LUTE

Combata o bom combate da fé. Tome posse da vida eterna, para a qual você foi chamado e fez a boa confissão na presença de muitas testemunhas - 1 Timóteo 6:12

SE DEIXE TRANSFORMAR

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus - Romanos 12:2

ACEITE O SACRIFÍCIO

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna - João 3:16

VÁ NA CONTRA-MÃO

Converta-se cada um do seu caminho mau e de suas más obras, e vocês permanecerão na terra que o Senhor deu a vocês e aos seus antepassados para sempre. Não sigam outros deuses para prestar-lhes culto e adorá-los; não provoquem a minha ira com ídolos feitos por vocês. E eu não trarei desgraça sobre vocês - Jeremias 25:5-6

REFLITA A LUZ DE JESUS

Pois Deus que disse: "Das trevas resplandeça a luz", ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo - 2 Coríntios 4:6

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21 de julho de 2010

O AMIGO DO MEU INIMIGO É MEU INIMIGO

Estudo usando videogame confirma que 'o amigo do inimigo é inimigo'

Matemáticos usam jogo online com 300.000 participántes para mapear relações sociais


Um estudo que analisa as interações entre jogadores de um universo virtual oferece, pela primeira vez, evidência em larga escala a favor de uma teoria psicológica que já tem 80 anos, a Teoria do Equilíbrio Estruturado. A pesquisa, publicada no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, mostra que as pessoas buscam evitar relacionamentos que causem estresse quando desenvolvem uma rede social.

O trabalho, realizado pelo Imperial College London, Universidade Médica de Viena e o Instituto Santa Fé, analisa a rede de relacionamentos entre 300.000 jogadores de um jogo online chamado Pardus. Neste jogo, que não tem um objetivo final, os participantes interpretam exploradores espaciais num universo virtual, onde podem fazer amigos, inimigos, manter relações comerciais, conversar ou lutar entre si.

A Teoria do Equilíbrio Estruturado sugere que algumas redes de relacionamentos são mais estáveis que outras. Especificamente, a teoria lida com conexões positivas ou negativas entre três indivíduos, onde a situação "o amigo de meu inimigo é meu inimigo" é mais estável que "o amigo de meu inimigo é meu amigo".

No estudo, matemáticos analisaram seis tipos de interação entre jogadores online: amizade, comunicação, comércio, hostilidade, agressão e punição. Cada uma delas define uma rede própria; juntas, criam uma grande rede. Algumas das relações foram consideradas positivas (amizade, comunicação e comércio) e outras, negativas (hostilidade, agressão e punição).

Um dos autores do trabalho, Renaud Lambiotte, do Imperial College, disse que "nosso novo estudo revela, com detalhes sem precedentes, os ingredientes fundamentais que fazem essas redes serem estáveis".


Os pesquisadores analisaram os dados em dois níveis, primeiro dentro das redes individuais, e depois das redes entre si.

Ficou determinado que a reciprocidade é mais comum nas relações positivas - se um jogador declara-se "amigo" de outro, é provável que receba também uma declaração de amizade. O mesmo não ocorre quando há declaração de inimizade.

Além disso, foram descobertas fortes interações entre diferentes tipos de conexão, com algumas redes sobrepondo-se extensivamente, à medida que jogadores têm maior chance de se envolver em interações semelhantes, e outras tendem a ser mutuamente excludentes.

Como seria de se esperar, amizade e comunicação se sobrepõem. Mas hostilidade e comércio não se sobrepõem em momento algum, mostrando que inimigos se excluem do comércio entre si.

16 de julho de 2010

TRABALHAR COM COMPUTADORES ENGORDA, DIZ ESTUDO

Isso explica muita coisa sobre meu problema com peso.

fonte: TERRA


Os pesquisadores acreditam que o estresse mental proporcionado  pelo trabalho no computador desencadeia mudanças no nível de açúcar e  hormônios Foto: Getty Images

Os pesquisadores acreditam que o estresse mental
proporcionado pelo trabalho no computador
desencadeia mudanças no nível de açúcar e hormônios
Foto: Getty Images

Uma pesquisa realizada na Universidade de Copenhagen revelou que trabalhar no computador faz engordar. Segundo o estudo, olhar para a tela desperta o apetite em doces como bolos, biscoitos e chocolate.

Os pesquisadores acreditam que o estresse mental proporcionado pelo trabalho no computador desencadeia mudanças no nível de açúcar e hormônios que enganam o cérebro e nos fazem pensar que já está na hora de repor calorias. Jogar videogame e assistir TV também apresentam o mesmo efeito.

Para Jean Phillipe Chaput, os trabalhadores que usam computadores poderiam sair algumas vezes da frente da tela, para relaxar, podendo até digitar um pouco em pé.

Dr. Chaput, autor do estudo, começou a investigar o assunto depois de notar a rotina do seu supervisor que regularmente comia biscoitos de chocolate enquanto estava no computador.

A pesquisa envolveu 90 estudantes do sexo feminino. Chaput pediu para que 45 delas digitassem um resumo no computador e levou as outras 45 para descansar por cerca de 45 minutos.

Após os trabalhos iniciais, todos foram para um buffet, onde ficou constatado que quem ficou no computador comeu muito mais - aproximadamente 230 kcal - do que quem descansou. Chocolate e alimentos mais gordurosos eram os mais populares.

Cientificamente falando, os experimentos mostraram que o trabalho no computador faz com que os níveis de açúcar no sangue variem descontroladamente e os hormônios da fome aumentem. Como resultado, mesmo satisfeitas, as pessoas acabam comendo o que não precisam. Neste caso, o exercício físico acaba apresentando uma variação menor nos níveis de açúcar, o que significa que comemos menos depois da prática de um esporte do que quando estamos trabalhando em um computador.

O próximo alvo do pesquisador é o videogame Wii, o qual "incentivaria" o usuário a comer mais.

7 de julho de 2010

BULLYING DE NOVO

A notícia a seguir demonstra mais um caso grave de bullying, com mais uma criança traumatizada a troco de banana por que um grupo de garotos viu nele uma vítima indefesa para descarregar suas próprias frustrações idiotas de adolescentes e pré-adolescentes. Eis a prova de que nos comportamos realmente como macacos: nosso instinto nos faz ter atitudes totalmente incabíveis.

Crianças que sofrem bullying precisam de acompanhamento psicológico, assim como as que praticam o bullying. Caso contrário os que sofrem vão crescer e se tornarem pessoas inseguras e deprimidas como eu, e os praticantes vão se tornar bandidos e pessoas de má índole que acham que podem resolver tudo na base da força e que não sabem lidar com frustrações. Ou seja: cada um vira um ser humano deformado, um monstro, de uma forma ou de outra.

Eu sofri Bullying, e sofro até hoje com isso.



Menino vítima de bullying é agredido com golpes de porrete

Menino mostra marcas deixadas por agressão e é amparado pelos pais
Foto: Paulo Araújo/O Dia

fonte: TERRA


Vítima de bullying - agressões verbais e psicológicas repetidas vezes, sem motivação evidente -, um menino de 12 anos, aluno do 6º ano de escola municipal em Oswaldo Cruz, zona norte do Rio, foi espancado a golpes de porrete por um estudante da 8ª série, de 16 anos, na manhã de segunda-feira.

Por causa dos ferimentos nas costas, braço esquerdo, orelha direita e cabeça, o menino vomitou e sofreu tonturas por mais de quatro horas. Na terça, ele fez exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML). O suspeito das agressões vai depor nesta quarta na 30ª Delegacia de Polícia (Marechal Hermes), onde o caso foi registrado como lesão corporal. A pancadaria ocorreu a 150 m do colégio.

"Se as pessoas não interferem e tomam o porrete, acho que meu filho teria morrido ali", afirmou o pai do menino. "Enquanto um batia, outros quatro mandavam ele bater ainda mais", revelou a vítima. "Eles vieram por trás, puxaram minha mochila, por isso empurrei ele para me soltar. Foi quando ele pegou o porrete."

Conforme relatos, desde que entrou para a escola, em fevereiro, o menino sofre por ser um dos calouros. Há dois meses, o pai pediu à direção que o transferisse para o turno da manhã. "Briguei com um garoto que não parava de dar tapa no meu rosto", disse o menino. "Cercamos ele de carinho, por isso não admitimos que seja vítima de violência, ainda mais no ambiente escolar", afirmou a mãe, que tem outros três filhos.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação disse que o fato ocorreu fora das dependências da escola. "Ao tomar conhecimento do ocorrido, a direção encaminhou os estudantes de volta à escola e convocou os responsáveis para reunião. O aluno do 8º ano, acusado de agressão, mora com a avó e, de acordo com ela, será providenciada a sua transferência, pois ele voltou a viver com os pais na cidade de Araruama."



Escola deve prevenir o bullying


O pediatra Lauro Monteiro Filho, especialista em bullying, disse que o problema deve ser prevenido e combatido pela escola. "Prevenir e combater o bullying é responsabilidade de toda a instituição e envolve funcionários, professores, diretoria, alunos e pais".

O médico também aconselha sobre como enfrentar este drama recorrente. "Não se resolve o bullying escolar na polícia ou na Justiça, que são as últimas instâncias a serem procuradas, se todo o resto falhou".

No Rio de Janeiro, o combate ao bullying está previsto na lei 5.089, sancionada pelo prefeito Eduardo Paes em outubro de 2009. O texto destaca que as unidades de ensino devem incluir ações antibullying nos projetos pedagógicos.

6 de julho de 2010

O FILÓSOFO E O LOBO

Best seller 'O Filósofo e o Lobo' vai virar filme

Em entrevista ao 'Estado', Mark Rowlands fala como aprendeu com um lobo a reprogramar sua mente

06 de julho de 2010 | 6h 00
fonte: ESTADÃO

Antonio Gonçalves Filho - O Estado de S. Paulo

Divulgação
Rowlands, como Wittgenstein que adorava filmes BG, não liga as críticas por popularizar a filosofia

SÃO PAULO - Mark Rowlands, 48 anos, é um tipo especial de pensador wittgensteiniano. Quase foi engenheiro, mas, reprovado, decidiu seguir seu instinto e conseguiu um título de doutor em filosofia em Oxford. Bon vivant, sua vida era uma festa sem fim, até que decidiu se isolar na Irlanda e escrever livros de filosofia, alguns deles lançados no Brasil, como Tudo o Que Aprendi Com a TV (Ediouro, 2008). A nova provocação de Rowlands é um livro original, O Filósofo e o Lobo (Editora Objetiva), em que relata a inusitada experiência de viver com um lobo por mais de uma década.

A principal lição que Brenin lhe ensinou não poderia ter aprendido nos livros de Nietzsche e Heidegger, seus mentores filosóficos. Brenin, que uivava em suas aulas quando elas se tornavam chatas, provocando risos dos alunos, ensinou a Rowlands a não pensar como primata, isto é, a ter experiências não baseadas no puro interesse. "Somos mais primatas que lobos", diz ele, concluindo que a esperteza do símio, ditada por seu obtuso imediatismo - macacos só fazem algo se isso lhes trouxer algum benefício - não lhe servirá de nada na hora da morte. "No final", diz ele, "o primata sempre nos deixará na mão".

Dizem que você era um misantropo antes de dividir sua casa com Brenin, mas agora você está casado, tem um filho e um cão, Hugo, que parece não ter substituído o lobo. É muito diferente o seu relacionamento com Hugo?

Eu não era um misantropo antes de encontrar Brenin. Transformei-me num deles à medida que fomos convivendo. Suspeito que houve sempre um misantropo dentro de mim. Quanto às diferenças entre Brenin e Hugo, devo dizer que o lobo era muito mais calmo e sério que o cão , embora não pudesse deixar Brenin livre. Se isso acontecesse, minha casa amanheceria destruída. Lobos são como crianças: eles seguem você por todos o lugares e fazem tudo o que você faz. Por causa disso, eles acabam dominando sua vida.

Por que você preferia a companhia dos lobos? Havia, digamos, alguma coisa de espiritual entre você e Brenin? Você era feliz com ele?

Não penso muito em minha vida em termos espirituais. Acho que isso poderia suscitar equívocos. A felicidade é o que sempre foi e essa é uma ideia que desejei desenvolver no livro: ela não é tão importante assim.

Você faz uma distinção entre o modo de vida dos lobos e o dos primatas. Que parte nós deixamos para trás quando deixamos de ser macacos?

A oposição entre primatas e lobos é puramente metafórica. Não acho que tínhamos algum parentesco com lobos antes de sermos macacos ou alguma coisa do gênero. Somos, sim, mais primatas que lobos, porque os primeiros enxergam o mundo em termos de vantagens que podem tirar dele. O que você pode fazer por mim? Esta é a pergunta que o símio dentro de nós faz o tempo todo. E somos todos parecidos, em maior ou menor grau, embora os ardis dos símios quase sempre resultem em fiasco. É o que resiste do lobo em nós que compensa esses valores obtusos. Nossa inteligência, nossa moralidade e tudo o que nos distingue dos outros animais devemos, no entanto, ao macaco. Como dizem os primatólogos, herdamos do macaco sua maquiavélica inteligência para manipular pessoas e para o disfarce: o que de melhor temos vem, portanto, do pior. Temos de lembrar disso porque o macaco deixou essa marca indelével em nossos cérebros. Nossa inteligência é a inteligência dos macacos; nossa moralidade é moldada por eles.

Você diz que pretende criar uma filosofia original com O Filósofo e o Lobo, e não uma mera introdução filosófica, mas muitos pensadores antes de você tentaram o mesmo e acabaram criando uma ideologia. Quem são seus heróis filosóficos?

Nietzsche disse certa vez que um aluno recompensa mal seu professor quando permanece um aluno a vida toda. Por concordar com ele, não tenho heróis filosóficos. É o que precisamente ninguém precisa ter. Heróis resultam da fé - e uma das principais mensagens de meu livro é que atingimos nossa plenitude quando perdemos a fé.

Como deve ser um filósofo no século 21?

Cético e humilde - o que vem a dar no mesmo, no fim das contas. A coisa mais importante que aprendi nesses 30 anos de filosofia é que não sei muita coisa. Essa foi também a lição que Sócrates aprendeu há mais de dois mil anos, sobre a qual devemos refletir mais do que em qualquer outra época. No entanto, é raro ouvir hoje alguém ter a humildade de assumir: ‘Não tenho o direito a uma opinião por não ter refletido muito a essa respeito.’

Como você vê a religião e a política?

Ambas lidam com a fé. Ambas funcionam prometendo um futuro que certamente não podem garantir. Devemos sempre lembrar que a fé é o carro usado em oferta da existência humana: atraente, mas nada confiável.