LUTE

Combata o bom combate da fé. Tome posse da vida eterna, para a qual você foi chamado e fez a boa confissão na presença de muitas testemunhas - 1 Timóteo 6:12

SE DEIXE TRANSFORMAR

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus - Romanos 12:2

ACEITE O SACRIFÍCIO

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna - João 3:16

VÁ NA CONTRA-MÃO

Converta-se cada um do seu caminho mau e de suas más obras, e vocês permanecerão na terra que o Senhor deu a vocês e aos seus antepassados para sempre. Não sigam outros deuses para prestar-lhes culto e adorá-los; não provoquem a minha ira com ídolos feitos por vocês. E eu não trarei desgraça sobre vocês - Jeremias 25:5-6

REFLITA A LUZ DE JESUS

Pois Deus que disse: "Das trevas resplandeça a luz", ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo - 2 Coríntios 4:6

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16 de fevereiro de 2004

SAMURAIS DE DEUS

A algumas semanas vi o filme "O Ultimo Samurai", com Tom Cruise, e posso dizer que é um dos melhores, se não o melhor filme da temporada. Sou aficionado pela história japonesa a alguns anos (devido ao meu amor pelo anime e manga), e gostei muito do que vi no filme: um respeito muito grande à como as coisas de fato eram naqueles anos turbulentos do período pós restauração Meiji.

No filme vi algumas coisas com as quais tracei um paralelo na vida cristã. A história fala sobre o capitão do exército norte americano Nathan Algrey, capturado pelos samurais (que admiraram sua bravura e batalha e o pouparam da morte), que carrega um sentimento de culpa e remorso tremendos em seu coração, devido ao que fez no passado. Era um homem sem honra. Afundava-se na bebida para esquecer dos horrores que fez contra nações indígenas nos EUA, e uma vez capturado pelos samurais se viu obrigado a encarar a realidade e enfrentar seu passado. Da mesma forma que o ser humano tem que encarar seus pecados e reconhecê-los para se arrepender dos mesmos e pedir perdão à Deus, alcançando assim perdão real.

O capitão passa então por um longo processo de redenção, que inclui muitos estágios, todos eles envolvendo, de alguma forma, a sua humilhação e conseqüentemente o aprendizado da humildade e do reconhecimento de suas falhas (assim como a descoberta de que ele tem que fazer algo para mudar sua vida, que tem que tomar uma atitude para restabelecer sua honra, o que seria o mesmo que restabelecer nossa comunhão com Deus através do nosso arrependimento e entrega de vida à Jesus Cristo). Ele teve que mudar, tomando uma decisão, e foi fiel à ela até o fim, assim como nós devemos ser fiéis à nossa fé em Cristo até o fim, não importa o que aconteça nem o que nos digam.

Nesta jornada de redenção, o capitão deve tomar algumas atitudes que todo aquele que diz acreditar no Senhor e de fato crê também deveria tomar. A mais marcante delas, ao meu entender, é sem dúvida nenhuma a perseverança. O capitão parece ser um homem feito de terra e ferro. Nada é capaz de pará-lo, ele não se intimida com nada, nem mesmo com o perigo da morte (assim como os crentes devem ser em sua fé em Cristo).

Um exemplo mais explicito da perseverança do capitão Nathan no filme foi quando ele estava treinando luta de espada com um garoto. Um dos samurais, que era um dos líderes daqueles guerreiros e que não gostava nada de Nathan, pega então a espada de madeira do garoto, e dá uma surra no capitão, que vai ao chão naquela terra lamacenta, que assim estava devido à forte chuva que caia naquele momento. O samurai lhe dá as costas, achando que ele está derrotado, mas o capitão, mesmo com muita dor, se levanta e se põe em posição de guarda para tentar novamente derrotar seu inimigo. O samurai o derruba de novo... e o capitão se levanta outra vez! Isso acontece umas 4 ou 5 vezes, até que Nathan perde os sentidos. Mas algo estava demonstrado ali: ele não desistia mesmo sabendo que não tinha forças por si mesmo de vencer. E isso fez os samurais o respeitarem cada vez mais.

Sua perseverança era a sua arma, e era também o que lhe dava seu ar heróico. Da mesma forma a perseverança deve ser a marca registrada do crente, que a deve usar como uma arma na boa batalha do Senhor, afinal, como li em um livro certa vez, todo crente nasce com a tarefa de ser um herói, a imagem do maior herói da história humana, que é Jesus.

Assim sendo, devemos ter perseverança na nossa fé e amor por Jesus. Mas assim como Nathan, podemos insistir também em derrotar o inimigo com nossas próprias forças. Se assim fizermos, nosso destino é sempre a lama. Só o Senhor pode derrotar o inimigo,seja nos capacitando por meio de seu amor, seja nos protegendo com seus anjos. Se podemos derrotar o inimigo, não é devido à nossas próprias forças, mas sim graças ao poder supremo de Deus. Nossas batalhas pertencem ao Senhor.

Dentre tantas outras coisas que vi no filme, mais uma me chamou bastante a atenção, que é o fato do líder dos samurais (Katsumoto) falar à Nathan, em certa hora do filme, que a busca pela flor perfeita pode consumir todos os anos de uma vida, mas que ainda assim aquela vida não teria sido desperdiçada. No momento de sua morte, no final do filme, Katsumoto observa uma cerejeira repleta de flores (sakuras), e exclama, em suas ultimas palavras, que todas elas eram perfeitas.

Algumas pessoas podem ter entendido que somente aquelas flores em específico eram perfeitas e que ele teve a felicidade de contemplá-las no instante de sua morte, realizando assim um grande objetivo pessoal em sua vida. Mas pensando de uma forma mais subjetiva, eu entendi aquela cena como uma forte apologia à crítica do conceito humano da perfeição.

Entendi que aquele homem, no momento de sua morte, ao olhar para aquelas flores, percebeu que na verdade não haviam flores imperfeitas. Todas elas eram perfeitas em si mesmas, pois a natureza, criada por Deus, é perfeita. Desta forma, ele ficou muito mais feliz ainda. Assim como aquele homem perseguia a flor perfeita (isso é subjetivo, é uma nuance da filosofia oriental japonesa), nós seguimos a perfeição de várias coisas em nossas vidas. Como ele, devemos perceber que tudo o que acontece na vida daqueles que amam ao Senhor é perfeito. Não existem flores imperfeitas assim como não existem eventos imperfeitos na vida daqueles que amam ao Senhor. Pois a vontade Dele é seguida e tudo o mais que nos acontece é para o nosso bem, mesmo que sejam coisas que não possamos compreender como boas naquele momento.

Os caminhos de Deus podem, muitas vezes, não ser compreendidos pelo homem, mas eles não deixam de ser perfeitos assim mesmo. Da mesma forma foi com esta história, onde acontecem muitas coisas aparentemente ruins com Nathan, mas que no final se mostraram boas, pois sem elas, ele não teria se tornado o homem que se tornou ao final do filme. Ele não teria recobrado a sua honra.

Existem outros pontos em que notei semelhanças com o modo de vida cristão neste filme, como a dependência e amor que eles tinham para com suas espadas (e nós para com a nossa espada, a Bíblia), o treinamento e convívio constante que tinham uns com os outros (para crescermos na fé só a exercitando e convivendo com os irmãos em comunhão) e sua própria força de fé e falta de medo da morte.

Mas isso não está atrelado ao filme apenas, mas sim ao modo de vida dos antigos guerreiros samurai (que infelizmente eram todos budistas ou shintoístas) mas que tinham um conjunto de valores (bushidô) que tinha muitos aspectos semelhantes aos valores cristãos. A começar por seu próprio nome. A palavra "samurai" como já sabia antes e revi no filme, significa "servo" ou "aquele que serve a alguém". Assim como eles, somos servos, não de homens (shoguns e imperadores no caso deles), mas sim de Deus.

Vendo o amor, perseverança, dedicação e desprendimento com que os samurais (não só no filme mas muito mais dentre os verdadeiros e históricos samurais que conhecemos nas páginas da história nipônica), não tenho dúvidas em dizer que quero ser um samurai também. Um samurai cujo senhor amado é Deus, e apenas Deus. Um Senhor por quem não tememos dar a vida, pois ele já a deu para aqueles que em Jesus crêem.

9 de fevereiro de 2004

MAIS UM RELATÓRIO

Sábado retrasado eu assisti ao Ultimo Samurai com minha noiva. Ia escrever um texto bem extenso sobre algumas comparações que eu havia traçado entre o modo de vida que os Samurais levavam e o modo de vida que um cristão deve ter, mas desisti por que o texto estava muito grande, e quem o lesse poderia ficar meio confuso quanto ao que eu de fato queria dizer.

Hoje recomeçam minhas aulas na faculdade. Este ano é, na teoria, o ultimo (aleluia!). Ano que vem terei que fazer mais um semestre para matar uma ultima matéria, mas isso é de menos. Este vai ser um ano desafiador, mas desde agora já o deposito nas mãos do Senhor. Terei muitos desafios e sem Jesus não conseguirei fazer nada. Haverá as matérias comuns, o projeto final (que vai me consumir muito fosfato e neurônios meus e da minha equipe), os trabalhos no fanzine Tupiniquim (nos quais coloco meu coração, pois curto de montão mangá e animê e nunca escondi que sonho em ser roteirista profissional um dia), e os trabalhos na igreja, além do meu próprio serviço. Entende o que eu digo quando afirmo que sem Jesus não dá pra fazer nada? Não dá mesmo...

Ontem fiz a prova da IM@ (segunda fase). Se eu passar e conseguir ser aprovado para trabalhar lá, eu consigo me casar ano que vem! Olhe só que coisa boa! Mas não sei se fui bem nas provas.

Está nas mãos de Deus, dei o meu melhor! Se for da vontade dEle que eu entre, entrarei... gosto do CpqD, e muito! Mas infelizmente preciso de um emprego em que eu ganhe razoavelmente bem para quitar minhas dívidas com a PUCC, terminar minha faculdade e ao mesmo tempo ter a possibilidade de sonhar e efetivar meu casamento com a Cris. Além de tudo, na IM@ é concurso público, e como concursado terei uma certa estabilidade, que é o que preciso para ter segurança de me casar, ter filhos, etc.

Sei que a segurança que temos que ter é Deus. Tenho esta segurança, mas creio que Deus me deu discernimento para saber quando devo casar ou não. Ele me dará subsídios que possibilitem isso de uma forma tranqüila e segura, segurança esta dada por Ele devido ao seu amor por mim e por seu nome, e não obtida por mim.

Quando o resultado sair, com certeza postarei aqui, mas seja lá qual for, o que me importa é que a vontade de Deus seja feita. Ele sabe que quero me casar, que quero realizar uma série de coisas. Está tudo nas mãos dEle. Ele sabe o momento certo, assim como sabe se algo deve ou não acontecer. Casar com a Cris eu tenho certeza que vou. Estou tranqüilo quanto a isso. Resta me saber a data. Por mim, podia ser agora mesmo, mas o tempo de Deus não é necessariamente o tempo dos homens.

Por ultimo, quero declarar que desisti de escrever aquele livro de ficção científica que eu havia falado que estava escrevendo. Na altura da página 60... eu estava preso em uma parte da história em que não encontrava saída, e tinha percebido que este tipo de trama não atrai muitas pessoas no país, mas tudo bem. Desta vez, a história que eu estou começando a escrever tem um conjunto muito bom: estou gostando dela, está divertida e ao meu entender é uma história que o povo gosta de ler. É mais próxima da nossa realidade, tem a ver comigo e vai me dar a oportunidade de conhecer muitos países do mundo, mesmo que através da Internet. Creio que este, desta vez, eu termino. A própria trama me obriga a tal. Está curioso? Espere + ou menos 1 ano para que eu a termine...

1 de fevereiro de 2004

NO MINISTÉRIO DE LOUVOR

Ontem comecei a participar dos ensaios da equipe de louvor de Nova Canaã. Levei meu contra-baixo e meu cubo, e fiquei tocando com fones de ouvido enquanto o Bruno, baixista oficial, ia ensaiando. A idéia é que como eu estudei pouco de música (tive que parar de fazer aulas ano passado por falta de dinheiro, assim como Kung Fu, assim como os planos de casamento), deverei ficar ali, com fones, me aperfeiçoando até que eu esteja com um conhecimento adequado do instrumento e possa louvar à Deus adequadamente com meu instrumento. Isso me deixa muito feliz! Principalmente por que desta forma eu vou me sentir mais seguro. O Rubinho (ministro de música) até brincou sobre minha segurança. Ele disse que, me conhecendo como me conhece, que no máximo em 3 anos eu estou tocando com o pessoal... ^_^ eu ia dizer que ele estava, obviamente exagerando... poderia botar mais uns 2 anos neste prazo!

Ontem, mesmo sendo o primeiro dia, eu gostei muito, mesmo me sentindo um pouco deslocado (o que no final do ensaio desapareceu, graças à Deus)! Das 3 músicas que tocamos havia uma bem fácil que consegui tocar normalmente. Outra era mais ou menos fácil, eu consegui tocar também (mas fora de compasso, sou ruim para marcar ritmo) e a terceira, um sambinha, eu me embaralhei todo... vou ter que trabalhar muito em cima disso para poder tocar adequadamente, mas estou disposto a dar o meu melhor.

Tenho a consciência de que não vou estar ali para aparecer, ou mostrar aos outros que eu sei tocar (seria uma mentira) ou por que eu simplesmente gosto de tocar (o que é verdade). Vou estar ali para louvar à Deus e levar a congregação à uma adoração genuína. Portanto, a responsabilidade é enorme mesmo, tanto para com os irmãos quanto para com Deus.

Com isso, serão 3 trabalhos que terei na igreja este ano: evangelismo, o website da igreja (que eu quero terminar o quanto antes, estou me sentindo mal, como se eu tivesse enrolando muito para fazê-lo) e a equipe de louvor. Espero que isso seja da vontade de Deus, e não só minha. E que Ele me ajude a desempenhar estas atividades adequadamente, não para minha satisfação, mas para a glória e amor Dele.