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5 de maio de 2008

REVISÃO DE CONCEITO

Neste final de semana finalmente formatei minha workstation. Esperava por isso para poder instalar o MySql, já que na instalação anterior o SO estava de birra. Falta configurar o Apache e o PHP, e quem sabe o Ruby, já que estou querendo aprender. Encontrei um sistema de auditoria de redes feito nele que é software livre e ao mesmo tempo funciona de forma extremamente boa: o Spiceworks (http://www.spiceworks.com/).


Fora isso, deixei um espaço não-particionado de 10Gb para instalar Linux. A última vez que me meti a fazer isso, creio que foi em 2000, com o Conectiva 8, se não me engano. O Linux que eu providenciei neste feriadão foi o Ubundo 3.04.


Fiquei feliz de ver que o pessoal finalmente entendeu que a maioria dos mortais não quer escovar bits e nem chafurdar na configuração de montagens diversas do sistema operacional. O Ubuntu me pareceu a primeira vista um sonho, pois sua instalação é muito mais dirigida (por assistentes que nem no Windows) do que eu havia visto em versões velhas do Linux. Mas ainda tem certas particularidades que deixam ressabiados até os usuários de Windows mais macaco-velho.


Não entendi quando ele pediu o ponto de montagem, e fiquei com medo de que ele acabasse instalando na mesma partição do Windows. Deixei pra outro dia e rodei direto do CD. Fiquei impressionado ao ver que ele reconheceu todos os hardwares (vídeo, trackball, teclado e até minha rede wireless, que eu tive que configurar na mão mas que não deu mais trabalho do que no Windows).


Tive reconhecidas as partições nos meus 2 discos (formatadas em NTFS) e acessei todos os arquivos sem a necessidade de nenhuma configuração, o que me faz supor que existe uma auto-configuração própria para reconhecer partições não-Linux, como no SAMBA.


O visual também é bem mais avançado do que o do próprio XP, e do pouco que naveguei, a performance foi ótima. Não sei quanto a questão do dia-a-dia a utilização do Linux (instalar programas, executar tarefas, etc) mas vejo que a curva de aprendizado foi diminuída muito neste meio-tempo em que me afastei disso, e agora é mais uma questão de adaptação rápida e ambientação nos conceitos.


A opinião que eu tinha sobre não utilizar Linux em estações de trabalho precisa ser revista. O Ubuntu me fez repensar a respeito. Vamos ver se quando eu for instalá-lo de fato se minha opinião continuará na esfera da revisão ou não. Mesmo com um instalador a partir do próprio Windows (o que achei fantástico) ainda tenho o receio de detonar meu recém instalado XP no processo. Torço que tudo ocorra bem.

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