LUTE

Combata o bom combate da fé. Tome posse da vida eterna, para a qual você foi chamado e fez a boa confissão na presença de muitas testemunhas - 1 Timóteo 6:12

SE DEIXE TRANSFORMAR

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus - Romanos 12:2

ACEITE O SACRIFÍCIO

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna - João 3:16

VÁ NA CONTRA-MÃO

Converta-se cada um do seu caminho mau e de suas más obras, e vocês permanecerão na terra que o Senhor deu a vocês e aos seus antepassados para sempre. Não sigam outros deuses para prestar-lhes culto e adorá-los; não provoquem a minha ira com ídolos feitos por vocês. E eu não trarei desgraça sobre vocês - Jeremias 25:5-6

REFLITA A LUZ DE JESUS

Pois Deus que disse: "Das trevas resplandeça a luz", ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo - 2 Coríntios 4:6

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18 de fevereiro de 2009

MANTENHA SIMPLES

O mundo é complicado, mas existem meios de tornar tudo mais simples: seja bom com os outros, ame todo mundo. Não aquele amor que o mundo conhece como o amor de um pai ou mãe com os filhos, ou entre amigos, ou entre marido e mulher. Mas sim aquele amor amplo e quase sobrenatural que muitas pessoas chamam de solidariedade, mas que tem um significado muito mais amplo. É este amor que Deus nos fala para sentirmos e praticarmos. É este amor do qual Jesus nos fala no mandamento que nos deixou.

Este mandamento de Jesus resume toda a palavra de Deus: Ame as pessoas como você ama a você mesmo, e a Deus sobre todas as coisas. Trate as pessoas, as considere, se preocupe com o bem estar delas da mesma maneira com que se preocupa consigo mesmo, mas sem nunca deixar de dar o devido lugar a Deus, de lhe render glórias e reconhecimentos e obediência.

Este amor não é aquele amor meramente superficial de vez ou outra fazer uma doação, dar a passagem para outra pessoa na rua ou então ajudar aquela velhinha a atravessar a avenida. Isso também, mas além disso, muito mais coisas, se não todas elas.

Seja bom com todos colocando-se no lugar deles, e agindo como gostaria que agissem com você. Não provoque e nem incomode, e antes de fazer algo pense se aquilo vai ferir alguém de alguma forma.

O problema dos dias atuais é que ninguém parece crer verdadeiramente em Jesus e em Deus a ponto de praticar este ensinamento em sua plenitude. As pessoas são individualistas, e eu me incluo neste grupo. Ninguém se preocupa verdadeiramente com os outros, e nisso nasce uma série de pecados que vem assolando o mundo desde a queda da humanidade. Isso leva à ganância, que leva à guerras, fome e mortes.

Não tenho orado como devia, e assim venho estado a tempo demais. Então oro agora por isso: que eu seja menos individualista e que eu ame as pessoas como amo a mim mesmo, e que eu ame a Deus acima de todas, e realmente TODAS as coisas. E que todos amem-se uns aos outros.

Nunca uma decisão foi de planejamento tão simples e ao mesmo tempo de execução tão complexa. Nossa liberdade é o peso de nosso fardo. Nossa capacidade de escolha e liberdade de julgamento, que creio serem derivados do pecado original aonde conhecemos o bem e o mal, são ao mesmo tempo os grilhões de nossa vida. Não fosse por Cristo, estaríamos condenados eternamente.

A humanidade parece ter um grande apreço pela complexidade, uma vez que parece lutar cada dia mais para diminuir a simplicidade de tudo o que descobre. Não digo isso para corroborar que a fé nos da um entendimento simples do mundo, o que de fato ela nos dá. Masa verdade é que a humanidade parece não aceitar respostas e coisas simples, por achar que quanto mais complexo algo é, mais certo deve estar.

O simples não basta para estas pessoas, porque o simples é superficial, alguns podem dizer. Mas existe simplicidade mais profunda do que este ensinamento de Jesus? Imagine o mundo tomado por este amor, por esta fraternidade, por este respeito e comprometimento que todos teriam com todos... tudo seria mais simples, e até onde posso imaginar, mais fácil. E se isso não pudesse gerar felicidade em você, bem... imagine-se sem aquelas coisas chatas que tanto te incomodam todos os dias.

O vizinho chato que deixa de ser chato porque deixa de fazer as chatices dele ao perceber o quanto te chateava. O chefe que deixa de ser chato por perceber o quanto aquilo te estressava. O funcionário que se empenha por entender a responsabilidade de seus atos e o amor que sentem por ele. O transito silencioso e pacífico. O governo que passa a fazer as coisas certas e a praticar justiça sem corrupção. A economia que deixa de ser maluca e se estabiliza. Os empregos que se tornam estáveis e crescentes. A paz social que lhe permite dormir com a porta aberta. A segurança de viver em um mundo aonde ninguém se odeia, aonde não existem guerras, aonde todos tem o que comer, o que vestir e aonde dormir, e aonde as crianças estudam, os adultos trabalham, os idosos descansam e todos se divertem e vivem felizes.

Tudo por causa de uma coisa simples como o amor de Cristo e não por uma coisa complexa como o modo de vida atual.

Mantenha tudo simples: este é o segredo da verdadeira paz e felicidade. Isso os cães tem a nos ensinar.

13 de fevereiro de 2009

CARNAVAL: TUDO DE RUIM

Odeio carnaval. Mais do que outras festas populares, é o Carnaval que eu mais abomino. Festa toda de pessoas tolas. Toda festa dá a seus participantes a impressão de que tem o direito de ser cretino, mas no carnaval essa sensação extrapola ao ridículo e á falta de bom-senso.

Mais uma vez sou violentado, estuprado por esse disparate chamado de "Carnaval de Campinas". Invadem minha casa contra minha vontade, e nada posso fazer. O som estúpido de trios elétricos corre centenas de centenas de metros, não se importando com os 3 hospitais que existem pertinho da folia, acabando ainda com minha paz a ponto de me tirar de casa, me fazer viajar, para poder manter a sanidade. Que liberdade é essa que acaba com a dos outros? QUE LIBERDADE?

Ninguém liga para isso. Ninguém questiona que o dinheiro público (meu inclusive) gasto pela prefeitura para contratar trios elétricos e pagar escolas de samba poderia muito bem ser usado em tantas outras coisas que DEVERIAM ser prioritárias, mas não são. Tudo está errado, mas ninguém se importa a não ser aqueles que nada podem fazer, e cansados, fogem da fúria sonora e comportamental como eu tenho que fugir. Isso não é cultura: é falta de educação.

É o que sempre escuto das pessoas: os muito ricos que estão no poder estão cagando e andando pra tudo porque eles mandam e desmandam. Os muito pobres são iguais, mas por motivos diferentes: é por alienação, não se preocupam com nada e querem só o "pão e circo", que é seu dinheirinho de algum serviço menor que fazem nas coxas (ou vindo de programas sociais) e seu carnavalzinho. Quem se ferra gostoso, quem se preocupa com as coisas, quem faz as coisas realmente acontecerem, quem perde o emprego e fica endividado sem ter pra onde correr e que não pode contar com o governo para nada é a classe média (alta, média ou baixa), que se vê espremida e esmagada por duas fatias, uma grossa e outra fina, de gente tiste. Somos o cobiçado recheio do sanduiche-iche, mas dizem que oque realmente importa é o pão. Vai lá, come pão puro então se você acha o contrário...

A cada ano revolto-me mais, contra o carnaval especialmente, mas não apenas. Revolto-me contra o poder público que nenhum critério coerente parece ter. Como disse ano passado e direi todo ano enquanto essa loucura de desfile de carnaval continuar ao lado da minha casa (e eu sempre espero que este ano seja o último): porque o Sr. Prefeito não faz o carnaval no quintal da casa dele?!?!

Ah, não! Ele é mais importante do que eu sou obviamente, e merece dormir bem e tranqüilo. Já eu, que gaste meu pouco dinheiro em uma viagem que não havia planejado se quiser ter algum sossego. Porque NA MINHA CASA eu NÃO TENHO O DIREITO À PAZ, pelo menos não segundo a administração pública que – pasmem- eu sirvo!!!

Para que votar se meus direitos não são considerados? Para que pagar impostos que vão alimentar o que eu mais odeio e repudio? Porque que continuar a fazer de conta que tudo está bem? Para que manter essa aparência de que vivemos em uma sociedade livre? A democracia é uma tirania da maioria. Se a maioria gosta de barulho, quem aprecia o silêncio que se dane. Se todos querem carnaval e barulho, que você vá para outro lugar, não é mesmo?

Isso não é vida. Isso não é certo. Isso não pode ficar assim, e preciso saber o que fazer para mudar essa maldita situação. “O Carnaval é cultura!” dizem as pessoas em entrevistas na TV, querendo parecer descoladas e intelectualizadas (periferia intelectualizada... tá bom!).

Quer saber o que é o carnaval de verdade? É uma cultura sim, mas uma cultura do mal. O nome é claro: carna-val, comemoração ou celebração à carne, ou seja, a tudo o que é fraco em nós, a tudo o que é pecaminoso. Sim, pecaminoso! Lembre-se que é um feriado RELIGIOSO! Por isso vem a quarta-feira de cinzas, que é quando toda carne queimou e sobrou apenas o que é puro. Mas infelizmente essa carne parece ser da fênix, porque todo ano ressurge das cinzas para encher o saco uma vez mais.

Se você acha que eu estou exagerando, saiba que eu vou para Dois Córregos neste carnaval, uma cidade aonde só tem duas coisas: o hotel aonde vou ficar e um cemitério municipal, nada mais. Com certeza vou visitar o cemitério, o que é uma ótima coisa para uma prefeitura gastar seu dinheiro, já que não faz barulho e não enche o saco de ninguém. Vou lá não porque sou mórbido ou tenho desejo de morte. Mas sim porque gosto dos mortos, uma vez que eles sim respeitam a vida. Eles não fazem carnaval, não fazem barulho te impedindo de dormir e nem pegam meu dinheiro de impostos para pagar por algo que cada célula do meu corpo abomina. Os mortos são legais. Uma pena que não se levantem dos túmulos nesta época do ano para mandar a todos que calem a boca neste carnaval. Seria um sonho...

9 de fevereiro de 2009

UMA OVELHA SEM INSTINTO DE REBANHO

Uma situação de desconforto vem me afligindo nos últimos tempos. São coisas que me afetam não só no meu trabalho, mas também em minha vida particular. É um sentimento de torpor, de medo, de intolerância, de impaciência, de asco, de inadequação, de fadiga e opressão. Tudo com um pouco de paranóia e aflição. Não tenho pensado em me matar, graças a Deus. Mas sentir-se sem muitos bons motivos para viver não é muito melhor. Ainda mais se você tem tanta coisa para ser grato a Deus como eu tenho, seja esposa, emprego, família, saúde e, principalmente, Jesus. Mas o fato é que estou com estes sentimentos, e faço o que posso para lidar com eles.

Lembro-me do estado de segurança que sentia quando estava na fase mais fervorosa de minha fé, quando nada parecia me abalar. Para algumas pessoas aquela sensação era enebriante e decorrente de um falso sentimento de proteção. Para outras, é opressão maligna sobre minha vida por estar tão distante daquilo que eu era, sem freqüentar a igreja assiduamente, sem orar constantemente, sem ler a palavra há um bom tempo.

Mas o que eu acho é que é um meio termo, ou algo mais.

Não sei ainda se estou como estou por motivos puramente “religiosos”. Penso ser um sentimento de incapacidade e insegurança devido à idéia de que não estou fazendo o que Deus espera de mim. Esta idéia em parte reconheço como legítima, mas assumo que boa parte dela deve-se ao julgamento de outras pessoas, como membros da igreja, parentes e amigos que acham que todos os que se dizem crentes devem se comportar desta maneira.

Os membros da igreja são chamados de rebanho por seus pastores, e se você não tem instinto de rebanho, obviamente não é uma ovelha pertencente a aquele pastoreado, o que faz com que as pessoas comecem as suposições de que você pode ser um lobo. Estou bem distante de ser um lobo, mas também não sou uma ovelha, pelo menos não no estilo clássico. Então instaura-se os conflitos e eu fico com uma ferida irritante que nunca deixam cicatrizar. Não posso mudar as regras do jogo: o mundo funciona desta maneira, queira ou não.

O “algo mais” que eu disse poder ser é de cunho clínico/psicológico. Parei de tomar meus remédios de controle de ansiedade nas férias (sibutramina e buspirona), e associado ao estresse de meu serviço, que me deixou mentalmente esgotado no final do ano, podem ter desencadeado algo. Não é de hoje que eu julgo ter algum “probleminha”. Nada grave, julgo, mas forte o bastante para me tirar do eixo em situações críticas.

Para tirar a limpo, pretendo consultar psicólogos e se for o caso começar uma terapia. Preciso aprender a lidar com o mundo que acho desnecessariamente complicado sem perder a calma. Preciso gerenciar meu estresse melhor, e aceitar mudanças e responsabilidades maiores com mais tranqüilidade.

Todo mundo cansa de tudo, e eu acho que cheguei ao ponto em que estou cansado de mim mesmo.

5 de fevereiro de 2009

THE MAN FROM EARTH

"The Man From Earth", de Richard Schenkman, 2007, 87min
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0756683

Imagine um filme que se passa, cerca de 95% do tempo, em um só lugar: a sala de uma casa que está vazia devido à mudança de seu proprietário. Coloque neste lugar um punhado de grandes professores de biologia, antropologia, religião, arqueologia, psicologia e história, fazendo-os conversar sobre um assunto que a princípio parecia mera brincadeira, mas que a cada instante se manifesta assustadoramente verdadeiro (na trama): o dono da casa, que é professor de história colega daqueles outros professores, lhes revela que estava se mudando porque tinha nada mais nada menos do que 14 mil anos de idade (aproximadamente). Ele era um cro-magnon, um homem das cavernas que se descobriu não imortal (pois achava que podia morrer), mas que apenas não envelhecia.

De fato, estava de mudança porque as pessoas começaram a notar que ele não havia envelhecido nada naqueles 10 anos em que estava ali. Mudava-se a cada 10 anos para ocultar este fato das pessoas, e assim, nunca criava laços afetivos muito fortes... mas com aquele grupo de amigos havia sido diferente, e ele resolve contar a verdade, mesmo que não tenha como provar o que diz, e nem que seus amigos tenham como provar que ele de fato está mentindo.

Este é o começo de um dos filmes mais interessantes que vi nos últimos anos. “The Man From Earth” (O Homem da Terra) é um filme independente de baixo orçamento que teve seu download liberado na Internet, e que é, em seu âmago, uma grande história de ficção científica aonde os personagens navegam pelo passado histórico e pré-histórico da Terra em suas conversas, que os levam cada vez mais a acreditar no protagonista, mesmo mantendo-se o máximo possível protegidos por seu ceticismo. Conversa esta que leva-os a ouvir declarações incríveis, como a de que o protagonista foi, dentre outras pessoas, o homem conhecido como Jesus Cristo, e que seus ensinamentos nada mais eram do que o budismo (que ele havia aprendido com o próprio Buda muito tempo antes) em uma versão adequada à cultura do oriente médio na época, e que seus milagres na verdade eram fruto de técnicas de medicina chinesa conhecidas mundialmente nos dias atuais, mas que na época eram mistérios considerados sobrenaturais.

A personagem que era especialista em religião, cristã fervorosa, cai aos prantos e não acredita no que ele dizia, dizendo-se totalmente ofendida, da mesma forma que os espectadores cristãos que não notarem que o filme nunca disse ser mais do que isso: um filme, e um filme de ficção.

Não pretendo contar o fim do filme, mas ele é muito interessante, e acima das possíveis ressalvas que se possa ter quanto a parte em que ele revela ter sido Jesus, o filme é muito bom e demonstra como um bom roteiro, um diretor talentoso e bons atores podem fazer um filme extremamente empolgante apenas sentados em uma sala conversando.

Vale a pena ver, e relaciono-o como um dos filmes mais interessantes que vi até hoje.

E sobre o lance com Jesus? Ora essa... aprenda a separar realidade de ficção!

VONTADE

Assumo que as férias não resolveram o que eu pensava que resolveria. Assumo que minha aflição continua a mesma de antes, com reações metabólicas descontroladas e uma irritação e uma melancolia tristes e ferozes.

Deus está do meu lado? É claro que está! Mas porque padeço? Devia rogar com todas as minhas forças para que ele me desse forças para enfrentar esta situação? Ao contrário, peço livramento. Até Jesus pediu para que o cálice fosse desviado dele, e olha que eu estou muito abaixo dele. Peço agora paz, apenas isso. Padeço porque mereço, todos padecemos, mas é do espírito humano padecer sem se debater, sem lutar, sem se frustrar ou entristecer ou enlouquecer? A mente humana não se comporta de maneira padrão e isso faz de nós humanos únicos, pois cada pessoa é única.

Ai eu começo a me sentir frustrado, quase deficiente. Vejo garotos de 9 anos fazendo coisas que eu com meus 31 nunca fiz. Porque nunca tive vontade. Vontade. Esta é a palavra. Como ter vontade de enfrentar algo que não se quer enfrentar? Como ter vontade de continuar algo que não se quer? Ou então como continuar a fazer algo sem ter vontade?

Dizem que não adianta me debater contra o sistema, e isso é verdade. Vide o carnaval deste ano que novamente será ao lado da minha casa, o que me obriga a sair de casa para poder dormir bem. Não tenho escolha. Ainda bem, graças a deus, que conseguirei ir para um lugar maravilhoso, mas ainda assim, fui empurrado para fora de casa.

Na vida, aliás, diferente do que dizem para agente, não temos escolha da maioria das coisas que caem sobre nossas cabeças. A única escolha que temos é engolir a situação ou ficarmos loucos com ela. Fato. Tudo o que dizem de bonitinho, de que você é fruto de suas escolhas, é mentira. Você na verdade é fruto daquilo que consegue suportar, e de como encara isso.

Angula os sapos e entre no jogo para ser um membro respeitável e admirado. Lute contra o sistema e tente mudar o esquema para ser um badernista, um perdedor, alguém desagradável.

Os ensinamentos de Cristo são as melhores coisas que já apareceram para o ser humano, mas elas são jogadas na lata do lixo em toda e qualquer instituição da qual você venha fazer parte. Empresas, igreja, amizades... ninguém AMA verdadeiramente as outras pessoas, e não tendo reciprocidade, aqueles que tinham intensão de amar acabam perdendo-a.

Voltando ao caldo inicial, eu estou, como se diz por ai, perdendo o rebolado. Fraqueza ou simplesmente esgotamento nervoso? Não sei, mas como falei, acabo de voltar de férias e já me sinto péssimo, como se nem tivesse saído. Acho que é um grande sinal de que algo não vai bem na minha cabeça.

4 de fevereiro de 2009

VOLTA AO TRABALHO

Depois de 30 dias de merecidas férias volto ao batente eletrizante de digitar coisas estranhas no teclado e vê-las ganhar forma no monitor à minha frente. O telefone não toca, mas a caixa de e-mails está cheia de novidades. Nem bem duas horas se passam e logo sou arrebatado para uma reunião aonde assuntos urgentes, chatos e complicados são tratados. Um... dois... três problemas caem no meu colo à espera de solução.

É a confirmação. Sim. Estou de volta.

E novamente sonho com dias mais simples e fáceis. Sim, fáceis. Não me diga que você gosta de complicação, porque se disser que gosta, está mentindo.

Fácil para mim não é aquele fácil que não exige esforço, e que assim nos deixa deprimidos. É sim aquele fácil aonde eu gasto a quantidade de energia realmente necessária para cumprir uma tarefa que realmente precisa ser cumprida, e que não me deixe soterrado de pendências e espremido por cronogramas insanamente apertados.

A volta está sendo realmente acelerada.