LUTE

Combata o bom combate da fé. Tome posse da vida eterna, para a qual você foi chamado e fez a boa confissão na presença de muitas testemunhas - 1 Timóteo 6:12

SE DEIXE TRANSFORMAR

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus - Romanos 12:2

ACEITE O SACRIFÍCIO

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna - João 3:16

VÁ NA CONTRA-MÃO

Converta-se cada um do seu caminho mau e de suas más obras, e vocês permanecerão na terra que o Senhor deu a vocês e aos seus antepassados para sempre. Não sigam outros deuses para prestar-lhes culto e adorá-los; não provoquem a minha ira com ídolos feitos por vocês. E eu não trarei desgraça sobre vocês - Jeremias 25:5-6

REFLITA A LUZ DE JESUS

Pois Deus que disse: "Das trevas resplandeça a luz", ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo - 2 Coríntios 4:6

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28 de março de 2011

VIVENDO EM OUTRO PLANETA

Ontem a noite eu estava na igreja, e vou ser sincero: estava insuportável. É difícil para mim admitir isso, mas estava mesmo, não posso fazer nada quanto a isso. Porque estava insuportável? Bem:









  • Estava quente como uma praia em dia de verão, só que sem a reconfortante brisa do mar para aplacá-la.
  • Havia uma criança de um ano chata e feia gritando e resmungando o culto todo (a mãe e a avó achavam aquilo lindo, aliás).
  • Havia uma música cuja letra obviamente engrandecia a Deus, mas que era muito, muito chata para o meu gosto.
  • Havia uma pregação feita por um irmão que foi, para mim pelo menos, um porre.

“Nossa, você não é crente! Não devia falar uma coisa dessas, onde já se viu, tudo ali foi feito para a honra e glória do Senhor!” algum brother poderia me falar.

Sim, eu sei disso. Mas o que que eu posso fazer se achei tudo insuportavelmente chato, me fazendo ansiar desesperadamente para que acabasse tudo logo e eu pudesse ir pra casa??? Sou um falso convertido, um não-salvo porque não sei apreciar estas coisas? Sou obrigado a aceitar qualquer coisa em nome de uma suposta adoração a Deus? Qualé! Até os inquisidores torturavam e matavam gente em nome de uma suposta adoração a Deus! Até Jesus ficou puto contra o sistema religioso da época dele, que era, oficialmente perante a sociedade, o correto naquela época.

Na minha opinião, Deus a gente adora criando vergonha na cara e levando uma vida segundo os princípios que Jesus nos deixou (ou fazendo o melhor possível para segui-los), mas ao mesmo tempo sabendo que isso por si só não faz de nós pessoas super fodas que ganham sua salvação, mas sim a graça de Deus e a salvação por meio do sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Isso é adoração. Ficar na igreja cantando é complementação de nossa educação cristã, um doutrinamento de nossos pensamentos com a finalidade de orientá-los para Cristo e a necessidade de se buscar uma vida correta como a dEle, e não é a realização do cristianismo propriamente dito.

É bom cantar? É! É bom ouvir sermão? É! É bom bater palma e fazer coreografia infantil pagando mico junto com todo mundo? É! Mas não é todo mundo que gosta e não é todo mundo que é edificado por essas coisas da mesma forma. Desculpe, posso estar falando uma besteira imensa, mas é assim que eu vejo as coisas e não espero que ninguém pense como eu penso. Aliás, acho que todo mundo devia é aprender a pensar por si mesmo como primeiro passo para uma vida cristã de verdade.

Sendo assim, eu me sinto um alienígena na igreja em diversas ocasiões. Me sinto vivendo em um mundo totalmente diferente daquele em que os demais ali presentes parecem viver em sua maioria. Fico com impressão de que eles são diferentes de mim organicamente falando, que são capazes de uma fé tão cega e de ter uma certeza tão inabalável que nada lhes preocupa e por isso mesmo tudo lhes parece tão simples e correto a ponto de não ser preciso questionar ou agir de uma outra forma. Seus cérebros são superdotados, e eu sou uma espécie de deficiente espiritual, um leproso de alma.

Fico com a impressão também de que eles não convivem com tantos ateus ou com pessoas são inquisitivas quanto eu, ou que não leem tantas coisas, ou que não ficam sabendo de tantos fatos, ou que não buscam entender o mundo a sua volta tão ardentemente. Não levam porradas como eu levo, porradas que te obrigam a parar para pensar e repensar diversas coisas, diversas certezas, diversas crenças, diversas visões de mundo. Sem que minha certeza em Deus seja abalada, mesmo que minha certeza quanto a mim mesmo e quanto a todas as demais pessoas seja.

Será que todos vivem em um mundo diferente do meu? Ou será que as pessoas são diferentes de mim? Ou será que todos não encaram as coisas como são por medo de que a jornada da vida possa nos mudar tanto que seriamos capazes de não mais nos reconhecer?

Eu só queria me encaixar. Eu só queria me sentir parte de um grupo. Eu só queria viver em um mundo sem discórdia, com unidade de opinião, com constância de comportamento, com união, com amor, com paz.

Descrevendo isso agora, vejo claramente que na verdade eu quero é morar no Paraíso, e que meu coração clama pela minha verdadeira pátria, a eternidade ao lado do Senhor.

23 de março de 2011

EU

Enquanto todos pareciam absortos em fazer algo de suas vidas, aquele homem permanecia concentrado em questões metafísicas. Enquanto todos se perguntavam como fazer algo, ele se perguntava o porque de fazer qualquer coisa.

Enquanto todos colhiam sentimentos e sensações daquilo que experimentavam com todos os seus órgãos sensitivos, ele analisava as motivações e implicações de cada coisa que observava. Enquanto todos se moviam, ele permanecia imóvel por não saber sequer porque deveria desejar se mover. Enquanto todos riam, ele não entendia o motivo do riso.

Aquele homem era solitário e via o mundo como um mistério insolúvel. Nada fazia muito sentido para ele, e por isso mesmo, nada lhe provocava desejo. E sem desejo não havia paixão, e sem paixão não havia motivação, e sem motivação não havia ação, e sem ação nada ocorria.

Aquele homem era prisioneiro do pensamento abstrato, escravo de uma praticidade tão grande e ao mesmo tempo tão impotente diante da falta de significado das mais básicas ações do dia a dia. Aquele homem não sabia que viver.

Aquele homem sou eu.

22 de março de 2011

DEUS EXISTE? UMA RESPOSTA FILOSÓFICA


FONTE: http://www.allaboutphilosophy.org/portuguese/deus-existe-c.htm

Deus existe? – As Grandes Perguntas

Será que Deus existe? A resposta a esta pergunta fundamental é um pré-requisito para responder às outras grandes perguntas da vida: De onde viemos? Por que estamos aqui? Qual é o nosso propósito? Temos valor intrínseco? O que acontece depois que morremos? A questão sobre a existência de Deus é fundamental.

Deus existe? - Uma Questão filosófica
Antes de fazermos a pergunta "Deus existe?", primeiro temos que lidar com nossas predisposições filosóficas. Se, por exemplo, já estou dedicado à ideia filosófica de que nada pode existir fora do reino natural (ou seja, um Deus sobrenatural não pode existir), nenhuma quantidade de provas poderia me convencer do contrário. A pergunta "Deus existe?" seria inútil. Minha resposta seria: "Não, Ele não existe", independentemente de se Deus realmente existe ou não. Seria impossível responder a essa pergunta do ponto de vista probatório, simplesmente porque qualquer coisa que Deus possa ter feito (ou seja, qualquer ato sobrenatural que possa servir como prova de Sua existência) teria que ser explicado em termos de causas naturais, não porque saibamos quais poderiam ser as causas naturais, mas simplesmente porque um Deus sobrenatural pode existir!

Dr. Richard Lewontin, professor de Zoologia da Universidade de Harvard, explicou assim: "Não é que os métodos e instituições da ciência de algum modo nos compelem a aceitar uma explicação material do mundo fenomenal, mas, pelo contrário, que somos forçados pela nossa adesão anterior às causas materiais a criar um aparato de investigação e um conjunto de conceitos que produzam explicações materiais, não importa o quão contra-intuitivo, não importa o quão incompreensível isso seja. Além disso, que o materialismo seja absoluto, pois não podemos permitir um Pé Divino na porta" (Richard Lewontin, "Billions and Billions of Demons", New York Review of Books, 9 de janeiro de 1997, p. 28).

Se, por outro lado, eu fosse neutro, e não já tivesse uma "adesão anterior" a uma cosmovisão particular (seja essa naturalista ou não), a pergunta "Será que Deus realmente existe?" não seria inútil de forma alguma. Ao invés, seria o primeiro passo para uma pesquisa objetiva e significativa para a verdade suprema. A nossa disposição a fazer a pergunta com uma mente aberta é fundamental para nossa capacidade de descobrir a verdade por trás da resposta. Então, em primeiro lugar, antes mesmo de fazer a pergunta, decida se você está realmente disposto a aceitar a resposta.

Deus existe? - Coisas para Considerar
Assim que estiver pronto para fazer a pergunta "Deus existe?", aqui estão algumas observações a serem consideradas quando você começar sua busca por uma resposta objetiva:

  • As descobertas na astronomia têm demonstrado sem qualquer dúvida que o universo, de fato, teve um começo. Houve um momento único de criação.
  • Avanços na biologia molecular têm revelado enormes quantidades de informação codificada em cada célula viva, e os biólogos moleculares têm descoberto milhares e milhares de máquinas primorosamente projetadas a nível molecular. Informação requer inteligência e design requer um designer.
  • Bioquímicos e matemáticos calcularam as chances da vida ter se originado de não-vida naturalmente através de processos não inteligentes. As probabilidades são astronomicamente pequenas. Na verdade, os cientistas ainda não têm nem certeza se a vida poderia ter evoluído naturalmente através de processos não inteligentes. Se a vida não surgiu por acaso, como ela surgiu?
  • O universo é ordenado por leis naturais. De onde é que estas leis vieram e qual o seu propósito?
  • Os filósofos concordam que um Legislador transcendente é a única explicação plausível para um padrão moral objetivo. Então, pergunte-se se você acredita em certo e errado e em seguida pergunte-se por quê. Quem lhe deu a sua consciência? Por que ela existe?
  • Pessoas de qualquer raça, credo, cor e cultura, homens e mulheres, jovens e velhos, sábios e tolos, do educado ao ignorante, têm pessoalmente experimentado algo de sobrenatural. Então o que devemos fazer com essas narrativas prodigiosas da cura divina, revelação profética, oração respondida e outros fenômenos milagrosos? Ignorância e imaginação com certeza podem ter desempenhado um papel, mas há algo mais?

Se a sua curiosidade foi despertada e você deseja investigar mais sobre o assunto, recomendamos que você considere a variedade dos supostos livros sagrados que existem no mundo. Se Deus existe, Ele tem Se revelado? E se Ele tem se revelado, com certeza Ele existe...

ADEUS MUNDO ATEU

AUTOR: OLAVO DE CARVALHO
EM: 3 de março de 2007

FONTE: http://www.olavodecarvalho.org/semana/070303dce.html



Os detratrores da religião usam e abusam deste argumento que encontraram em Humboldt (não o explorador e naturalista Alexander, mas seu irmão filólogo Wilhelm): A moralidade humana, até mesmo a mais elevada e substancial, não é de modo algum dependente da religião, ou necessariamente vinculada a ela.

Todas as civilizações nasceram de surtos religiosos originários. Jamais existiu uma “civilização laica”. Longo tempo decorrido da fundação das civilizações, nada impede que alguns valores e símbolos sejam separados abstrativamente das suas origens e se tornem, na prática, forças educativas relativamente independentes.

Digo “relativamente” porque, qualquer que seja o caso, seu prestígio e em última análise seu sentido continuarão devedores da tradição religiosa e não sobrevivem por muito tempo quando ela desaparece da sociedade em torno. Toda “moral laica” não é senão um recorte operado em códigos morais religiosos anteriores.

Esse recorte pode ser eficaz para certos grupos dentro de uma civilização que, no fundo, permaneça religiosa, mas, suprimido esse fundo, o recorte perde todo sentido. A incapacidade da Europa laica de defender-se da ocupação cultural muçulmana é o exemplo mais evidente.

O presente estado de coisas nos países que se desprenderam mais integralmente de suas raízes judaico-cristãs está demonstrando com evidência máxima que a pretensa “civilização leiga” nunca existiu nem pode existir.

Ela durou apenas umas décadas, jamais conseguiu extirpar totalmente a religião da vida pública, malgrado todos os expedientes repressivos que usou contra ela e, no fim das contas, sua breve existência foi apenas uma interface entre duas civilizações religiosas: a Europa cristã moribunda e a nascente Europa islâmica.

A opinião de Humboldt é baseada num erro duplo, ou melhor, numa convergência de erros que dão a impressão de confirmar-se como verdades. De um lado, ele faz uma dedução lógica a partir dos significados gerais dos termos e, vendo que o conceito genérico de moralidade não implica nenhuma referência a Deus, aplica ao mundo dos fatos a conclusão de que uma coisa não depende da outra.

Isso é vício de abstratismo: inferir, de um raciocínio, os fatos, em vez de raciocinar com base nos fatos. De outro lado, porém, ele observa que em torno há indivíduos ateus “de moralidade elevada e substancial”, e acredita que com isto obteve uma comprovação empírica da sua dedução.

O que ele nem percebe é que a moralidade deles só é boa porque sua conduta coincide esquematicamente – e exteriormente -- com aquilo que os princípios da religião exigem, isto é, que a possibilidade mesma de uma boa conduta laica foi criada e sedimentada por uma longa tradição religiosa cujas regras morais, uma vez absorvidas no corpo da sociedade, passaram a funcionar de maneira mais ou menos automatizada.

Em suma, só o homem abstrato – ou o herdeiro mais ou menos inconsciente de tradições religiosas – pode ter uma moral sem Deus. O primeiro é uma ficção lógica, o segundo é uma aparência que encobre a realidade das suas próprias origens.

Tomá-los como realidades, e mais ainda como realidades universais e incondicionadas, é um erro filosófico primário, que mostra escassa capacidade de analisar a experiência.

21 de março de 2011

LIVRE?

Sexta passada fui ao meu psiquiatra e ele resolveu me dar alta. Tudo começou porque eu e minha esposa estamos tentando engravidar já faz um ano e a medicação (Lexapro) não tem ajudado muito. Ela altera bastante a libido, bem menos do que a fluoxetina (Prozac, que foi o que eu tomei primeiro). Mas ainda assim, atrapalhava consideravelmente.

Ainda estou tomando o resto da medicação que eu tinha (mais uns 6 dias), mas se por um lado é recompensador pensar que eu não vou mais ter que tomar uma medicação que eu vinha tomando há mais de 2 anos, por outro vem o temor: como vou me comportar sem o remédio? Vou conseguir manter-me no estado em que me encontro ou vou ficar novamente super-irritado, deprimido, cansado, acabado?

A depressão me mudou profundamente. Não consigo mais lembrar de como eu era antes da doença me detonar em 2008. Mas como falei para minha terapeuta, todo mundo, com ou sem depressão, é uma pessoa diferente a cada dia que passa. Todas as coisas nos transformam de uma forma ou de outra, e ninguém é a mesma pessoa depois de alguns anos. Aprendemos, sofremos, lutamos. Nossas ideias mudam, assim como nosso pensamento, nosso corpo e nosso semblante. Com ou sem doença, eu não seria o mesmo de anos atrás de qualquer forma.

O que resta é a esperança de que eu tenha sabido fazer a limonada com os limões que recebi. De ter mudado para melhor e não para pior. E de ser grado às pessoas que me apoiaram nesse tempo e a Deus pela sua constante presença em minha vida, mesmo que eu não tenha visto isso claramente na época.

11 de março de 2011

FALTA DE OBJETIVOS

O que mais lhe trás sofrimento? No meu caso, é a falta de objetivos.

Estou lendo um livro muito bom chamado “A REVOLTA DE ATLAS” aonde os personagens principais são pessoas extremamente focadas naquilo que querem, empresários que tem por vocação o avanço, a produção, o trabalho, a inovação, o aperfeiçoamento, a excelência. Me sinto um merda comparado a eles.

Primeiro, porque diferente deles, eu não sei o que eu quero fazer da minha vida. E isso me causa sofrimento e desgosto porque eu sei o quão absurdo isso deveria ser para mim, mas não é. Eu só tenho uma única e inestimável vida, uma única chance de cumprir com meu propósito nesse planeta. Quantas horas já perdi sem fazer absolutamente nada, sem buscar alguma realização, matando o tempo enquanto a minha vida tão preciosa escoa da existência sem ter nenhum significado para mim e para todas as outras pessoas?

Segundo, porque não tenho forças para me sacrificar pelos frágeis e pálidos reflexos que eu julguei serem sonhos. Sempre tive pretensões de escrever livros, mas nunca consegui escrever um livro até o fim. Tenho um projeto que se arrasta há mais de 5 anos sem que eu consiga decidir qual é afinal a história que ele contará, e a situação se arrasta por minha vida me causando dores que não sei como explicar.

Terceiro porque não vejo saída para esse imbróglio. Nem 3 anos de terapia parece ter me levado a um lugar melhor. Continuo a me sentir preso a uma existência insignificante de trabalhar, comer e dormir, com espaços para entretenimento e amor. Pensei que estas coisas seriam o bastante para me manterem feliz, mas não são.

Note que não estou falando sobre uma carência espiritual, uma falta de Deus. Vejo que muitas pessoas tem uma ideia de que Jesus basta para que sua vida seja totalmente plena em todos os aspectos. Basta mesmo?

Não duvido que Jesus seria capaz de satisfazer nEle mesmo todas as necessidades e anseios do ser humano, mas convenhamos que essa não é a natureza humana, que queira ou não, foi projetada por Deus para atingir a um propósito que muitas vezes nós nunca notamos. Deus quer ser o centro de nossas vidas e quer habitar nosso coração, ou seja, nosso Eu moral, nossa capacidade de fazer o bem e amar as pessoas não porque somos bons mas porque Ele é bom, e devemos procurar ter um comportamento moral, sentimental e espiritual semelhante ao que Jesus tem. Mas e o resto?

Há espaço para muita coisa em nossas vidas. Há espaço para suas realizações pessoais, seus sonhos. E Deus pode ajudar nisso também, mas o próprio fato de buscarmos ser como Jesus ajuda nisso. Ajuda a sermos mais disciplinados, pacientes e perseverantes. A pensarmos de forma não imediatista, a abrirmos portas por meio de nosso entusiasmo, foco e visão. Jesus tinha um objetivo muito claro em sua vida, e Ele o cumpriu. Por que eu não consigo cumprir o meu? Por que eu não sei qual é o meu objetivo? Ou por que até sei qual é meu objetivo, mas tenho medo de assumi-lo, de lutar por ele?

Há poucas pessoas com determinação de ferro, mas muitas sem nenhuma determinação. Há aqueles que nadam contra a correnteza para atingir um lugar que sabem que desejam chegar, e há aqueles que se deixam levar pela correnteza porque simplesmente não sabem aonde querem ir, ou sabem, mas estão cansados demais para nadar.

Estou cansado de ser arrastado, mas não sei o que fazer comigo mesmo para tomar uma atitude quanto a isso. A questão ai é: eu sempre fui assim, eu me tornei assim ou me transformaram nisso durante minha vida? Mesmo que eu ache uma resposta, não sei se ela vai me ajudar em alguma coisa.

Por isso clamo, mais do que nunca, que preciso da graça de Deus e da presença de Jesus Cristo em minha vida. Não de uma forma pasteurizada e padronizada como vemos nas igrejas, com orações, cultos, cânticos, leituras e estudos. Preciso da presença real e inequívoca de Jesus diante da minha vida, de maneira particular e contextualizada. Preciso que Jesus me resgate, porque eu mesmo não tenho forças para me salvar.