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16 de outubro de 2006

HOSTEL (O ALBERGUE)

Ontem a noite eu assisti HOSTEL (O Albergue). Não gosto de filmes de terror, mas como Hostel é um daqueles filmes que as pessoas vão comentar por um bom tempo, eu resolvi assistir. Não devia...

Hostel é um filme doentio, sádico, depravado, repulsivo e desesperador. Há muito tempo eu não assistia um filme aonde eu tinha que virar o rosto para não ver algumas cenas. Demorei para dormir a noite, não por medo, mas porque eu acabava revendo aquelas imagens.

A premissa é básica e vai ser copiada por muitos filmes daqui para frente. Jovens mochileiros viajam pela Europa em busca de sexo e diversão. Acabam recebendo uma indicação para irem para o leste europeu pós-guerra, aonde haviam mulheres lindíssimas e totalmente promiscuas em um albergue em uma determinada cidade.

Chegando lá, o lugar parece um sonho. As mulheres são melhores do que eles pensavam e tal... mas ai cada um dos mochileiros vai desaparecendo. Eles estavam sendo sequestrados por um clube que cobrava milhares de dólares de seus sócios, de todas as partes do mundo. Estes sócios tinham então o direito de matar essas pessoas sequestradas lá. Não de uma forma "normal", é claro, se é que isso seja possível.

As pessoas sequestradas eram algemadas a cadeiras de ferro, completamente imobilizadas. Os sócios então as matavam com os requintes de crueldade mais sádicos e doentios que já vi em minha vida. Eram furados aos poucos com furadeiras, fatiadas pouco a pouco com bisturis, queimadas pedaço por pedaço com maçaricos, e por ai vai...

O que mais assusta é que este tipo de coisa existe de verdade. Pelo menos em países pobres da Ásia, aonde as pessoas mortas na verdade se oferecem para tal, desde que uma quantia substancial seja entregue para a sua família.

O filme é muito bom em alcançar seu propósito, mas o seu propósito é horrível para mim. Eu vou ficar com medo de viajar por um bom tempo agora...

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