LUTE

Combata o bom combate da fé. Tome posse da vida eterna, para a qual você foi chamado e fez a boa confissão na presença de muitas testemunhas - 1 Timóteo 6:12

SE DEIXE TRANSFORMAR

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus - Romanos 12:2

ACEITE O SACRIFÍCIO

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna - João 3:16

VÁ NA CONTRA-MÃO

Converta-se cada um do seu caminho mau e de suas más obras, e vocês permanecerão na terra que o Senhor deu a vocês e aos seus antepassados para sempre. Não sigam outros deuses para prestar-lhes culto e adorá-los; não provoquem a minha ira com ídolos feitos por vocês. E eu não trarei desgraça sobre vocês - Jeremias 25:5-6

REFLITA A LUZ DE JESUS

Pois Deus que disse: "Das trevas resplandeça a luz", ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo - 2 Coríntios 4:6

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30 de maio de 2005

DILEMA LITERÁRIO



Tenho estado em um dilema que tem me ocupado a cabeça a algum tempo. Amo escrever, meu maior sonho profissional é escrever livros e ser reconhecido por isso. E estou me dedicando a uma história na qual vejo grandes possibilidades. Porém, há o dilema moral.

Eu posso escrever uma história de pura ficção, apelas literatura de entretenimento que passe alguns valores bons, ou posso escrever algo mais cristão. Porém, o que estou escrevendo atualmente, a trama, não tenho conseguido dar nenhum enfoque estritamente cristão, e a pergunta que eu tenho me feito é: devo me ocupar em escrever uma história cristã, matando muito daquilo que eu estava planejando para o livro, ou devo simplesmente abrir as portas da minha imaginação e deixar a fantasia e a ficção correrem soltas?

É uma história que envolve, não no foco principal mas sim de forma periférica, magia. E sei que a magia não é algo cristão. Não vou entrar nos méritos, eu mesmo não a considero coisa de Deus, mas ela se adequa ao estilo de ficção que estou me propondo a escrever, e dentro de um universo de fantasia a vejo de forma inocente. Mas seria correto eu escrever uma história como essa?

Estou apaixonado pela trama. Em muito tempo, é a primeira vez que consigo escrever um storyline completo, do inicio ao fim, e é a primeira vez em muito tempo que escrevo trama de suporte (história que suporta a minha história, mas que não entra necessariamente na história em questão).

O caminho que o livro tem tomado é mais voltado à fantasia, obviamente. Tenho tentado incluir elementos e valores cristãos nos personagens, mas em alguns momentos isso é muito complicado. Não sou um C.S. Lewis para fazer algo como NARNIA.

Tenho me incomodado por que não quero escrever algo que vá contra a palavra de Deus, algo que incite confusão nos leitores (e o publico alvo dessa história, crianças, é bem sucessivo a isso). Não pretendo escrever uma pregação, obviamente. Mas o meu desejo é escrever algo que possa de alguma forma contribuir positivamente para o imaginário dos leitores ao mesmo tempo em que transmita valores cristãos que, creio, são importantes até para aqueles que não acreditam em Deus, como amizade e respeito.

Quero contar uma boa história, divertida e empolgante, mas que não sirva de pedra de tropeço, pelo contrário: que seja instrumento de edificação de alguma forma.

25 de maio de 2005

REFLEXÃO SOBRE MINHA SITUAÇÃO


Muitas vezes sonho com uma vida se solitude, afastado das pessoas e, creio, de muitos problemas. Constantemente me falam que isso é errado, que Deus quer que andemos no meio das pessoas resplandecendo a luz de Jesus do mundo. Fomos criados para louvar à Deus e para nos relacionarmos com Ele e com as pessoas (amar à deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos). Mas puxa vida... como eu me sinto incapaz disso nos últimos anos. Como minha confiança no ser humano decaiu! Ainda bem, pois maldito é aquele que confia no homem. Em contra-partida, tenho buscado confiar mais em Deus.

Me lembro de momentos em que via minha fé mais inocente, é verdade, mas também mais presente. Tenho medo de ser alguém morno... mas hoje vejo que na verdade conheço mais coisas do que conhecia antes. Hoje eu sei que a fé que tenho é mais baseada, mais firme. A vida é uma batalha constante. E em uma batalha as pessoas se comportam de maneiras diferentes para sobreviver.

Passei por momentos de grande dificuldade. Passei por momentos de grande angústia e de grandes dúvidas. Mas Deus esteve presente todo o tempo, assim como estará no futuro, por que sei que outros momentos difíceis em minha vida virão, mesmo que eu deseje fortemente que eles não ocorram, e mesmo que eu deseje demais ficar refugiado em uma montanha, sei que Deus me manterá no meio do povo. Só espero que Ele permita que eu não seja influenciado, mas sim que seu seja um agente influenciador.

19 de maio de 2005

FADIGA


Minhas mãos estão humidas e pegajosas. Meu coração está batendo forte e palpitando do nada, e uma leve vontade de dormir e não acordar mais. Eu sei muito bem o que é isso por que já passei por esta situação antes. Novamente, estou ficando mal por causa do estresse.

Um relacionamento que não anda bem, somado à uma dívida financeira razoável, à outras dificuldades financeiras, ao meu constante problema espiritual, à fadiga tão comum dos finais de ano e ao corre-corre da vida profissional estão me deixando mal.

Socorro... preciso de um tempo de tudo isso, preciso de um tempo de paz... ou mais, preciso de uma vida de paz.

Tenho o mundo da minha vida em minhas mãos e não sei o que fazer com ele... as escolhas são duras e as conseqüências nebulosas. Como é duro assim mesmo tirar isso tudo das minhas mãos e entregá-las à Cristo... como é difícil lidar com tudo o que eu tenho lidado. Olho para trás e vejo como tudo o que eu aspirava ser hoje é diferente.

Não sei o que pensaria de mim mesmo se me fosse revelado naquela época o que sou hoje.

18 de maio de 2005

FALECIMENTO

Ontem a noite minha mãe me deu uma notícia que me abalou bastante. Minha antiga dentista dos tempos em que eu usava aparelho, a Cristina, morreu a uns 15 dias. Não vale a pena explicar os motivos da morte, que eu mesmo não entendi muito bem. O que vale falar é sobre ela.

A Cristina foi mais do que uma dentista. Ela foi na verdade uma terapeuta em diversos aspectos, e atuou quase que como uma psicóloga para mim. Me ajudou não só com meus dentes, mas também com minha cabeça em uma época bastante difícil da minha vida e da vida de muita gente: a adolescência. Foi uma pessoa especial da qual me lembrava e vou sempre me lembrar com bastante carinho.

Fiquei muito triste com a notícia. Ela era nova. Tinha marido e duas filhas. Espero que eles estejam bem, e que Deus possa cuidar deles e que possa confortá-los e mantê-los.

17 de maio de 2005

FIM DE SEMANA DE REFLEXÕES

Neste final de semana eu, a Cris, o Ricardo e a Bel fomos até São Paulo para vermos algumas exposições de arte e fotografia. Bem, no final das contas nosso passeio se resumiu a pegar trânsito pesado na cidade, andar de metrô, comer em um restaurante japonês na Liberdade e visitar o Conjunto Cultural da Caixa na Sé e a Pinacoteca do Estado. O que mais gostei foi da exposição de fotografias de moradores de rua viciados em Londres, tudo em tonalidade de azul.

Infelizmente não me lembro do nome do fotógrafo e nem do nome da exposição em questão (foi no Quadrilátero da Sé mesmo, da Caixa Econômica... eu tenho uma cabeça péssima para nomes). As fotos eram muito fortes e limpas, e juntamente com o histórico de cada um dos modelos, conseguia impactar sem ser agressivo ou de mal gosto. Muito pelo contrário, me levou a refletir de forma bem introspectiva sobre o assunto.

Outra mostra de fotografias no mesmo lugar tinha por objetivo traçar um paralelo entre o que achamos ideal (nossos sonhos) e a realidade em que vivemos (nossa vida real). As fotos eram todas do chão (de praia, de piscina, etc) e logo acima delas havia uma foto do céu que havia imediatamente acima daquele chão. A mostra se propunha a fazer com que as pessoas admirassem um pouco mais a realidade em que nos encontramos (já que nunca temos tempo de simplesmente contemplar o que está a nossa volta). Percebi que a mensagem da mostra era a de que o lugar em que estamos (o chão) era tão bonito quanto o lugar com o que sonhamos (o céu). O que falta para percebermos a beleza do chão é, justamente, contemplá-lo com calma.

Após isso, no domingo, assisti a um filme com meus pais que se chama "A Lenda do Pianista do Mar", de 1999, do diretor Giuseppe Tornatore, com Tim Roth no papel de 1900, um homem que nunca saiu do navio em que foi criado desde bebê, e onde se tornou um pianista de habilidade inigualável no início do século XX., nos anos anteriores à segunda guerra.

O filme é de uma poesia e beleza encantadoras. Faz a gente parar e pensar na vida, na loucura do nosso dia a dia, e na beleza que as pequenas coisas possuem. Uma das falas que mais gostei do filme é quando um passageiro da terceira classe fala para 1900 que ele havia passado a vida toda em um pequeno pedaço de terra, e que após sua mulher fugir com o padre e seus filhos todos morrerem e febre, ele resolve sair pelo mundo justamente por que uma de suas filhas havia sobrevivido e que aquilo havia lhe feito tomar uma atitude de mudar sua vida. O homem disse que um dia subiu uma colina por suas andanças e que vira algo maravilhoso e chocante: o mar.

Para 1900, que sempre viveu no mar, ele não conseguia compreender o que havia de maravilhoso naquilo, até que o homem lhe disse que pode ouvir a voz do mar naquele dia em que o contemplou pela primeira vez. "Sabe o que a voz do mar disse, como que em um grito?"disse-lhe o homem. "Ei! Você ai, que tem a cabeça cheia de merda! A VIDA É IMENSA!!!".

O homem admitiu que diante do mar compreendeu que a vida em si é tão grande, tão cheia de possibilidades, que é besteira se prender aos problemas ou à rotina, que temos que viver a vida intensamente, entendendo que podemos fazer de tudo, que somos livres para encontrarmos a verdadeira felicidade!

O final do filme é triste mas bonito. Expressa bem o que sinto as vezes, um sentimento de incapacidade de lidar com o mundo e com as pessoas, que parecem, de uma forma um tanto quanto poética, infinitos. Como 1900 disse e eu concordo, "o mundo é um piano com teclas infinitas que eu não consigo tocar, não é meu instrumento... o mundo é o piano de Deus".

Concordo com isso. Não tenho controle sequer sobre a minha própria vida. Como na história que circula na Internet sobre "a pena de Forret Gump", eu sou como a pena que flutua no ar e que é levada de um lugar ao outro pelo vento, sem ter poder nenhum para escolher para onde vai, porém entendendo que este vento é Deus, e que ele vai me soprar para o melhor lugar que tem para eu estar naquele exato momento.

9 de maio de 2005

PERDIDO

No canal AXN tem passado uma série muito legal chamada LOST. Eu mesmo não tenho este canal na minha TV a cabo, mas meu irmão tem conseguido gravar os seus episódios na casa do meu irmão mais velho ou na casa de amigos.

A série está se transformando em um dos maiores fenômenos de audiência e crítica, e com mérito. Sua trama é muito misteriosa e gira em torno de eventos muitas vezes inexplicáveis, para não dizer surreais e sobrenaturais.

Tudo começa quando um avião comercial de passageiros, saíndo da Austrália com destino aos EUA, sobre um misterioso e violentíssimo acidente (o avião se racha em 3 partes em pleno ar). Para o espanto do telespectador, 48 pessoas sobrevivem ao mortal acidente quase sem ferimentos, de forma inexplicável.

Aos poucos vamos entendendo que existe um significado (não humano) por trás daquele acidente e por trás de cada evento bizarro que vai ocorrendo com os sobreviventes (como monstros gigantes que parecem haver na mata da ilha, tetraplégicos que voltam a andar e fantasmas que aparecem para algumas pessoas).

Algumas daquelas pessoas se desesperam, outras conseguem encontrar dentro de si mesmas uma força e determinação que nunca julgaram possuir. Todos aguardam uma equipe de resgate que parece que nunca os achará, e enquanto isso, perguntam-se calados o que aquela ilha tem de especial que encanta a alguns e faz outros morrerem de medo.

Gostei demais da série. Tem um roteiro muito bem amarrado, intrigante e inteligente, e está ocupando na minha preferência o vácuo deixado por ARQUIVOS X. Mas o que mais gostei foi a analogia... sim, encontrei analogia desta série com relação à própria vida.

Muitas vezes estamos voando tranqüilamente em nossas vidas quando algo horrível e que sabemos que muitos não encarariam acontece conosco, e sobrevivemos a isso mesmo sem entender o motivo. As vezes caímos em ilhas (situações) que são completamente desconhecidas, e perante isso alguns demonstram pânico, outros medo, e alguns a encaram com uma coragem e força que julgavam não possuir. Coisas insanas e estranhas acontecem, e ficamos esperando que alguém apareça para nos salvar, mas por fim somos capazes de entender que existe um motivo para que estas coisas aconteçam conosco.

Existe sim um motivo para que tenhamos que lutar, do por que passamos por problemas, muitas vezes sérios o bastante para acreditarmos que não tem saída para ele: Deus.

Deus permite que passemos por algumas coisas muitas vezes não para nos provar, como muitos gostam de pensar. Tão pouco por que goste de nos ver sofrendo. Ele faz isso por amor. Por que a luta e a dificuldade nos fortalecem e nos ensinam muitas coisas! Nos ensinam a sermos perseverantes em alguns casos, ou fortes, ou ainda, a sermos humildes, a nos quebrantarmos. Nos ensina a pedirmos ajuda, a derrubarmos barreiras que nós mesmos colocamos em nossos corações e vidas, a compreendermos o que não compreendíamos: que dependemos uns dos outros, que sozinhos não somos nada, e que Deus nos ama e está ao nosso lado. O que ele ensina a cada um é pessoal, pois cada pessoa é diferente e cada pessoa precisa aprender algo em específico.

Não estamos perdidos como pensamos que estamos. Se conseguirmos olhar em um patamar um pouco acima de nossos problemas, de nossas lágrimas e nossas dores, aprenderemos a confiar em Jesus e assim deixaremos de sermos perdidos para sermos salvos de fato.

6 de maio de 2005

INTERPRETANDO KING-KONG


Eu nunca gostei da história do King Kong. A achava muito chata e descabida, e sinceramente não estava com a mínima vontade de ver esta nova versão que aquele "hobbit safado" do Peter Jackson fez. Mesmo eu sabendo que tecnicamente o filme não ficaria abaixo de uma classificação similar à perfeita.

A questão é que eu nunca havia entendido o verdadeiro significado da história do King Kong. Eu não entendia que King Kong não é para ser apreciado... mas sim interpretado. É uma história inteligente e poética que eu, por falta de sensibilidade e até mesmo inteligência, não entendia. Era como alguém que, ao ver um quadro, olhava só o desenho, e não a poesia e o complexo significado das linhas, cores e movimentos.

Mais do que entender, eu agora me identifico totalmente com King Kong. Não vi o novo filme ainda (nem tem como, não estreou aqui ainda), mas eu parei para refletir sobre a história e agora entendi o que ela de fato deseja transmitir.

Agora tenho certeza de que vou assistir essa nova versão e que ela provavelmente vai me agradar mais do que NARNIA. Não que NARNIA seja ruim, mas é que eu já li os livros e sei que adaptações pra ao cinema são complicadas e nunca agradam 100%.

Já King Kong não... é um ícone 100% cinematográfico que agora eu entendo que realmente merecia uma adaptação melhor do que aquela pífia feita nos anos 80.

Eu mesmo me estranho ao afirmar que me identifico demais com um gorila gigante de mais de 10 metros de altura. Mas se você não se lembra da história, assista ao filme tentando ver mais do que as cenas de computação gráfica e os efeitos especiais. Veja o filme enxergando através da interpretação dos atores e da complexidade dos cenários.

Olhe para o coração da história e você vai entender o que eu quero dizer quando digo que sou mais parecido com King Kong do que eu jamais supus. Por que King Kong não é um filme. King Kong é uma metáfora sobre a própria alma humana, e nisso reside toda a beleza que vejo agora nessa história.

5 de maio de 2005

MENOS 10

Dia memorável, dia e conquista! Sim! Medi minha massa (vulgo: me pesei) após o almoço e fico feliz em registrar que constatei que atingi o décimo quilo perdido nestes quase 3 meses de tratamento! Benditos Femproporex, Cáscara Sagrada e Glucomannam! E bendito seja Deus, que me proporcionou força de vontade e meios de conseguir isso!

2 de maio de 2005

CASAMENTO

Chegando o meio do ano (estamos em Maio) as espectativas vão ficando maiores. Em setembro termino de pagar a faculdade e mais algumas dívidas, e terei meios de começar enfim a juntar dinheiro para casar, se Deus quiser.

Acho que o tempo que eu e a Cris esperamos foi, de fato, planejado por Deus para que pudesse-mos amadurecer nosso relacionamento, nos conhecer, nos aceitar mais e, assim, termos um casamento melhor. Hoje sabemos mais aonde vamos nos meter quando nos casarmos.

Eu tinha a idéia errada de que quanto mais tempo se passasse namorando, mais estável seria o casamento, pois afinal, no namoro passamos por muitas dificuldades, por muitas provações, e mostramos um ao outro do que éramos feitos, nossas qualidades e defeitos. Pensava que desta forma estaríamos construindo um alicerce forte para a nossa vida em conjunto. Mas eu estava enganado. O tempo tem sua importância, mas não é fundamental.

Conheci casais que namoraram pouco mais de um ano antes de se casar e que se separaram pouco tempo depois, assim como conheci casai que namoraram apenas alguns meses antes de se casar e que estão juntos a mais de 30 anos (meus pais, por exemplo, mesmo aos trancos e barrancos). E já vi casais que namoraram anos a fio, passaram por muitas coisas e, após se casarem e ficarem juntos por pouco tempo, se separaram. E também tem aqueles casais que namoram anos a fio e este namoro gera um relacionamento tão forte que após o casamento eles se amam mais ainda e ficam juntos até a morte.

Qual o parâmetro então? Como saber se o meu casamento vai dar certo?

Acreditando nele, e acreditando em Jesus. Não se pode entrar em um casamento pensando em separação. Isso deve ser completamente desconsiderado, e deve-se estar disposto a uma vida difícil (sim, eu sei que vai ser difícil conviver com a Cris e ela sabe que vai ser difícil conviver comigo), mas ao mesmo tempo deve-se estar disposto a aceitar isso em nome dos bons momentos que com certeza vamos ter. Entender que as dores virão, que haverão horas que não vamos querer olhar um para a cara do outro, mas que faremos as pazes, que temos o mesmo objetivo.

Compreensão mútua, um suportando o outro (não no sentido de aturar mas sim no de ajudar), saber quando ser submisso, quando se impor, e acima de tudo, SABER CONVERSAR SOBRE TUDO ( e este tudo varia desde mágoas e raiva até orçamento e decisões do que fazer em situações de impasse).

Maturidade... sem maturidade para conversar, de ambos os lados (por que isso não pode ser unilateral se não desanda) o casamento não vai dar certo. E de onde vem esta maturidade? Vem do alvo mestre que ambos teremos que ter. E qual é este alvo? Criarmos uma familia de verdade para a alegria de Jesus, para a glória de Deus. Sermos felizes juntos, acima das dificuldades, e contar com ma graça de Deus sob nossas vidas e sob o nosso casamento.

Tenho medo, é claro. Afinal não sei cuidar sequer de mim mesmo direito, quanto mais de uma familia... mas este é o destino a que Deus definiu ao homem. O peso desta responsabilidade eu terei que carregar. Ainda bem que com a ajuda da Cris, é verdade, mas ainda assim a maior parte desse peso será meu. Mas o medo será superado, e tenho certeza de que, no tempo de Deus, eu e a Cris nos casaremos, não para nos separarmos diante de dificuldades e problemas, mas sim para que possamos enfrenta-los juntos, por mais difícil que isso seja. Nos casaremos para que, com Deus, sejamos felizes mesmo em meio a adversidades.