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24 de junho de 2003

O RETORNO DE JEDI

Faziam mais de duas semanas que eu não ia à igreja. E ontem fui novamente. E o melhor, com um amigo que eu gostaria muito que fosse (o João Paulo) e espero, tenha sido tocado por Deus, de forma que nunca mais queira se distanciar Dele, pelo resto de sua vida.

A algum tempo eu tenho andado deprimido. Parece brincadeira, mas sei que Deus não brinca, então acho que é graça divina mesmo pelo agir de seu santo Espírito. Na sexta feira um antigo companheiro de trabalho meu, o Gil (que foi um dos responsáveis pela minha conversão) me ligou contando que vai casar na semana que vem e que, como havia me dito tempos atrás, queria que eu fosse seu padrinho, o que me deixou muito contente!

No sábado o Christiano, um grande irmão lá da igreja, encontrou-me com minha noiva na Batista Central (a gente estava indo almoçar e ia pegar o carro que estava no estacionamento desta igreja da qual fazíamos parte antes). Ele já havia me escrito em e-mails que estava preocupado comigo por não estar aparecendo na igreja e que eu poderia contar com ele para qualquer coisa, e neste dia, com um ato bem simples (nos levou para almoçar na casa dele) acho que as coisas começaram a melhorar de vez. Sou um carinha complicado, que fica deprimido por coisas bestas, mas que também pode sair da depressão por coisas simples como esta.

Mas o legal é que depois de muitas semanas, estou muito bem com minha noiva. Estamos muito bem juntos, e creio que a partir de agora as coisas deverão ser melhores, com a graça de Deus. Em muitos aspectos a culpa por nossos desentendimentos era minha mesma (não exclusivamente, mas em boa parte), uma vez que minhas atitudes não estavam combinando com aquilo que eu realmente sou: um homem crente. Ainda é complicado para mim pensar como homem e deixar de pensar como adolescente (acho que todo homem passa por este processo e parece que é muito pior do que toda a adolescência junta), mas acho que as pancadas que tenho levado da vida ultimamente tem me feito repensar, se não todas, uma boa parte das minhas atitudes.

E o melhor de tudo, é que pude louvar a Deus novamente após todo este tempo. Para algumas pessoas, passar 3 semanas longe da igreja não é nada, mas para mim pareceu uma eternidade, em que eu fiquei triste e desesperado. "Me perdoa Deus, se na aflição não te procurei". Perdoa-me, Jesus...

Bem, como pode ver, estou mais alegre. Um dos outros fatores para isso foi minha ida, na quinta feira, ao Hopi Hari com meu irmão Leandro, sua namorada, a Ana, meus primos Márcio e Patrícia e meu primo de 2º grau, o Fabio. Infelizmente fiz coisas das quais me arrependo, como falar muitos palavrões, se bem que isso me aliviou um estresse tremendo. Fui a brinquedos muito legais, se bem que alguns me deixaram com um certo pânico (tipo, girando de cabeça pra baixo a mais de 30 metros de altura), mas no geral foi muito bacana. Olha uma foto ai da gente na montanha russa:







Bem, agora tenho que enfrentar alguns problemas sérios em minha vida, mas com minha fé focada em Jesus, sempre. Estava meio perdido nos dias passados, ou seja, estava exatamente como o inimigo deseja. Agora posso ver com mais clareza o campo de batalha, sabendo que estou do lado vitorioso, do lado de Jesus. As principais dificuldades que estarei enfrentando nos próximos meses (e conto com suas orações) são:

- Me tornar uma pessoa mais pró-ativa;
- Conseguir um emprego fixo de salário compatível;
- Resolver meus problemas financeiros na faculdade para prosseguir com meus estudos;
- Perder 15Kg de peso de forma saudável

O lance do emprego e da faculdade estão intimamente ligados. Se arrumar um bom emprego de novo poderei resolver meu problema com a faculdade e continuar a estudar. Já os 15Kg são para minha saúde. Estou com um problema nas pernas e tenho quase certeza que é devido a excesso de peso. Tenho tentado "segurar a boca" mas sou muito ansioso e não consigo, e talvez tenha que ir a um endocrinologista, que vai querer que eu faça uma dieta. Antes que isto ocorra quero tentar perder peso por mim mesmo, afinal estou só 15Kg acima do meu peso ideal e não é impossível perder isso sem ajuda de médicos.

Já a questão de ser mais pró-ativo foi minha noiva que me falou, e pareceu um punhal entrando no meu coração, por que é verdade. Acho que não consegui um emprego realmente bom por não ser pró-ativo. Não me considero folgado, pelo contrário, acho que trabalho bastante. Mas não consigo "arrumar coisas para fazer" no ambiente de trabalho que não sejam pessoais (como escrever, por exemplo).

Profissionalmente falando, me considero um ótimo soldado. Quando tenho uma ordem, faço de tudo para cumpri-la da melhor maneira possível, mas se não me derem ordens, não consigo arrumar "uma missão paralela". Pode ser um pouco de falta de criatividade neste campo, mas a questão é que nunca fui estimulado para tal. Sempre trabalhei com suporte, e suporte é "aquela água": a gente não precisa inventar trabalho, temos apenas que esperá-lo aparecer para resolvê-lo, e pronto.

É claro que minha noiva me disse para ser pró-ativo em outros campos da minha vida, mas é que este foi o que mais me tocou. Tenho que ser pró-ativo no meu relacionamento com ela, com meus amigos e com Jesus também, mas preciso ser pró-ativo na minha vida profissional... ou seja, em todas as áreas da minha vida!

Bem, assim como Luke se tornou um Jedi forte na Força, eu quero me tornar um Crente forte em Jesus Cristo.

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