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2 de maio de 2005

CASAMENTO

Chegando o meio do ano (estamos em Maio) as espectativas vão ficando maiores. Em setembro termino de pagar a faculdade e mais algumas dívidas, e terei meios de começar enfim a juntar dinheiro para casar, se Deus quiser.

Acho que o tempo que eu e a Cris esperamos foi, de fato, planejado por Deus para que pudesse-mos amadurecer nosso relacionamento, nos conhecer, nos aceitar mais e, assim, termos um casamento melhor. Hoje sabemos mais aonde vamos nos meter quando nos casarmos.

Eu tinha a idéia errada de que quanto mais tempo se passasse namorando, mais estável seria o casamento, pois afinal, no namoro passamos por muitas dificuldades, por muitas provações, e mostramos um ao outro do que éramos feitos, nossas qualidades e defeitos. Pensava que desta forma estaríamos construindo um alicerce forte para a nossa vida em conjunto. Mas eu estava enganado. O tempo tem sua importância, mas não é fundamental.

Conheci casais que namoraram pouco mais de um ano antes de se casar e que se separaram pouco tempo depois, assim como conheci casai que namoraram apenas alguns meses antes de se casar e que estão juntos a mais de 30 anos (meus pais, por exemplo, mesmo aos trancos e barrancos). E já vi casais que namoraram anos a fio, passaram por muitas coisas e, após se casarem e ficarem juntos por pouco tempo, se separaram. E também tem aqueles casais que namoram anos a fio e este namoro gera um relacionamento tão forte que após o casamento eles se amam mais ainda e ficam juntos até a morte.

Qual o parâmetro então? Como saber se o meu casamento vai dar certo?

Acreditando nele, e acreditando em Jesus. Não se pode entrar em um casamento pensando em separação. Isso deve ser completamente desconsiderado, e deve-se estar disposto a uma vida difícil (sim, eu sei que vai ser difícil conviver com a Cris e ela sabe que vai ser difícil conviver comigo), mas ao mesmo tempo deve-se estar disposto a aceitar isso em nome dos bons momentos que com certeza vamos ter. Entender que as dores virão, que haverão horas que não vamos querer olhar um para a cara do outro, mas que faremos as pazes, que temos o mesmo objetivo.

Compreensão mútua, um suportando o outro (não no sentido de aturar mas sim no de ajudar), saber quando ser submisso, quando se impor, e acima de tudo, SABER CONVERSAR SOBRE TUDO ( e este tudo varia desde mágoas e raiva até orçamento e decisões do que fazer em situações de impasse).

Maturidade... sem maturidade para conversar, de ambos os lados (por que isso não pode ser unilateral se não desanda) o casamento não vai dar certo. E de onde vem esta maturidade? Vem do alvo mestre que ambos teremos que ter. E qual é este alvo? Criarmos uma familia de verdade para a alegria de Jesus, para a glória de Deus. Sermos felizes juntos, acima das dificuldades, e contar com ma graça de Deus sob nossas vidas e sob o nosso casamento.

Tenho medo, é claro. Afinal não sei cuidar sequer de mim mesmo direito, quanto mais de uma familia... mas este é o destino a que Deus definiu ao homem. O peso desta responsabilidade eu terei que carregar. Ainda bem que com a ajuda da Cris, é verdade, mas ainda assim a maior parte desse peso será meu. Mas o medo será superado, e tenho certeza de que, no tempo de Deus, eu e a Cris nos casaremos, não para nos separarmos diante de dificuldades e problemas, mas sim para que possamos enfrenta-los juntos, por mais difícil que isso seja. Nos casaremos para que, com Deus, sejamos felizes mesmo em meio a adversidades.

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