas tratam e também em vista do constante testemunho do Espírito Santo a respeito da Palavra e através dela, nenhuma tradução séria das Santas Escrituras chegará a de tal forma destruir seu sentido, a ponto de tornar inviável que elas façam o seu leitor "sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus" (2 Tm 3.15).


Inerrância e Autoridade

Ao confiarmos que a autoridade das Escrituras envolve a verdade total da Bíblia, estamos conscientemente nos posicionando ao lado de Cristo e de Seus apóstolos, aliás, ao lado da Bíblia inteira e da principal vertente da história da igreja, desde os primeiros dias até bem recentemente. Estamos preocupados com a maneira casual, inadvertida e aparentemente impensada como uma crença de importância e alcance tão vastos foi por tantas pessoas abandonada em nossos dias.

Também estamos cônscios de que uma grande e grave confusão é resultado de parar de afirmar a total veracidade da Bíblia, cuja autoridade as pessoas professam conhecer. O resultado de dar esse passo é que a Bíblia que Deus entregou perde sua autoridade e, no lugar disso, o que tem autoridade é uma Bíblia com o conteúdo reduzido de acordo com as exigências do raciocínio crítico das pessoas, sendo que, a partir do momento em que a pessoa deu início a essa redução, esse conteúdo pode em princípio ser reduzido mais e mais. Isto significa que, no fundo, a razão independente possui atualmente a autoridade, em oposição ao ensino das Escrituras. Se isso não é visto e se, por enquanto, ainda são sustentadas as doutrinas evangélicas fundamentais, as pessoas que negam a total veracidade das Escrituras podem reivindicar uma identidade com os evangélicos, ao mesmo tempo em que, metodologicamente, se afastaram da posição evangélica acerca do conhecimento para um subjetivismo instável, e não acharão difícil ir ainda mais longe.

26 de junho de 2012

PRESERVAÇÃO DA DOUTRINA BÍBLICA



Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganho, antes recebamos o inteiro galardão. Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho.
2 João 1:8-9 (tradução Almeida Corrigida e Revisada Fiel)

Tenham cuidado, para que vocês não destruam o fruto do nosso trabalho, antes sejam recompensados plenamente. Todo aquele que não permanece no ensino de Cristo, mas vai além dele, não tem Deus; quem permanece no ensino tem o Pai e também o Filho.
2 João 1:8-9 (tradução Nova Versão Internacional)

Acautelai-vos, para que não percais o fruto de nosso trabalho, mas antes possais receber plena recompensa. Todo aquele que caminha sem rumo e não permanece na doutrina de Cristo, não tem Deus. Quem permanece na doutrina, este possui o Pai e o Filho.
2 João 1:8-9 (tradução versão Católica)

Prevaricação é um crime funcional, praticado por funcionário público contra a Administração Pública. A prevaricação consiste em retardar ou deixar de praticar devidamente ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Prevaricação
Coloquei o trecho em três traduções diferentes para poder melhor entender, assim como o conceito de prevaricação. A versão em inglês dos trechos está parecida. Infelizmente não sei ler grego ou hebraico para consultar os originais. Mas está obvio que João está falando sobre perseverança na doutrina de Cristo, que é resumida pelo amor ao próximo e a Deus acima de todas as coisas, dentre tantos desmembramentos deste núcleo tão precioso de conhecimento.

Mais do que isso, ele nos alerta para não nos entregarmos a oportunidade de engano. Precisamos nos manter fiéis ao Senhor, zelosos para com seus ensinamentos, sem inventar outras doutrinas, sem procurar dar a elas significados inexistentes ou incorretos, distorcendo-a para que se adeqüe a nossas necessidades e desejos, que é o que gerou e gera tanta divisão na igreja, originando tantas seitas e denominações. Deus não tem religião, e é por isso que muitos alegam que o cristianismo não é uma religião mas sim um relacionamento com Deus por meio de Jesus Cristo.

Resumindo, não devemos permitir que ocorram acréscimos e invenções de doutrinas, como se a palavra de Deus, a Bíblia, precisasse de complementação doutrinária e espiritual. Tudo o que precisamos saber a respeito de Deus e de Jesus, e da necessidade e motivação que temos dEle está na palavra, e este conhecimento é o necessário para nossa salvação pela aceitação do sacrifício de Jesus, e esta é objetivamente a única coisa que realmente importa.

Desta forma os dogmas e doutrinas que não são bíblicas, que são "invenções" que extrapolam e contradizem o que a própria palavra diz, devem ser totalmente evitados e rejeitados. Isso é o mesmo que queimar a Bíblia, ou seja, ignorá-la e desconsiderá-la.

Neste aspecto o livro "É Proibido", de Ricardo Gondin é uma leitura bastante reflexiva, que leva justamente a análise da cultura versus ensinamento bíblico: o que a Bíblia permite e a Igreja proíbe.

O padrão definitivo de comportamento com Deus é Jesus, e a Bíblia explica isso do começo ao fim. É nela que aprendemos aquilo que devemos viver cotidianamente, deixando-a nos ferir, nunca nos desviando de sua repreensão mas sim acatando-a e deixando que ela nos transforme cada vez mais em pessoas como Jesus Cristo. Esta transformação é dolorosa. É natural repudiarmos a dor, mas Jesus deu o exemplo máximo no calvário e nos conclama seguí-lo da mesma forma.

Jesus dizia a todos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá; mas quem perder a vida por minha causa, este a salvará. Pois que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, e perder-se ou destruir a si mesmo? Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier em sua glória e na glória do Pai e dos santos anjos. Garanto-lhes que alguns que aqui se acham de modo nenhum experimentarão a morte antes de verem o Reino de Deus".
Lucas 9:23-27

Outras fontes:
  1. http://www.montesiao.pro.br/estudos/teologicos/esbocos_livros/novo/2joao.html

12 de junho de 2012

SONHO: ROUBO DE BICICLETA


Eu estava andando de bicicleta em Sousas, lugar onde eu morava na infância. Vejo minha esposa vindo até mim a pé. Ela me diz que um homem roubou sua bicicleta, que era branca. Eu deixo minha bicicleta com minha esposa e saio atrás do bandido, indo na direção em que ela me disse que ele a havia abordado.

Ando por um tempo até que eu vejo, vindo da direção em que deixei minha esposa, um homem andando com a minha bicicleta. Imediatamente percebi que outro ladrão havia roubado a minha bicicleta da minha esposa. vejo minha esposa vindo correndo e gritando que o homem havia roubado minha bicicleta. Ele começa a correr com a bicicleta e eu começo a correr atrás dele, mas ele obviamente andava mais rápido do que eu.

Eu grito para ele que quero negociar pelas duas bicicletas e ele para para conversar. Eu me aproximo, fingindo que vou mostrar algo da bicicleta para ele e então o agarro, dando uma chave de pescoço, pronto para matá-lo. E então eu acordo.

Eu tenho andado bastante de bicicleta ultimamente, depois de reformá-la. Gosto dela e de andar nela, então parte do sonho veio disso.

Quanto a minha esposa ter tido a bicicleta dela roubada, pode ser devido ao fato dela não poder andar de bicicleta por causa do joelho dela, que uma professora de educação física destruiu quando ela tinha 12 ou 13 anos. No geral ela tem grandes restrições quanto a pratica de atividades físicas devido a este problema. Aeróbicos em geral, os mais tradicionais (caminhada, corrida, bicicleta) ela não pode fazer.

O ladrão tentando roubar a minha bicicleta é meu medo de não poder mais praticar atividades físicas, que venho retomando depois de muito tempo, inclusive retomando o gosto por elas, não apenas a prática. Eu não posso correr muito por problema de inflamação crônica na região da tíbia, mas andar de bicicleta eu posso e me faz bem, só que o excesso de peso atrapalha tanto isso quanto o Kung-Fu. Tenho medo de que eu não possa mais praticar nem isso.

WII NOT FOUND ACCESS POINT / WII NÃO ENCONTRA ACESS POINT


Não consegui me cadastrar no fórum técnico da Nintendo para postar sobre isso, então estou escrevendo no meu blog pensando que isso pode ajudar alguém com o mesmo problema e que busque a solução pelo Google.
Meu Nintendo Wii, que não usava há alguns meses, não estava mais encontrando meu access point para acessar a Internet. Eu havia reconfigurado meu roteador neste meio tempo. Tentando reconfigurar o Wii para as novas configurações, ele simplesmente não encontrava o access point (SSID). Estou usando WPA2-AES.
A solução encontrada foi alterar no roteador (um LINKSYS WRT54G) o canal wireless, que antes estava no 12 - 2.467Ghz. O atual ficou sendo o 1 - 2.412Ghz.
Não entendi porque o Wii não encontrava a rede na outra frequência, mas fica a dica de que se você esta passando pelo mesmo problema, esta pode ser uma possível solução.
Espero ter ajudado.



I couldn't perform my register on Nintendo's technical forum to post about this, so I'm writing in my own blog thinking this may help someone with the same problem who's seeking for the same problem on Google.
My Nintendo Wii, which I didn't use last months, was not finding my access point to access the Internet. I had reconfigured my router in the meantime. Trying to reset the Wii to the new wireless settings, it simply could not find my access point (SSID). I am using WPA2-AES.
The solution was to change the router (a LINKSYS WRT54G) wireless channel, which was before the 12 - 2.467Ghz. The current was being channel 1 - 2.412GHz.
I couldn't understand why Wii couldn't find the network on another frequency, but the hint is that if you are going through the same problem, this may be a possible solution.
I hope this helps.